A cidade e a região estão tingidas de dor e ungidas de perturbação. Várias pessoas têm colocado termo à vida. Porquê?
Preocupamo-nos com o que vai acontecendo aos outros. E inquietamo-nos com que nos possa acontecer a nós.
A recorrência insistente de situações-limite, que atiram não poucos para o altar da dor e para o patíbulo do desespero, causa um caudaloso fluxo de perplexidade.
Porquê? É o que mais se pergunta.
As respostas é que teimam em não vir.
Não se encontram justificações. Nem se lobrigam explicações.
Augusto Cury costuma falar do fenómeno RAM.
Trata-se do Registo Automático da Memória.
Tudo o que acontece no exterior aloja-se no interior, inscreve-se na alma.
Tudo isso determina o nosso comportameto e vai configurando a nossa identidade.
O positivo constrói-nos. O negativo vai-nos corroendo, destruindo. Pode haver um limite.
Hoje em dia, todos temos a alma ferida.
Quando nos espantamos com determinadas situações, temos noção de que o perigo não anda longe.
Apesar de tudo, é possível vencer. Há uma energia que nos invade. A energia da paz, acompanhada da vitamina da esperança.
Deus está com todos os que a perderam: a esperança.
Ele ajuda-nos a reencontrá-la.