O projecto da filosofia (e o desígnio da vida humana) é o oráculo de Delfos acolhido por Sócrates: «Conhece-te a ti mesmo».
Andamos uma vida à procura de uma resposta que, minimamente, nos preencha e satisfaça. Será possível?
Nietzsche sentenciou que «o Homem é o ser mais distante de si mesmo». E, mais moderadamente, Hannah Arendt não deixa de confidenciar que «ninguém pode conhecer-se a si próprio, uma vez que ninguém aparece a si próprio do mesmo modo que aparece diante dos outros».
Tem razão o Salmista. Só na luz de Deus encontramos a nossa luz (Sal 35, 10).
O Vaticano II, no nº 22 da Gaudium et Spes, apresenta-nos a chave do autoconhecimento: «Cristo, o Verbo Encarnado, revela o Homem ao Homem».
Em Cristo, nós!