Que fique bem claro: a unidade é um valor inestimável e um bem altíssimo. Mas não pode ser obtida a qualquer preço.
A unidade não há-de, por exemplo, ser alcançada à custa da verdade ou em prejuízo das convicções.
Já S. Paulo avisava que «nada podemos contra a verdade, mas só a favor da verdade»(2 Cor 3, 18).
Paulo VI reconhecia que um dos grandes problemas do nosso tempo era a falta de convicções. E João Paulo II, no início deste milénio, chamava a atenção para a associação entre o «minimalismo ético» e a «religiosidade superficial».
É que, frequentemente, para salvaguardarmos uma caricatura de unidade deixamos de afirmar e de viver aquilo que é verdadeiramente importante, perene e definitivo.