O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quarta-feira, 21 de Abril de 2010

Jesus nunca vacilou mesmo no limite da Sua reputação e da Sua coerência.

 

Ele, que tanto rezou pela unidade da Igreja, não teve medo de vaticinar divisões. Ou seja, a unidade só faz sentido se for assente n’Ele. Mais vale, portanto, a divisão por causa d’Ele do que a unidade sem Ele ou contra Ele.

 

Para nossa surpresa (e quase para nosso escândalo), Ele chega a dizer que não veio trazer a paz, mas a separação (cf. Lc 12, 51-53).

 

Christian Duquoc, num registo igualmente provocatório, assinala que «a divisão não se opõe, inevitavelmente, à comunhão».

 

Às vezes, o que nos parece comunhão pode não passar de um minimalismo agregador de interesses que, no limite, conflituam com a verdade.

publicado por Theosfera às 10:18

De Mª Amélia a 22 de Abril de 2010 às 23:55
Muito obrigada, querido irmão pela sua amabilidade e respeito! Realmente, a educação cabe em todo o lugar e o amor pelo próximo, tb!
Se existe algo que sempre me preocupou foi a Salvação de todos...pois acredite que, (parafraseando alguém...) "a minha maior tentação é o silêncio"

Então peço, apenas que tente ler o seguinte artigo:
http://www.veritatis.com.br/apologetica/solascriptura/518-a-necessidade-do-magisterio-e-da-tradicao-da-igreja

Reitero os meus agradecimentos!
Cordialmente, em Cristo!
Mª Amélia

De António a 23 de Abril de 2010 às 13:35
Estimada Maria Amélia:

Sei que é uma pessoa de Bem. E muito grato pela gentil referência apologética que me sugeriu e que, com o maior interesse li. Mas mantenho firme as minhas convicções. O Deus em que acredito não condena nenhum dos Seus filhos a um Inferno eterno.Peço-lhe também que faça este exercício simples: pense na pessoa mais bondosa que conhece. Depois imagine Deus como o Ser Mais Infinitamente Bondoso de todos nós. Depois pergunte-se se esse Deus seria capaz de permitir que algum dos Seus filhos se auto condenasse por toda a Eternidade a um braseiro físico de chamas ardentes. Se achar que seria, não temos a mesma concepção de Deus.E nenhuma apologética contrariaria o Deus que me fala ao coração.abraço amigo.

De Mª Amélia a 23 de Abril de 2010 às 15:00
Meu muito querido irmão!
Por saber que o António, tb é uma pessoa de bem e que toma a sério o Evangelho é que eu, ainda lhe respondo o que não costumo fazer, com toda a gente...porque muitas vezes...sabemos que não adianta falar para "surdos"

Nem preciso de fazer esse exercício...basta pensar no meu filho e ter a certeza de que sempre o perdoaria...fosse qual fosse o seu suposto "pecado", mesmo respeitando as suas opções...Eu faria tudo, o que estivesse ao meu alcance para o salvar, nem que, para isso eu tivesse que dar a minha vida...

Agora imagine, tb que um filho seu tomasse a liberdade de se auto condenar de fazer algo muito grave a, menos que o atasse com uma corda e que o impedisse de o fazer! Provavelmente iria chorar com grande amargura mas teria de o deixar livre...

Lógico que Deus é imensamente superior a nós, em tudo: Sabedoria, Bondade, Amor, Verdade, Omnipotência, Misericórdia...! É aqui que reside a minha enorme Esperança...pois sei que lá no fundo da minha alma limitada, sempre esteve presente uma chama que vai crescendo e me diz que, no final...todos se salvarão!

Com as nossas orações e, pela Infinita Misericórdia do Senhor, chamar-nos-á, a todos como fez com Saulo...nem que, para isso tenhamos que "cair do cavalo"

Acredito, sim que, a Deus tudo é possível...muito embora o próprio Jesus tenha dito, no Evangelho, aos fariseus que, os pecados contra o Espírito Santo não terão perdão!

Então...é preferível dizer a toda a gente que é melhor prevenir que remediar...e não fazer pouco caso da nossa alma...Porque quem não vai a Jesus por amor terá de ir por temor! Claro que, ao evangelizar precisamos de mostrar que sempre é muito melhor, o amor incondicional!

Agora eu faço uma pergunta? E para quem não quiser acreditar?!...

Não é fácil reflectir sobre estes assuntos...Oremos por todos nós, pecadores!...

Cordialmente, em Cristo!
Mª Amélia!

De António a 23 de Abril de 2010 às 17:43
Estimada Maria Amélia

Também sei que jamais iremos estar de acordo quanto à nossa divergência teológica, mas nunca considero que conversar com alguém fraternalmente seja tempo perdido. A conversa fraternal tem sempre um ganho: o da própria Fraternidade. " Surdos" somos todos, que ainda somos imperfeitos. Ninguém se pode arrogar ter a Verdade Absoluta. Porque só Deus é a Verdade Absoluta. Jesus falava por metáforas, algumas delas destacaram - se pela veemência do seu discurso. A minha querida e bondosa mulher, que é ateia, confessou-se me cristã, porque, embora não reconhecendo a Divindade de Cristo, reconhece a grandeza ética da Sua Doutrina. E, às vezes, dizia-me: " acho que aqui Cristo foi muito duro..."( eu olhava para ela, não dizia nada, mas , lá no fundo, concordava: “ também acho”). Referia-se a minha querida mulher a certas passagens do Evangelho onde a contundência de Cristo é evidente. Mas Jesus também era plenamente humano e certamente teria o Seu próprio temperamento. Cristo foi o Homem que apregoou o eterno perdão, como sabe. Quantas vezes devemos, perdoar, aí umas 7 ou 70X7 ? Se eu tomasse à letra certas passagens do Novo Testamento, em que essa contundência aparece transcrita, não reconheceria a Divindade de Cristo. Conhece certamente aquela passagem em que Ele foi severíssimo contra quem abusasse de crianças. " Que mais valeria que lhes pusessem uma mó de moinho ao pescoço e os deitassem ao fundo do mar". Agora, diga-me: que se deve fazer aos padres abusadores sexuais ? Colocar-lhes múltiplas pedras ao pescoço e deitá-los ao fundo do mar ou perdoar-lhes?...


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