O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 13 de Abril de 2010

Quem ouviu a primeira leitura da Missa de hoje parecia ouvir um decalque de certas vulgatas marxistas.

 

Não nego que Marx foi alguém que se preocupou com a humanidade. O problema esteve nos métodos e em alguns pressupostos.

 

Mas a célebre máxima marxiana de cada um segundo a sua capacidade, a cada um segundo a sua necessidade parece transcrita no livro dos Actos dos Apóstolos: «Distribuía-se a cada um conforme a sua necessidade».

 

Os cristãos da primeira hora não chamavam seu ao que lhes pertencia. Tinham tudo em comum. Eram um só coração e uma só alma.

 

Não será que Karl Marx propugnou o que, no seu tempo, era pouco visível nos cristãos?

publicado por Theosfera às 19:27

De António a 13 de Abril de 2010 às 20:22
"De cada um segundo a sua capacidade, a cada um segundo a sua necessidade" é perfeitamente cristão. A análise económica de " O Capital" parece-me cientificamente comprovada pelo descalabro económico a que a ganância capitalista financeira nos conduziu.Aqui subscrevo Karl Marx. No demais, da teoria e prática marxista-leninista, não.Mas não vejo como seja possível caminharmos para sociedades assentes em princípios cristãos sem mais cooperação e partilha, sem menos egoísmo,sem mais propriedade social e cooperativa.Os Essénios não conheciam propriedade privada.As ordens monásticas também não. Cristo e os Apóstolos viviam igualmente da partilha equitativa dos bens. Nenhum deles morreu com os bolsos cheios de dinheiro,mas com os corações repletos de Humanidade.O pior que pode acontecer ao Cristianismo é ficar retido de concepções ideológicas egoístas...


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