Quem ouviu a primeira leitura da Missa de hoje parecia ouvir um decalque de certas vulgatas marxistas.
Não nego que Marx foi alguém que se preocupou com a humanidade. O problema esteve nos métodos e em alguns pressupostos.
Mas a célebre máxima marxiana de cada um segundo a sua capacidade, a cada um segundo a sua necessidade parece transcrita no livro dos Actos dos Apóstolos: «Distribuía-se a cada um conforme a sua necessidade».
Os cristãos da primeira hora não chamavam seu ao que lhes pertencia. Tinham tudo em comum. Eram um só coração e uma só alma.
Não será que Karl Marx propugnou o que, no seu tempo, era pouco visível nos cristãos?