Nada na fé é linear. Tudo na fé é envolvente.
A Escritura associa, por vezes, o ver e o acreditar.
A Carta aos Hebreus assinala que a fé é a demonstração das coisas que não se vêem.
Entretanto, o Evangelho diz que João viu e acreditou. Parece que acreditou porque viu.
O mesmo texto acrescenta que Tomé acreditou porque viu.
Só que, logo a seguir, Jesus declara felizes os que acreditam sem terem visto.
Em que ficamos?
A fé é um ver sem ver, é o desejo de ver.
O essencial é invisível aos olhos. Só é captado pelos olhos da fé, cinzelada pelo amor.
Não acreditamos porque vemos. Conseguimos ver quando acreditamos.
Esta é a chave.
Nem sempre acreditamos no que vemos. Mas conseguimos ver sempre que acreditamos.
Por conseguinte, é preciso acreditar. Acima de tudo. E cada vez mais!