E, de repente, os meus olhos tropeçaram no título. Uma palavra apenas: deslaçamento.
E, por instantes, fiquei a pensar.
A crónica de José Pacheco Pereira até era interessante, mas, hoje, bastou-me o título.
O deslaçamento é, sem dúvida, o grande mal dos tempos que correm.
Sto. Hilário dizia que o Espírito Santo é o laço que une o Pai e o Filho.
Faltam laços hoje. Andamos todos deslaçados.
Este é o problema estrutural da humanidade e das instituições.
Pior que o relativismo é a debilidade da relação. Tudo estriba na falta de laços.
Invocamos, por vezes, os laços entre os membros de um grupo e esquecemos os laços que nos vinculam à enorme família humana.
A Igreja tem, neste capítulo, responsabilidades acrescidas.
É preciso restaurar os laços. É urgente acolher os clamores.
É decisivo descer as escadas e andar pelas ruas.
Há tantos laços à nossa espera.