Não recuou no caminho. Não vacilou perante as ameaças. Não abdicou de lutar. Não deixou de perseverar.
Foi incompreendido. Foi incomodado. Foi atacado. E foi morto, liquidado.
Faz hoje, 4 de Abril, 42 anos que Martin Luther King tombou sob o crivo impiedoso de balas assassinas.
Mas também a sua foi uma morte morticida.
Não sei porquê, mas nos últimos tempos tenho-me lembrado muito dele.
Precisamos, urgentemente, de homens como Luther King. Que não tenham medo em tocar nas feridas. Que não usem (nem abusem) de eufemismos. Que sejam íntegros e verticais.
Há mortes que sabem a vida. A vida nova. A vida outra. A vida pura. A vida refrescante.
Quem morre assim morrerá?