Nos últimos dias, não se fala de outra coisa nesta (habitualmente) pacata cidade de Lamego.
Um jovem de nome Artur perdeu a vida num passeio de finalistas.
Muita gente tem vindo ter comigo, incluindo alguns pais que também tinham os filhos nessa viagem.
Que dizer?
Não digo nada.
Rezo e partilho a dor.
Há momentos em que as palavras soam a puro fraseado sem substância.
As palavras existem para dizer a vida, não a morte.
A única palavra é a palavra da presença. De uma presença humilde, orante, fraterna e solidária.
Os meus sentidos pêsames aos pais, irmãos e amigos do Artur.
O céu parece ter pressa em receber os bons...