Os despedimentos sobem. O desemprego aumenta. O défice não desce.
Como se responde a esta situação?
Mário Ramires resume tudo numa afirmação: o poder ilude, a oposição desilude.
Numa altura destas, precisávamos mais de transformação do que de gestão.
Mas quem está em condições de transformar?
Os cidadãos assumem que não podem.
O governo alega que não consegue.
Tudo indica que teremos um governo um pouco mais suave, quiçá menos determinado, acima de tudo para gerir a conjuntura.
E a transformação da realidade ficará para mais tarde. Para nunca?
Se as coisas não piorarem já não será mau, tenderemos a dizer.
A nossa auto-estima contenta-se com pouco.
Que, ao menos, não se calem as vozes proféticas.
A Igreja, neste particular, pode fazer mais. E deve fazer melhor.