O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Domingo, 07 de Março de 2010

Acerca de Deus, o primeiro (e fundamental) trabalho é desconstruir.

 

As ideias que temos acerca d'Ele pouco (ou nada) correspondem a Ele.

 

Aliás, João já nos previne no prólogo do Evangelho que escreveu: «A Deus ninguém jamais O viu; o Filho único, que estava no seio do Pai, é que no-Lo deu a conhecer».

 

Muitas vezes, pensamos num Deus castigador, num Deus vingativo, num Deus cruel. Era o que corria no tempo de Jesus. O Evangelho deste Domingo dá-nos conta disso.

 

Os que são perseguidos e mortos estão a receber castigo? Por amor de Deus! 

 

Deus não está com os que oprimem, mas com os oprimidos.

 

A adversidade não é castigo; é oportunidade.

 

Deus, aquele que é e aquele que está, é a chama de que nos fala o livro do Êxodo: arde, mas não queima; ilumina, mas não extingue.

 

É Deus que toma a iniciativa. É Ele que nos chama. É Ele que nos ama.

 

Já reparamos no mal que, em nome de Deus, podemos fazer a Deus?

 

Deixemos que Deus seja Deus. E Deus é amor. Só. E sempre! 

publicado por Theosfera às 16:00

De Nova Evangelização Católica a 8 de Março de 2010 às 05:02
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Reverendo Senhor Padre João António Teixeira

(Terceira e última Parte)

15 - Sim, diz V. Rev.ª muitíssimo bem: «Deus não está com os que oprimem, mas com os oprimidos», e... «a adversidade não é castigo; é oportunidade»...
Mas... quem diz o contrário?
Certamente não são os bons e fiéis católicos, de contrário deixá-lo-iam de ser, logicamente.
Eu, pelo menos, penso exactamente assim, como V. Rev.ª aqui diz, aliás baseado nas Bem-aventuranças, nas parábolas do Rico Avarento, do Filho Pródigo, etc.

16 - E mais: Por pensar exactamente assim, ou aproximadamente, é que eu acredito, piamente, que os pobres e o marginalizados da sociedade, assim como os doentes e deficientes, etc, são os maiores 'felizardos' deste mundo, pois já têm, se quiserem e fizerem por isso, a Reino do Céu, a Vida Eterna, quase garantido/a, tal como prometeu o próprio Senhor Jesus...

17 - Como sendo assim, porquê, então, tanta preocupação, tanto esforço, tanta ansiedade, tanta obsessão, com os pobres e doentes de bens materiais e corporais, pessoais e sociais, sendo que a maior riqueza é, efectivamente, a saúde moral e espiritual; ao ponto de se preocuparem muitíssimo mais com aquela, em detrimento desta; ao ponto de porem sempre, ou quase sempre, o próprio Deus em último lugar, ou ignorá-Lo completamente, sob o falso ou metafórico pretexto de Deus se encontrar, sempre e indistintamente, em tais necessitados de bens materiais ou físicos, mesmo que eles vivam em pecado mortal, hostilizando e desprezando o mesmo Deus; ao ponto de desprezarem ou discriminarem a Salvação eterna dos ricos e remediados economicamente, como se estes fossem os párias de Deus, ou como se Ele fizesse acepção de pessoas?!

18 - Sinceramente, não compreendo o verdadeiro motivo de procedimento tão insólito e estrambótico (pelo menos), na medida em que isso me parece um grande paradoxo, um autêntico sofisma, quando não mesmo refinada hipocrisia, à revelia da verdadeira e santa Doutrina Cristã, ou seja, da própria Palavra de Deus... !?

19 - De facto, «é Deus que toma a iniciativa. É Ele que nos chama. É Ele que nos ama»...
De acordo. Mas... e se o homem pecador faz orelhas moucas, vista cega, coração duro... como trágica e geralmente acontece, valendo-se do seu 'livre-arbítrio' (neste caso da sua infame e perversa liberdade!), então, em que ficamos?
Deus, porque deveria ser "apenas Misericórdia - SÓ AMOR! - e jamais Justiça" (embora todos nós sejamos exactamente o contrário disso!), já tem, mesmo assim ou só por isso, de salvar eternamente também essas pessoas traiçoeiras, ingratas e renegadas (sem qualquer tipo de arrependimento!), concedendo-lhes o mesmo eterno Galardão, apenas próprio dos justos e dos santos que, estes sim, tanto se esforçaram por merecê-lo, tantas vezes à custa da própria vida?!

20 - «Já reparámos no mal que, em nome de Deus, podemos fazer a Deus? - interpela, justamente, o senhor Padre João.
E eu respondo com outra pergunta, ainda talvez mais drástica e terrível que a anterior:
- Já reparámos no mal que, em nome de Deus, podemos fazer ao Próximo, mormente no sentido de contribuirmos, advertidamente, para a sua eterna condenação, no Inferno eterno, tal como nos ensinam as Sagradas Escrituras, tal como revelou o próprio Filho de Deus, dezenas de vezes, e tal como ensina e sempre ensinará a Santa Madre Igreja?


V/. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
R/. Para sempre seja louvado e Sua Mãe Maria Santíssima!

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José Mariano - N. E. C.
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