O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Domingo, 07 de Março de 2010

Acerca de Deus, o primeiro (e fundamental) trabalho é desconstruir.

 

As ideias que temos acerca d'Ele pouco (ou nada) correspondem a Ele.

 

Aliás, João já nos previne no prólogo do Evangelho que escreveu: «A Deus ninguém jamais O viu; o Filho único, que estava no seio do Pai, é que no-Lo deu a conhecer».

 

Muitas vezes, pensamos num Deus castigador, num Deus vingativo, num Deus cruel. Era o que corria no tempo de Jesus. O Evangelho deste Domingo dá-nos conta disso.

 

Os que são perseguidos e mortos estão a receber castigo? Por amor de Deus! 

 

Deus não está com os que oprimem, mas com os oprimidos.

 

A adversidade não é castigo; é oportunidade.

 

Deus, aquele que é e aquele que está, é a chama de que nos fala o livro do Êxodo: arde, mas não queima; ilumina, mas não extingue.

 

É Deus que toma a iniciativa. É Ele que nos chama. É Ele que nos ama.

 

Já reparamos no mal que, em nome de Deus, podemos fazer a Deus?

 

Deixemos que Deus seja Deus. E Deus é amor. Só. E sempre! 

publicado por Theosfera às 16:00

De Nova Evangelização Católica a 8 de Março de 2010 às 04:54
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Reverendo Senhor Padre João António Teixeira


(Segunda Parte)

8 - «O Evangelho deste Domingo dá-nos conta disso»?
Exactamente em quê, e porquê? Podia elucidar-me devidamente?
E o que tem a ver, porventura, o infeliz facto dos 'dissidentes' julgarem que os fiéis (ou ortodoxos) católicos pensem assim (salvo raras e infelizes excepções), com o facto dos mesmos bons e fiéis católicos pensarem correcta e piamente, em conformidade com a actual Doutrina do Magistério, ou seja, pensarem realmente, tal como eu mesmo (embora infelizmente tenha outros defeitos) num Deus infinitamente Misericordioso, mas concomitantemente, em perfeito equilíbrio e harmonia, Sabedoria e Santidade, num Deus igualmente, infinitamente, Justo, Justíssimo?

9 - Não é Deus, como aliás, no início da sua mensagem em questão, dá a entender (embora dum modo, quanto a mim, algo complexo, confuso ou metafórico), um Ser quase totalmente Insondável, embora de imensa Sabedoria, Poder e Majestade, assim como de imensa e perfeita Justiça, Clemência e Bondade, para além de total e absoluta Santidade?
Em Deus, não caberão, homogénea e conjuntamente, todos esses (e muitos mais!) sagrados Atributos, aliás todos eles por Ele mesmo revelados?!

10 - Se sim, por que será que Deus deveria ser, apenas, SÓ AMOR (e nada mais!), por mais rica e preciosa que seja a infinita, mas não única, Misericórdia Divina?
Não seria isso praticamente o mesmo que reduzir, abusiva e temerariamente, miserável e mesquinhamente - e talvez ainda sacrilegamente! - a imensidão e infinitude do nosso Criador e Senhor, Redentor e Salvador?

11 - Por que é que V. Rev.ª se deixa influenciar tanto, aparente ou realmente, por mentes algo insanas ou ateístas, negativas ou anticlericais, falaciosas ou anticatólicas, perversas ou anticristãs?!
Assim como por filosofias e teologias dissidentes, modernistas, rebeldes, heréticas?!
Assim como por autores e pensadores ateus, agnósticos, pagãos, progressistas, anticlericais
reformistas, relativistas, tantas vezes tendenciosos e levianos, materialistas e perversos?
Porquê cita muitíssimo mais autores ateus e agnósticos, do que católicos e santos?

12 - Será porque o senhor Padre acha que não temos ainda Santos e Heróis, Místicos e Mártires - pelo menos entre a miríade de tantos beatificados e os canonizados! -, em número suficiente, a fim de podermos honrá-los e imitá-los, pedindo a sua benéfica intercessão, ou pelo menos para, justamente, dar-lhes o devido crédito e mérito, dado que a Igreja crê piamente na Comunhão dos Santos, a começar naturalmente pela Santíssima Virgem Maria, como verdadeira Mãe de Deus e nossa Mãe?

13 - Senhor Pe. João António, quem foi que lhe disse que «os que são perseguidos e mortos estão a receber castigo»? Castigo eterno, depreendo eu.
Francamente, não percebo nada deste sua estranha afirmação...
A não ser que se refira às pessoas más e perversas que, morrendo em pecado mortal, deliberadamente, ficam automaticamente condenadas ao Inferno - ou à ausência total e perpétua de Deus (pena principal!), tal como nos ensina a Santa Igreja e o Catecismo Católico...
É isso? Se for, qual o motivo do seu espanto ou indignação?

14 - Acaso podemos nós, pobres criaturas e grandes pecadores, regular, ou comparar, a insondável e Suprema Justiça de Deus pela (ou com a) mera 'justiça humana' -- esta, sim, quase sempre deturpada, omissa ou exagerada, tantas vezes extremamente violenta, cruel e desumana, enquanto os maiores criminosos geralmente ficam livres, impunes, ou são considerados inimputáveis?!

(Conclui na 3.ª Parte)

J. Mariano
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