O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Domingo, 07 de Março de 2010

Acerca de Deus, o primeiro (e fundamental) trabalho é desconstruir.

 

As ideias que temos acerca d'Ele pouco (ou nada) correspondem a Ele.

 

Aliás, João já nos previne no prólogo do Evangelho que escreveu: «A Deus ninguém jamais O viu; o Filho único, que estava no seio do Pai, é que no-Lo deu a conhecer».

 

Muitas vezes, pensamos num Deus castigador, num Deus vingativo, num Deus cruel. Era o que corria no tempo de Jesus. O Evangelho deste Domingo dá-nos conta disso.

 

Os que são perseguidos e mortos estão a receber castigo? Por amor de Deus! 

 

Deus não está com os que oprimem, mas com os oprimidos.

 

A adversidade não é castigo; é oportunidade.

 

Deus, aquele que é e aquele que está, é a chama de que nos fala o livro do Êxodo: arde, mas não queima; ilumina, mas não extingue.

 

É Deus que toma a iniciativa. É Ele que nos chama. É Ele que nos ama.

 

Já reparamos no mal que, em nome de Deus, podemos fazer a Deus?

 

Deixemos que Deus seja Deus. E Deus é amor. Só. E sempre! 

publicado por Theosfera às 16:00

De Nova Evangelização Católica a 8 de Março de 2010 às 04:47
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Reverendo Senhor Padre João António Teixeira

Eis a minha sincera e sucinta opinião sobre este seu estranho artigo, respeitando muito embora a sua opinião pessoal e sacerdotal:

1 - Ninguém sabe exactamente, nem aproximadamente sequer, quem é Deus; porém, sabemos bastante bem (se bem interpretado, em conformidade com a exegese do Magistério e com a sã Teologia) tudo aquilo que Ele mesmo Se dignou revelar-nos, em especial através do Seu Santo Evangelho, a Sua própria e directa Palavra, por Excelência.

2 - Para além de tudo o mais - e felizmente, para todos nós Cristãos, já não é nada pouco! -,
pois Ele disse-nos até, claramente: «Quem vê a Mim, vê ao Pai (que está no Céu)»...

[Atenção: Aquele pouco texto sagrado que neste género de mensagens vier a citar é, essencialmente, em função do seu sentido, o mais fielmente possível, nas respectivas passagens da Sagrada Escritura, e não tanto nas palavras exactas que constam na respectiva tradução genérica. No entanto, se cometer algum lapso de interpretação menos curial, agradeço que me chamem à devida atenção].

3 - «Desconstruir»... exactamente o quê e como?
V. Rev.ª também já não acredita, porventura, na sólida e perfeita Construção da Igreja, em dois mil anos de Cristianismo católico, apostólico e romano?
Tem, por acaso, sérias dúvidas em relação, por exemplo, a alguns Dogmas católicos, ou a um só que seja?
Quais ou qual, por exemplo? E porquê?

4 - As ideias que temos, se correctas, «pouco» nos dizem em relação a Deus; mas também... «nada»?
Não concordo, obviamente.
Pela Revelação e pela Fé, dizem-nos bastante, ou seja, quanto baste.
Pelo menos, dizem-nos o suficiente para sermos salvos eternamente, se assim o quisermos, claro.
Não chamem a isso "pouco", e menos ainda "nada", por amor de Deus, o que seria, quanto a mim, uma enorme ingratidão, para além de soberba ou falsa humildade.

5 - S. João Evangelista, aqui, exagerou/filosofou um pouco, certamente no bom sentido, uma vez que «quem vê o Filho vê o Pai», e vice-versa.
Ou Jesus Cristo não fosse, porventura, o único e verdadeiro Deus, embora sob a Natureza Humana, mas exactamente a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
Aliás, o próprio Evangelista João desfaz esse aparente 'paradoxo', quando acrescenta: «O Filho único, que estava no seio do Pai, é que no-Lo deu a conhecer»...
Em que ficamos, afinal, se realmente «Ele no-Lo deu a conhecer»?

6 - Esta sua frase ["Deus castigador, Deus vingativo, Deus cruel..."] parece-me bastante insólita (ou mesmo um pouco chocante); com o devido respeito, desculpe lá, senhor Padre João.
Até quase parecia - como aliás, para mim, infelizmente já não é surpresa nenhuma! - o inveterado relativista António a 'desancar' nos católicos (sobretudo nos bons Conservadores, como eu, graças a Deus!), ou seja, a desmontar ('desconstruir'), a deturpar, a distorcer, a adulterar, ao máximo (quase sempre com os mesmos chavões e ideias fixas!), como infelizmente tais 'relativistas de algibeira' (mais pagãos do que cristãos!) o sabem fazer ardilosamente (embora muito mal!) em quase tudo, amoralmente, anticlericalmente, anticatolicamente, e consequentemente, anticristamente!...

7 - Quem pensa, afinal num Deus «castigador... vingativo... cruel»?!
Que o António pense assim, ainda se compreende (embora não se admita); agora... também o senhor Padre João António?!
Embora já suspeitasse disso mesmo - pelo seu exagerado e indiscreto apoio ao mesmo "relativista e herege" de serviço -, recusava-me a acreditar, mas agora, com estas suas estranhas palavras, já quase não tenho mais dúvidas, decepcionada e infelizmente...
Lamento-o profundamente, sobretudo por si mesmo, senhor Padre João!

(Continua na 2.ª Parte)

J. Mariano
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