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Terça-feira, 26 de Novembro de 2013

O Papa Francisco não é diluente. Afinal, o Papa Francisco até se mostra bastante exigente.

Não abandona nenhum elemento da doutrina. E insiste imensamente no testemunho de vida.

Ele quer uma desconstrução e propõe uma reconstrução.

É preciso que a Igreja deixe de se referir a ela mesma. É fundamental que a Igreja saia, que vá ao encontro.

Que, sem correr, pare junto das pessoas. Sem excluir ninguém, que dê prioridade aos mais pobres, aos que estão nas periferias.

No fundo, é urgente que a Igreja emagreça as estruturas. É imperioso que o Evangelho perpasse, que nunca se desfaça e que sempre nos refaça.

É decisivo que as energias se gastem na missão e não se desgastem em tantas adiposidades que os séculos foram introduzindo.

A leveza do Evangelho reclama uma cura da obesidade burocrática que tão aprisionados nos retém.

Não raramente, parece que vivemos entalados entre uma bulimia funcionalista e uma anorexia vivencial.

A alegria do Evangelho tem de ser levada aos que são massacrados pela vida e que nem sempre encontram alívio em muitas instâncias da Igreja.

O Papa oferece-nos uma exortação apostólica, mas o seu impacto não será seguramente inferior ao de uma encíclica.

É um texto que vem na sequência do Sínodo dos Bispos. Mas as marcas impressivas de Francisco estão lá.

Antes de nos falar por palavras, já nos tinha falado (e muito) pela vida, pela sua vida.

A coerência é, afinal, a alma da eloquência.

publicado por Theosfera às 20:03

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