Preocupante este fenómeno. Trata-se do «nem-nem».
Está a aumentar cada vez mais o número de pessoas que «nem» trabalham «nem» estudam.
O trabalho não existe para cada vez mais. O estudo existe para cada vez menos.
Muitos incorporam que o estudo já não garante acesso ao trabalho.
Uma das consequências deste fenómeno é o alheamento da política e o desencanto com a sociedade.
A esperança parece ter emigrado. É doloroso chegar à beira dos 40 anos e estar no ponto de partida: em casa dos pais.
É preciso reactivar o ânimo. É fundamental não desistir.
Mas também é preciso que o poder não bloqueie energias nem torpedeie possibilidades.
É que o poder também padece de um «nem-nem»: «nem» faz «nem» deixa fazer.
Pelo menos é o que parece!