O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 02 de Novembro de 2013

Às vezes (não tão poucas vezes assim, confesso), noto que preciso da solidão para estar acompanhado.

É que, às vezes (não tão poucas vezes assim, confesso), verifico que, em certos grupos e multidões, é quando mais nos sentimos em solidão.

Trata-se de uma solidão imposta. Trata-se de uma solidão feita de rejeição, pilotada pela incompreensão ou, então, tecida pela indiferença.

Esta é a solidão que dói. A outra pode ser a solidão que liberta, que aproxima.

Nem sempre nos sentimos acompanhados por quem está ao nosso lado. Nem sempre estamos desacompanhados por quem não está à nossa beira.

Nem sempre estaremos sós quando nos encontramos sozinhos. É nessa altura que o melhor dos outros pode entrar em nós: pela recordação, pelo eco da presença, pela revivescência do que já foram e deixou marcas imperecíveis.

Ao fim e ao cabo, nem sou eu que procuro a solidão; é a própria solidão que me visita.

Não seria indelicadeza fechar-lhe as portas?

publicado por Theosfera às 20:41

De Alano de La Roche a 3 de Novembro de 2013 às 01:36
É bem verdade, Sr. Padre !
A vida de hoje, cheia de azáfama e de (pre)ocupações, constitui, por vezes, um rodopio constante, que não nos deixa centrar-nos sobre nós próprios !
Por vezes, nem sequer à noite conseguimos dirigir a Deus uma prece e um louvor, tão cansados estamos pelas correrias e labuta do dia...!
Por isso, todos precisamos de momentos a sós. Nesses momentos é que conseguimos estar em maior sintonia com Deus. E renasce a Esperança e a Confiança !


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