A guerra é abominável. Mas há quem não consiga sobreviver fora dela.
Há quem só se sinta bem fazendo o mal. Há quem só viva matando.
Vergílio Ferreira deu conta deste absurdo: «O mais odioso da guerra é a paixão que por ela se tem».
Quando a guerra não existe, inventam-na. Quando ela parece longe, trazem-na para perto.
Há quem só saiba prosperar em conflito. E há quem, além das armas, use as palavras.
De facto, há palavras que agridem tanto como as armas.
É preciso restaurar a paz onde ela é mais violada: no coração das pessoas!