Liderar é uma tarefa árdua.
Requer não só competência. Reclama também muita subtileza.
Não se lidera apenas na frente. Também se lidera (e bastante) na retaguarda.
Não se lidera somente com palavras. Também se lidera (e bastante) com o silêncio.
O bom líder não interrompe a invectiva. Deixa que ela seja exposta até ao fim. Não a alimenta. Deixa que ela se esvazie, se de facto vazia for.
Quem tem argumentos não agride. Quem agride é porque argumentos não tem.
Já dizia Diderot: «Só se recorre às invectivas quando faltam as provas»!