Andamos à volta de quase tudo e no centro de quase nada.
Conhecemos quase tudo por fora e ignoramos quase tudo por dentro.
Somos íntimos de muitos e quase estranhos em relação a nós.
Daí a abundância de ruído e a ausência de silêncio.
É pelo silêncio que entramos em nós. É pelo silêncio que acolhemos os outros em nós.
Certeiro foi Sócrates, o preclaro filósofo, quando sinalizou: «O verdadeiro conhecimento vem de dentro».
O verdadeiro conhecimento vem de dentro dos outros para dentro de nós.
E vai de dentro de nós para dentro dos outros!