Nem todos poderão ser inteligentes. Mas haverá alguém que não possa ser bondoso?
Para Jeff Bezos, a inteligência é um presente. Já a bondade é uma escolha.
O que impressiona, hoje em dia, não é tanto a falta de inteligência de muitas acções. É sobretudo a falta de bondade em tantas opções.
Aflige-me a falta de bondade em quem se apresenta como sumamente inteligente. É que, sem bondade, nem a inteligência consegue ser inteligente.
Razão tinha Agostinho da Silva, que era genialmente inteligente e que avisou: «O supremo entender é a bondade».
Tortura-me a contaminação da maldade. É o tumor mais perigoso, mais difundido.
Temo as pessoas cheias de si. Nem sequer dão conta das maravilhas que circundam à volta de si.
Tanta bondade à nossa volta. Tanta bondade à espera de ser vivida.
Não adiemos (mais) a bondade!