Precisamos de padres humildes,
silenciosos e discretos,
mergulhados em Deus e comprometidos no mundo.
Precisamos de padres que não tenham vaidade no que fazem
e que não sintam vergonha no que são.
Que orem bastante e rezem muito.
Que passem muitas horas no sacrário,
a falar dos homens a Deus.
E que estejam disponíveis muito tempo
para anunciar Deus aos homens.
Precisamos de padres do fundo,
da profundidade.
Que exibam não apenas filosofia, mas também filocalia.
Ou seja, que cultivem não só o amor da sabedoria,
mas também o amor pela beleza.
Pela beleza do gesto,
pela beleza da mensagem,
pela beleza da vida,
pela beleza de Deus.
Precisamos de padres que ajoelhem,
que se disponham a carregar a cruz dos seus semelhantes.
Precisamos de padres descentrados de si e recentrados em Deus.
Já temos um santo padre,
precisamos de padres santos!