Tem sido, muitas vezes, indevidamente tratada a Tradição.
É instintivamente conectada com imobilismo, paralisia. Nada mais errado, porém.
Maurice Blondel, no seu magnífico livro Exigências Filosóficas do Cristianismo, é bastante claro: «A Tradição é a voz da eternidade no próprio tempo e, longe de ser um poder retrógrado ou estático, é perpetuamente renovador porque extrai, da fonte inesgotável, a verdade que transmite».
Ainda Maurice Blondel: «Deus não quer provas ostentatórias e gloriosas. A verdade revela-se humildemente, na intimidade das almas, por provas discretas mais do que por manifestações triunfantes».