Ninguém é humano apenas em si mesmo. Só somos humanos pela humanidade dos outros.
A cultura africana tem um conceito («ubuntu») que sinaliza esta interdependência constitutiva.
O que realizamos deve-se também (e bastante) ao trabalho de muitos outros.
É por isso que o egoísmo é um embuste e a «egopatia» uma doença letal.
É claro que a humanidade que, presentemente, nos envolve é, por vezes, desumana.
Cabe-nos discernir. Em tudo podemos aprender.
Se pudermos dar o nosso contributo, que seja para que a humanidade se torne mais humana. E possa ser, finalmente, uma «filadélfia», um povo de amigos, um povo de irmãos!