O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 27 de Fevereiro de 2010

Orlando Zapata era ainda novo e morreu.

 

Morreu porque acreditou, porque não pactuou e porque perseverou.

 

Morreu porque, à sua frente, há um poder inclemente, uma ditadura implacável.

 

Mas Zapata não morreu só por causa da inclemência do poder. Morreu também por causa do silêncio dos que, dizendo-se defensores da liberdade, se calam perante quem a esmaga.

 

Já o apóstolo Pedro dissera diante do tribunal: «Não podemos calar o que vimos e ouvimos».

 

E, mais proximamente, Sophia alertara-nos: «Vemos, ouvimos e lemos. Não podemos ignorar».

 

Defendo o silêncio como forma de escutar. Não defendo o silêncio como forma de calar a dor ou de branquear o mal.

publicado por Theosfera às 12:07

De António a 27 de Fevereiro de 2010 às 13:18
Subscrevo inteiramente. Zapata morreu pela liberdade de se exprimir. Os cátaros também. Pouco importa se concordamos ou não com as suas ideias. Alguns arvoram-se legítimos representantes de absolutismos da mais diversa ordem. E daí a rotularem os outros de " relativistas" só porque pensam diferente vai um pequeno passo. A história está cheia de exemplos da mais diversa origem àcerca dos efeitos nefastos daqueles que, julgando-se detentores da verdade absoluta, massacram todos os demais que não se encaixam nos seus totalitários pressupostos intelectuais. Isto é válido para Fidel Castro como também para o Papa Inocêncio III. Sem esquecer Giordano Bruno, Galileu e,mais recentemente, Leonardo Boff...


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