Dificilmente encontraremos coisa mais passageira que a fama. E, no entanto, quantos lutam por ela, quantos se atropelam por causa dela!
Júlia Roberts, que sabe bem do que fala, confessa que «a fama é apenas uma brisa que passa».
E o problema é que, enquanto não passa, vai deixando passar tudo o resto.
A preocupação pela fama leva a que as pessoas não se preocupem com o mais importante, com o mais sólido, com o mais duradouro.
Coisa pouca é a fama. Para quê tanto investimento à volta dela?
Miguel Torga avisou: «A minha fome não é de fama; é de eternidade».
Muitas vezes, quase sempre, a fama difama.
A fama acaba por atrair nós infindos de especulações e conjecturas que culminam num mar interminável de intrigas, difamações e até calúnias.
Feliz quem não procura a fama. Feliz quem não é famoso. Feliz quem opta por ficar no coração das pessoas. E não nas páginas das revistas!