Se queremos alguma coisa para nós, façamo-la aos outros.
Se não queremos alguma coisa para nós, não a façamos aos outros.
É elementar. A regra de ouro consagra o preceito: «Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti».
A sabedoria islâmica, dentro do mesmo registo, concretiza: «Não ofendas e não serás ofendido».
Mas nem sempre esta lei se verifica.
Às vezes, não tão poucas vezes assim, quem mais é ofendido é quem menos ofende, é quem nunca ofende.
Até porque há quem pense que o terreno está livre. Como sabem que não terão retorno, ofendem à vontade.
Mas haverá um momento em que a triagem se fará.
O bem deve ser feito não por causa de uma eventual recompensa, mas porque o bem faz bem.
O bem compensa por si mesmo. Dispensa adereços e ornamentos.
Haverá maior ornamento que o bem?