O carácter vê-se pela transparência e afere-se pela rectidão.
O carácter da pessoa decente não é curvilíneo.
A pessoa decente tem um rosto, não duas caras. Não é dupla. Mantém uma unidade em tudo o que faz e pensa.
George Orwell observa: «Pensamento duplo indica a capacidade de ter na mente, ao mesmo tempo, duas opiniões contraditórias e aceitar ambas».
Às vezes, o contraditório fomenta a indecisão. Mas não pode impedir a opção.
Viver, como notou Zubiri, é optar!