Nestes tempos líquidos, em que até o que parece mais sólido rapidamente se liquefaz, tudo tende a ser reduzido ao estilo.
Há quem aposte a vida no estilo: no vestuário, no penteado, na retórica, enfim.
De facto, o estilo é a pessoa. E o melhor estilo é quando não nos preocupamos com o estilo, quando procuramos ser naturais, autênticos, sinceros, simples.
Jules Renard era desta opinião: «O estilo é o esquecimento de todos os estilos»!