A vida, no seu decurso e nas suas irrefutáveis lições, vai-nos habituando a quase tudo.
Há uma coisa, porém, que nunca consegui entender e que me custa sobremameira a suportar: a falsidade.
Coelho Neto anotou: «A mentira é um manto esfarrapado e curto, que não consegue jamais esconder a verdade. A mentira é como uma baforada de fumo que logo se desmancha no ar».
A mentira depressa se manifesta, apesar das tentativas de a esconder. A verdade rapidamente se impõe, não obstante os esforços de a ocultar.
Pessoas falsas andam certamente à nossa volta. Mas as pessoas verdadeiras acabam por morar dentro de nós.
São elas que nos iluminam!