Na vida, é difícil manter o equilíbrio. Há quem viva para o eterno à custa do temporal e há quem viva para o temporal à custa do eterno.
Faz bem, por isso, recuperar esta recomendação do grande Emmanuel Mounier: «Porque os que olham para o eterno perderam o sentido do temporal, não percamos nós no temporal reencontrado o sentido do eterno».
François Varillon adverte-nos acerca dos extremos: «Duas atitudes são igualmente irritantes: a que exclui da religião a interrogação e a inquietude; e a que cultiva sistematicamente uma e outra».