Parece um erro matemático, mas é uma verdade teológica. Como disse sabiamente Nicolas Afanassieff, «um mais um é igual a um».
Quer isto dizer basicamente que
Prossegue aquele teólogo: «Cada Igreja local manifesta toda a plenitude da Igreja de Deus, porque é Igreja de Deus e não parte dela. Pode haver pluralidade de manifestações da Igreja de Deus, mas a Igreja permanece uma e única, porque é sempre igual a si mesma. A pluralidade das Igrejas locais não destrói a unidade da Igreja de Deus, tal como a pluralidade das assembleias eucarísticas não destrói a unidade da Eucaristia no tempo e no espaço».
O que põe em causa a comunhão é quando um mais um não é igual a um.
É quando um mais um é igual a dois, ou seja, quando não estou em comunhão com o outro.
É quando, mesmo quando estou com o outro, não estou com o outro
A unidade não é conexa com uniformidade. Como diz Walter Kasper, a unidade é sempre sinfónica e polifónica.