O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Domingo, 31 de Março de 2019

Obrigado, Senhor, pelo Teu amor,

pelo Teu imenso amor.

 

Ninguém ama como Tu.

Amar assim, como Tu,

só ao alcance de Deus,

só ao alcance de Ti, que és Deus.

 

Tu amas dando a vida,

dando o sangue,

dando tanto,

dando tudo.

 

Tu, Senhor, não vens condenar.

Tu, Senhor, só vens salvar.

 

Tu sabes tudo,

Tu és a sabedoria.

 

Só não sabes conjugar o verbo «mandar»,

o verbo «impor», o verbo «oprimir».

 

Tu, Senhor, só sabes conjugar

o verbo «dar»,

o verbo «oferecer»,

o verbo «entregar»,

o verbo «servir»,

o verbo «amar».

 

Obrigado, Senhor, pela Luz.

Tu és a Luz.

Ilumina os nossos passos,

os passos do nosso caminho.

 

Que caminhemos na verdade.

que caminhemos na luz,

na luz que vem de Ti,

na luz que és Tu,

JESUS!

publicado por Theosfera às 11:31

A. A sílaba tónica de Deus

  1. Deus é teimoso, santamente teimoso. Ele nunca desiste de nós, mesmo quando nós desistimos d’Ele. Deus está sempre a vir ao nosso encontro. Está sempre a bater à nossa porta (cf. Ap 3, 20), mesmo quando encontra a nossa porta fechada. Os Seus olhos estão sempre voltados para nós. Quanto mais nós estamos afastados d'Ele, tanto mais perto Ele está de nós.

O Evangelho deste dia mostra o quanto Deus gosta da nossa companhia. Ele está sempre à nossa espera com vista a uma conversão sincera. A cada um de nós Ele inunda com a oferta do Seu perdão.

 

  1. Acerca de Deus, a Bíblia pode ser vista como uma longa palavra com 73 sílabas, tantas quantos são os livros que a compõem. Dessas 73 sílabas, 46 são soletradas no Antigo Testamento e 27 são entoadas no Novo Testamento. Em relação à imagem de Deus, muitas dessas sílabas serão completamente átonas: quase O desfiguram. Basta pensar no «Terror de Isaac», como Deus chega a ser apresentado numa passagem do Génesis (31, 42).

E é assim que, entre desfiguramentos e aproximações, vamos gaguejando, sílaba a sílaba, até chegar a São Lucas, sobretudo ao formoso capítulo 15 do seu Evangelho. Aqui encontramos verdadeiramente a sílaba tónica de Deus. Aqui vemos claramente quem é Deus e como é Deus.

 

B. A festa do reencontro após o desencontro

 

  1. O que São Lucas descreve é o mesmo que São João afirma: «Deus é amor» (1Jo 4, 8.16). Deus é amor para todos e diria que é ainda mais amor para os que andam perdidos.

É por isso que Jesus retrata Deus no homem que se alegra por reencontrar a ovelha perdida (cf. Lc 15, 4-7), a dracma perdida (cf. Lc 15, 8-10) e o filho perdido (Cf. Lc 15, 11-24). Dir-se-ia que Deus Se perde pelos que andam perdidos.

 

  1. O coração de Deus tem esta maneira de funcionar. Trata-se de um coração literalmente compassivo. Trata-se de um coração que sofre o nosso sofrimento. Deus nunca é a-pático; Deus é sempre em-pático e sim-pático. Deus sofre em nós, sofre connosco e sofre por nós. Não há amor maior. Haverá amor igual?

Deus não condena. Deus abraça e festeja. Deus não é um polícia a escrutinar os nossos erros. Deus é o Pai que Se alegra com o nosso regresso. A maior festa não é quando se dá o encontro. A maior festa é quando ocorre o reencontro após o desencontro.

 

C. A ilusão de ser feliz longe do Pai

 

5. Sendo assim, porque é que continua a ser tão difícil falar correctamente de Deus? Porque é que, acerca de Deus, continuamos a carregar mais nas sílabas átonas do que nesta magnífica sílaba tónica? Bem notou o Papa Bento XVI que, «depois de Jesus nos ter falado do Pai misericordioso, as coisas já não são como dantes». A partir de agora «conhecemos Deus: Ele é o nosso Pai que por amor nos criou livres e dotados de consciência, que sofre se nos perdemos e que faz festa quando voltamos».

 O nosso mal é quando pensamos que a nossa felicidade e a nossa realização estão no afastamento do Pai. Foi o que aconteceu ao filho mais novo desta parábola: deixou a casa do Pai e foi para longe (cf. Lc 15, 13). Mas, atenção, não foi apenas este filho que se afastou. O filho mais velho, no fundo, também estava longe, mesmo parecendo perto. Ele estava longe do Pai e do irmão. O seu coração estava distante, estava obtuso, estava fechado (cf. Lc 15, 28).

Também por nós passa a ilusão do filho mais novo e também por nós pode passar a tentação do filho mais velho.

 

D. Deus está sempre pronto para o reencontro

 

7. Por um lado, pensamos que somos felizes longe de Deus. E começamos a viver como se Deus não contasse. Acontece que nada corre bem quando nos afastamos de Deus. Como assinalou Santo Agostinho, fomos criados para Deus. Por isso, andamos inquietos enquanto não voltamos para Deus.

Mas, por outro lado, também podemos pensar que já não precisamos de mudar, de nos converter. A tentação do filho mais velho é presumir que já possui o Pai, que o Pai é só dele. Não o Pai meu também é Pai teu: é Pai nosso. Deus está sempre perto de nós, mas o nosso egoísmo nem sempre nos deixa estar perto de Deus.

 

  1. É claro que quando estamos com Deus também temos necessidades e também enfrentamos adversidades. Só que sentimos sempre a Sua presença reconfortante e a Sua mão protectora. O mesmo não sucede quando estamos longe de Deus. Nessa altura, ocorre o que ocorreu ao filho que se afastou do Pai. Quando as provações vieram, não teve quem o ajudasse. Ninguém lhe dava nada (cf. Lc 15, 16). Restou-lhe guardar porcos, mas sem permissão para comer sequer do que os porcos comiam (cf. Lc 15, 15-16).

E, no entanto, as portas da Casa do Pai permaneciam abertas. Deus está sempre pronto para o reencontro. Deus perde-Se de amor pelos Seus filhos perdidos. Deus corre para nós para Se lançar ao nosso pescoço e para nos cobrir de beijos (cf. Lc 15, 20). Não são necessárias muitas palavras até porque Deus conhece antecipadamente tudo o que dizemos e tudo o que fazemos (cf. Lc 15, 21).

 

 E. A festa que Deus faz quando regressamos

 

  1. É preciso ser Deus para amar tanto o homem. Nem nós nos amamos tanto como Deus nos ama. Mas é indispensável procurar este amor. Se o filho perdido não fosse ao encontro do Pai, como é que poderia receber os Seus beijos? É isto o que parece faltar, hoje em dia. Deus tem muita misericórdia para dar. Mas será que nós temos vontade de a receber? Se não vamos recebê-la, ela fica em Deus, mas não chega até nós. A misericórdia tem, na Igreja, o nome de Perdão. O beijo de Deus chega até nós através da Confissão.

É urgente, por conseguinte, reconhecer, como este filho, que estamos perdidos. E que, longe de Deus, ninguém nos dá nada. Longe de Deus, é só ilusão, inquietação e perturbação. Não tenhamos medo de voltar para Deus. Não tenhamos qualquer receio de reencontrar Deus. Deus tem tudo preparado para a festa. Vamos deixar Deus de mão estendida?

 

  1. A misericórdia é oferecida. Mas só nos poderá ser dada se por nós for procurada. No nosso tempo, fala-se muito de misericórdia, mas não se procura muito a misericórdia e, o que é pior, celebra-se pouco a misericórdia. A misericórdia é uma palavra que muito se ouve, mas uma realidade que pouco se vê. O mais sintomático é que existe uma grande oferta de misericórdia por parte de Deus e uma reduzida procura de misericórdia por parte de nós.

Na Sua misericórdia, Deus não nos deixa como estamos, mas abre-nos sempre ao novo, ao diferente, ao melhor. Sejamos tão ousados na procura da misericórdia como Deus é generoso na oferta da misericórdia. Uma coisa é certa. Sem misericórdia, não temos solução, sem misericórdia, não teremos salvação («extra misericordiam, nulla salus»). Se não a formos receber, como é que Deus no-la poderá oferecer? Nunca hesitemos, pois, em procurar a misericórdia que Deus sempre nos quer dar!

publicado por Theosfera às 05:00

Hoje, 31 de Março (Domingo Laetare), é dia de Sto. Acácio de Antioquia, Sta. Balbina, S. Benjamim e S. Daniel.

É permitido o paramento cor-de-rosa.Faltam 21 dia para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia para todos!

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Sábado, 30 de Março de 2019

Hoje, 30 de Março, é dia de S. João Clímaco e Sto. Amadeu de Sabóia.

Faltam 22 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

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Sexta-feira, 29 de Março de 2019

Hoje, 29 de Março (abstinência), é dia de Sto. Eustásio, Sta. Paula Gambara, Sto. Agostinho de Spínola, S. Manuel Domingos Sol, Sta. Teresa do Menino Jesus (mártir), Sta. Maria do Pilar e Sta. Maria dos Anjos.

Faltam 23 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

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Quinta-feira, 28 de Março de 2019

Hoje, 28 de Março, é dia de S. Sisto III e S. Venturino.

Faltam 24 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

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Quarta-feira, 27 de Março de 2019

Hoje, 27 de Março, é dia de S. João do Egipto, S. Peregrino, S. Francisco Faá di Bruna e S. José Sebastião Pelczar.

Faltam 25 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos.

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Terça-feira, 26 de Março de 2019

Hoje, 26 de Março, é dia de S. Bráulio, S. Ludgero, S. Quadrado, S. Teodoro, Sto. Emanuel, Sto. Eutíquio e seus Companheiros Mártires.

Faltam 26 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

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Segunda-feira, 25 de Março de 2019

 

Hoje, 25 de Março, é dia da Anunciação do Senhor  e de São Dimas, o Santo Ladrão.

Faltam 09 meses para o Natal e 27 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

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Domingo, 24 de Março de 2019

Nós acreditamos, Senhor,

que Tu estás no templo,

mas cremos que estás mais ainda

em cada pessoa.

 

O verdadeiro culto

não está ligado a um lugar.

O verdadeiro culto é uma Pessoa,

és Tu, Senhor.

 

É em Ti que adoramos o Pai,

em espírito e verdade.

 

Mas também Te encontramos no Templo.

Por isso queremos que esta seja uma casa de oração.

 

Na casa de oração

deve haver respeito, silêncio,

um ambiente propício para escutar a Tua voz

e acolher a Tua presença.

 

Tu, Senhor, ficaste triste

pelo comportamento de muitos no Templo de Jerusalém.

O zelo pela casa do Pai devorava-Te, Senhor.

E marcaste uma posição firme

na defesa da dignidade da Casa de Deus.

 

Mas também disseste que não é no monte da Samaria nem em Jerusalém

que estarão os verdadeiros adoradores.

O verdadeiros adoradores são os que adoram em espírito e verdade. 

 

Que nós saibamos respeitar

todos os lugares sagrados.

 

Que aqui escutemos a Tua Palavra.

Que nos sintamos bem conTigo.

 

E que saiamos daqui mais inundados com o Teu amor e a Tua Paz,

JESUS!

publicado por Theosfera às 11:34

A. Das «pancadas da vida» às «marteladas de Deus»

 

  1. As «pancadas da vida» transtornam; as «marteladas de Deus» transformam. Dizem, aliás, que o saudoso Pai Américo falava muito das «marteladas» de Deus. E acrescentava que tudo foi diferente na sua vida depois de receber tais «marteladas».

Não é Deus que nos dá «pancadas», mas é Deus que, tantas vezes, nos fala através dessas «pancadas». Deus não é vingativo, punitivo ou castigador. Deus não castiga, mas avisa. E aquilo que, quase sempre, interpretamos como castigos de Deus são, acima de tudo, avisos de Deus. São, portanto, situações que servem para excitar não a nossa revolta, mas a nossa conversão.

 

  1. No texto que escutámos, Jesus recorre a duas situações trágicas para nos convidar (precisamente) à conversão. Num caso, foi Pilatos, conhecido pela sua crueldade, que mandou matar uns galileus (cf. Lc 13, 1). No outro caso, foi uma torre que, ao cair, matou 18 pessoas (cf. Lc 13, 4). Perante as duas tragédias, Jesus diz a mesma coisa aos Seus circunstantes: «Se não vos arrependerdes, morrereis de maneira semelhante» (cf. Lc 13, 3.5).

Jesus não está a pensar numa punição ou num castigo, mas na resistência à conversão. Se não há conversão, há morte. Afinal, todos estamos expostos ao pecado. Se não nos apercebemos do perigo e se não mudamos de vida, poderemos cair, tropeçar e morrer.

 

B. Sempre à espera dos nossos frutos

 

3. Jesus reforça o aviso através da (muito) sugestiva parábola da figueira. Trata-se de uma figueira estéril, de uma figueira que não produz, de uma figueira que não dá fruto (cf. Lc 13, 6). A nossa vida, muitas vezes, também é assim. A nossa vida também parece estéril, também parece que não dá frutos.

O normal é que o dono mande abater uma árvore que se torna inútil. Afinal, o dono até era paciente, tendo dado muitas oportunidades ao longo de três anos. Mas em nenhum momento, encontrou o que esperava: frutos (cf. Lc 13, 7). Também Deus faz tudo por nós e passa tanto tempo sem encontrar o que de nós espera: frutos, frutos de conversão, frutos de mudança.

 

  1. Sucede que o vinhateiro intercede pela figueira (cf. Lc 13, 8). Pede ao dono que lhe dê mais uma oportunidade, que lhe conceda um quarto ano de vida. A voz do vinhateiro representa a voz da misericórdia a prevalecer sobre a voz do juízo. Assim é Deus connosco: sempre a acreditar em nós, sempre a esperar alguma coisa boa de nós.

Deus não desiste de cavar na nossa vida como o vinhateiro cavou à volta da figueira. Deus está sempre a fornecer-nos adubo para que a nossa vida possa, finalmente, produzir frutos. Deus não desiste de nós. Será que nós vamos desistir de Deus?

 

C. O «adubo» de Deus

 

5. É aliciante notar que a palavra «kópria», que se traduz por «adubo», costuma também ser traduzida por «estrume». E, de facto, é sabido que o estrume serve, muitas vezes, para adubar as nossas terras. O estrume não é agradável, mas é necessário. O seu cheiro é desconfortável, mas o seu efeito é eficaz.

Também o esforço de conversão pode não ser agradável, mas o seu efeito é maravilhoso. Por conseguinte, não desperdicemos o «adubo» que Deus coloca na nossa vida. Esse «adubo» é o caminho da conversão, da penitência, da confissão. Esse «adubo» está a ser lançado por Deus, em doses copiosas, nesta Quaresma.

 

  1. Vamos desaproveitar tanto investimento da parte de Deus? A penitência é, como diz a Liturgia, «a segunda tábua de salvação depois do Baptismo». A Quaresma é um tempo penitencial porque a Páscoa é uma poderosa festa baptismal.

É por isso que, neste terceiro Domingo da Quaresma, os catecúmenos começam a fazer os chamados «escrutínios» em ordem ao Baptismo, na Vigília Pascal. E é sempre bom não esquecer que a estruturação do tempo da Quaresma está muito ligada não só à celebração da Páscoa, mas também à celebração do Baptismo.

 

D. Um tempo penitencial que antecede uma festa baptismal

 

7. O Baptismo é um sacramento genuinamente pascal e a Páscoa — pode dizer-se — é um acontecimento verdadeiramente baptismal. De facto, no Baptismo existe uma «peshah», isto é, uma passagem, uma viragem, ou seja, uma páscoa. No Baptismo, também nós passamos da morte à vida. Na Páscoa, Cristo vence a morte que é o pecado. Na Páscoa, Cristo dá a vida para que nós tenhamos vida (cf. Jo 10, 10).

A partir do século III e para responder à necessidade de preparar devidamente o Baptismo, começou a ser estruturado o tempo da Quaresma. Como se depreende da própria palavra, com os «escrutínios» pretende-se conferir as disposições dos que se preparam para o Baptismo. É nesse sentido que, ao longo de três domingos, a comunidade ajuda os catecúmenos a «escrutinar» a sua debilidade e, ao mesmo tempo, a sua disponibilidade para receber a vida nova de Cristo.

 

  1. A finalidade destes «escrutínios» é, portanto, purificar os corações, conseguir um sério conhecimento de si mesmo e promover a vontade de seguir, fielmente, a Cristo. Estes «escrutínios» são feitos aos que são baptizados na idade adulta e às crianças em idade escolar que ainda não estão baptizadas.

No fundo, tais «escrutínios» servem para sair da «nuvem» de que fala São Paulo (cf. 1Cor 10, 1) e debaixo da qual vivemos quando estamos longe de Cristo. Só Cristo clarifica o que está escurecido. Só Cristo ilumina o que permanece ofuscado. Só Cristo é luz que, para cada um de nós, reluz. O Baptismo é, pois, um mistério luminoso. Mas se recairmos nas trevas, no Sacramento da Confissão reencontramos a desejada iluminação.

 

E. Amados, não armados

 

9. Deus chama-nos como chamou Moisés (cf. Êx 3, 4). Deus chama-nos no meio da chama (cf. Êx 3, 2). O Seu chamamento é uma chama que nunca cessa. É uma chama que está sempre a arder, mesmo que nós não a queiramos ver.

Tiremos, pois, as sandálias dos nossos pés (cf. Êx 3, 5). Tiremos as nossas armaduras. Deus ama, não arma. Deus traz-nos amados, não armados. Deus quer que amemos e que não nos armemos.

 

  1. Deus conhece as nossas dores, os nossos sofrimentos e as nossas aflições (cf Êx 3, 7). Como libertou Israel, Deus está sempre pronto para nos libertar (cf. Êx 3, 8). Basta que nós deixemos. Como libertador, Deus respeita integralmente a nossa liberdade.

Deus apresenta-Se como aquele que é (cf. Êx 3, 14), ou seja, como aquele que está ao nosso lado. Deus não é indiferente. O que Ele quer é que a nossa vida seja diferente. Deus não é imparcial e o Seu amor por nós é total. Que a Sua compaixão toque sempre o nosso coração!

publicado por Theosfera às 05:00

Hoje, 24 de Março (Terceiro Domingo da Quaresma), é dia de Sta. Catarina da Suécia, Sto. Agapito e S. Diogo José de Cádiz.

É o Dia da Caritas e assinala-se o 39º aniversário da morte de São Óscar Romero.

Faltam 28 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

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Sábado, 23 de Março de 2019

Hoje, 23 de Março, é dia de S. Nícon e seus Companheiros, S. Turíbio de Mongrovejo, S. Vitoriano e Sta. Raquel Ay-Rayés.

Faltam 29 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

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Sexta-feira, 22 de Março de 2019

Hoje, 22 de Março (Abstinência), é dia de S. Deográcias, Sta. Leia e S. Zacarias.

Faltam 30 dias para a Páscoa da Ressurreição. 

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

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Quinta-feira, 21 de Março de 2019

Hoje, 21 de Março, é dia do Trânsito de S. Bento (ocorrido, neste dia, em 543), S. Nicolau de Flue, Mártires de Alexandria e Sta. Benedita Cambiagio Frassinello.

Faltam 31 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

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Quarta-feira, 20 de Março de 2019

Hoje, 20 de Março, é dia de Sta. Fotina, Sta. Eufémia, S. Remígio de Estrasburgo, S. Francisco de Palau e Quer e Sta. Maria Josefina do Coração de Jesus.

A Primavera começa às 21h58. Faltam 32 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

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Terça-feira, 19 de Março de 2019

Hoje, 19 de Março (dia do Pai), é dia de S. José (padroeiro da Igreja, dos pais, dos trabalhadores, dos fabricantes de carro, dos marceneiros e da boa morte) e de S. Marcello Callo.

Faltam 33 dias para a Páscoa.

Um santo e abençoado dia para todos!

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Segunda-feira, 18 de Março de 2019

Hoje, 18 de Março, é dia de S. Cirilo de Jerusalém, Sto. Alexandre de Jerusalém, Sto. Eduardo e Sta. Maria Amada de Bouteiller.

Faltam 34 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

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Domingo, 17 de Março de 2019

Hoje também, Senhor,

na manhã deste Domingo belo,

Tu nos levas ao monte,

a um monte muito alto,

a um monte que és Tu.

 

Hoje de novo,

Tu realizas o mistério da transfiguração.

Transfiguras a vida.

Transfiguras a humanidade.

Transfiguras cada pessoa.

Transfiguras o mundo.

 

A fé é uma contínua transfiguração.

Junto de Ti, somos os mesmos e somos outros.

 

Somos diferentes,

somos melhores,

mais felizes,

mais fraternos,

mais humanos,

mais descentrados de nós,

mais recentrados em Ti.

 

Transfigura-nos, Senhor.

Torna-nos mais amáveis,

mais abertos, solidários e serviçais.

Faz de nós arautos da Boa Nova,

portadores da Esperança

e mensageiros do Amor e da Paz.

 

Como Pedro, dizemos:

«Que bom é estarmos aqui»!

Que bom é estar conTigo, Senhor.

Que bom é sentir a Tua presença.

 

Também hoje, ouvimos a voz do Pai:

«Tu és o Filho muito amado».

Que nós Te escutemos

e que escutemos aqueles que são amordaçados.

 

Que, ao descermos o monte,

não percamos a energia.

 

Que, lá em baixo, em cada dia,

nós sejamos missionários do Teu amor.

 

Que participemos na transfiguração deste mundo.

Que não desanimemos perante as dificuldades

e que a todos levemos o eco da Tua paz,

JESUS!

publicado por Theosfera às 11:30

A. Em modo de preparação para a Paixão



    1. Eis um episódio belo, denso e intenso. Eis um episódio marcante na vida de Jesus e na vida dos discípulos de Jesus. É um episódio tão marcante que o Novo Testamento nos apresenta, dele, quatro versões. Além desta — de São Lucas (cf. Lc 9, 28-36) —, temos as versões de São Marcos (Mc 9, 2-10), de São Mateus (Mt 17, 1-9) e de São Pedro (2Ped 1, 16-18).

    Não espanta, por isso, que a Igreja evoque este acontecimento duas vezes em cada ano: no Segundo Domingo da Quaresma e no dia 6 de Agosto. A festa da Transfiguração do Senhor é celebrada no Oriente desde o século V e no Ocidente desde 1457.



    1. Situada entre os dois anúncios da Paixão e da Morte de Jesus (cf. Mc 8, 31-33; 9, 30-32), a Transfiguração prepara os Apóstolos para a vivência dessa mesma Paixão e Morte. Assim, quando virem Jesus na Sua condição de Servo, estarão mais bem preparados para não esquecerem a Sua condição divina.

    Também hoje, Jesus quer preparar-nos para a vivência do Seu mistério pascal. No fundo, Jesus torna bem claro que o Seu projecto não passa por triunfos humanos, mas pela oferta da vida na Cruz. Jesus sobe para o alto, mas não para o alto do poder. Jesus sobe descendo. Também nós só subiremos até Jesus descendo com Jesus.


    B. Jesus transfigura-Se e transfigura-nos



    1. Depois de terem ouvido falar do caminho da Cruz, os discípulos foram certamente acometidos pelo desânimo e pela frustração. À primeira vista, tudo parece encaminhar-se para um rotundo fracasso. E, no seu pensar, não era só o projecto de Jesus que fracassava. Fracassavam também os sonhos de glória, de honras e de triunfo dos Seus seguidores.

    É muito provável que se perguntassem: valeria a pena seguir um mestre que nada mais tem para oferecer do que a morte na Cruz? É neste contexto que São Lucas insere o episódio da Transfiguração. Trata-se de uma forma de motivar os discípulos — e os crentes, em geral —, pois, na Transfiguração, manifesta-se a glória de Jesus e atesta-se que Ele é, apesar da morte que se aproxima, o Filho muito amado por Deus (cf. Lc 9, 35).



    1. Jesus transfigura-Se para nos transfigurar. A Sua figura altera-se para que toda a nossa vida se transforme. Agora, já não contam os nossos planos; a partir de agora, só devem contar os planos de Jesus. Temos diante de nós uma teofania, ou seja, uma manifestação de Deus. O autor do relato tem a preocupação de nos fornecer todos os ingredientes que acompanham as manifestações divinas: o monte, a voz do céu, as aparições, as vestes brilhantes, a nuvem e até o medo típico destas ocasiões.

    A iniciativa é sempre de Jesus. Tal como tomou conSigo Pedro, Tiago e João, também hoje nos toma, a nós, com Ele. É Ele que nos atrai, é Ele que nos convida, é Ele que nos faz subir até ao monte alto da Transfiguração. Na Transfiguração, tudo é diferente com Jesus e tudo será diferente em nós se nos dispusermos a transfigurar-nos em Jesus.


    C. Este não é o tempo de fazer as «tendas»



    1. A brancura das vestes de Jesus não era terrena (cf. Lc 9,29). Nós, na terra, somos convidados a transfigurar-nos em seres não apenas terrenos. A aparição de Elias juntamente com Moisés (cf. Lc 9, 30) é como uma espécie de adesão do Antigo Testamento em relação a Jesus. Ele é o esperado. Ele é o Messias anunciado pela Lei (figurada em Moisés) e antecipado pelos Profetas (representados por Elias).

    Ele é o novo Moisés, aquele que vai guiar o povo para a verdadeira libertação, já não pelas águas do Mar Vermelho, mas pelas águas do Baptismo. E Ele é o definitivo profeta, que transfigura o nosso ser e nos encaminha para a Verdade e para a Vida (cf. Jo 14, 6).



    1. A reacção de Pedro é compreensível. Ele sente que é bom estar ali, com Jesus transfigurado (cf. Lc 9, 33). Por isso, quer fazer três tendas (cf. Lc 9, 33). Acontece que Pedro não sabia — nem podia saber — o que estava a dizer (cf. Lc 9, 33). Ele queria já permanecer com Jesus glorioso. Só que, antes, é preciso acompanhar Jesus crucificado. Sabemos que tal não foi fácil para Pedro. Será que é fácil para algum de nós?

    Antes de armar a tenda junto de Jesus glorioso, é preciso levar Jesus junto de tantos que não têm tendas: nem para dormir, nem para comer, nem para viver, nem para trabalhar. Este ainda não é o tempo de descansar com Jesus. Este é o tempo para, incansavelmente, anunciar Jesus.

     

    D. Ainda não podemos vê-Lo, mas já podemos escutá-Lo

    1. Não é por acaso que a voz de Deus se faz ouvir através de uma nuvem. A nuvem é o que não deixa ver ou não deixa ver bem. A nuvem é, por isso, o que nos faz sentir que não sabemos tudo e que nem sequer sabemos o bastante. Mas se a nuvem nos impede de ver com nitidez, não nos impede de escutar com atenção. É da nuvem que o Pai fala (cf. Lc 9, 35). É na nuvem que devemos escutar o Pai que fala. Enfim, não devemos andar nas nuvens, mas devemos escutar o se diz na nuvem.

    Na Sagrada Escritura, Deus surge, muitas vezes, através das nuvens. É natural que, ao olhar para uma nuvem, só reparemos na obscuridade, no cinzento ou em tons ainda mais carregados. Era bom que nos habituássemos a estar atentos também à sua leveza e à sua subtileza. A grande luz é a que nos vem de além das nuvens, não a que se enxerga imediatamente para cá das nuvens.



    1. É preciso ter em conta que, segundo a Bíblia, a presença de Deus está envolvida por «nuvens e trevas» (cf. Sal 97, 2). Como bem frisou Karl Rahner, nem a palavra Deus é adequada para dizer Deus. A própria palavra Deus é uma criação humana.

    Por conseguinte, quando falamos sobre Deus, falamos habitualmente do que os seres humanos têm dito sobre Deus. Alguém pode garantir que tal dizer sobre Deus corresponde cabalmente ao ser de Deus? Santo Agostinho não alimentava ilusões: «Por mais altos que sejam os voos do pensamento sobre Deus, Ele está sempre mais além».


    E. Só Deus deixa ver Deus



    1. Deus é luz (cf. Sal 27, 1), mas, como avisa São Paulo, parece habitar numa luz inacessível, numa luz que ninguém vê (cf. 1Tim 6, 16). A morada de Deus parece ser a nuvem (cf. Sal 97, 2), que é um manto de obscuridade que se interpõe entre nós e a luz. Mesmo assim, Deus não deixa de vir ao nosso encontro. E se não vemos o Seu rosto na nuvem, sempre podemos ouvir a Sua voz entre as nuvens (cf. Êx 24, 6; Mt 17, 5).

    Para ver Deus, precisamos de Deus. Só na Sua luz encontramos a luz (cf. Sal 36, 5). É por isso que Deus envia o Seu Filho. Ele é a luz de Deus para cada homem (cf. Jo 1, 9) e para todo o mundo (cf. Jo 8, 12). Como confessamos no Símbolo, Jesus é a «luz da luz». É a luz que nos deixa ver a Luz.



    1. Com Abraão, que cada um de nós diga: «Aqui estou» (Gén 22, 1). Que cada um de nós esteja atento quando Deus nos visita, ainda que nos visite através de alguma das muitas nuvens que se atravessam nos nossos caminhos. Que cada um de nós esteja atento quando Deus nos fala. E que cada um de nós não esmoreça — nem desfaleça — diante dos obstáculos.

    Como recorda São Paulo, «se temos Deus por nós, quem poderá estar contra nós?» (Rom 8, 31). Deus ofereceu-nos o melhor que tinha, o melhor que tem: o Seu próprio Filho, que Ele entregou para dar a vida por nós (cf. Rom 8, 32). Se Deus dá o melhor por nós, como é que nós não havemos de dar o melhor a Deus?

publicado por Theosfera às 05:49

Hoje, 17 de Março (Segundo Domingo da Quaresma), é dia de S. Patrício (padroeiro dos mineiros), S. José de Arimateia e Sto. Ambrósio de Alexandria.

Faltam 35 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sábado, 16 de Março de 2019

Hoje, 16 de Março, é dia de Sta. Eusébia, Sto. Heriberto (invocado para pedir a chuva) e Sto. Abraão, solitário.

Faltam 36 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sexta-feira, 15 de Março de 2019

Hoje, 15 de Março (Abstinência), é dia de S. Raimundo de Calatrava, Sta. Luísa de Marillac, Sta. Lucrécia, S. Plácido Riccardi e S. Clemente Hofbauer.

Faltam 37 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quinta-feira, 14 de Março de 2019

Hoje, 14 de Março, é dia de Sta. Matilde, Sta. Florentina e S. Giácommo Cusmáno.

Faltam 38 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

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Quarta-feira, 13 de Março de 2019

Hoje, 13 de Março, é dia de S. Rodrigo, S. Salomão, Sta. Eufrásia e S. Nicéforo.

Faltam 39 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

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Terça-feira, 12 de Março de 2019

Hoje, 12 de Março, é dia de S. Luís Orione, Sta. Josefina, Sto. Inocêncio I e Sta. Ângela Salawa.

Faltam 40 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Segunda-feira, 11 de Março de 2019

Hoje, 11 de Março, é dia de Sto. Eulógio, S. Vicente Abade, S. Ramiro, S. Trófimo e S. Tales.

Faltam 41 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Domingo, 10 de Março de 2019

Eis-nos chegados, uma vez mais,

ao tempo da conversão,

ao tempo da mudança,

ao tempo da transformação.



Quaresma é tempo de penitência,

mas não é tempo de tristeza.



É oportunidade de sermos diferentes,

de nos abrirmos a Deus

e de pensarmos mais nos outros.



É convite a vencermos o egoísmo

e a partilharmos o que somos e o que temos

com os que mais sofrem.



É sermos o sorriso de Deus na penumbra triste do mundo.

É sermos o ombro onde repousam as mágoas de tantos corações.

É sermos o rosto onde desagua o pranto de tantas vidas.



A Quaresma não nos rouba a alegria

e até nos pode acrescentar felicidade.



Vamos fazer jejum e abstinência da comida e da bebida,

mas também das palavras agressivas e dos sentimos violentos.



Vamo-nos abster da superficialidade e do egoísmo,

dos juízos apressados e dos julgamentos implacáveis.



Vamos acompanhar Jesus pelo deserto e pelas ruas de Jerusalém.

Ele acompanha-nos em cada instante da nossa vida.



Vamos acolher o dom.

Vamos ser dom.

Vamos ser a ressonância do grande dom, do único dom:

JESUS!

publicado por Theosfera às 11:28

A. Precisamos de muito tempo para acordar

  1. Eis-nos chegados, uma vez mais, ao tempo santo da Quaresma. Eis-nos chegados, uma vez mais, a este tempo de graça e de luz, a este tempo totalmente centrado em Jesus. Eis-nos chegados, uma vez mais, a este tempo de conversão, que há-de começar bem dentro do nosso coração. Não é para que tudo fique igual que vamos percorrer o itinerário quaresmal. É para que tudo possa ser diferente que o apelo à mudança se torna mais presente.

A Quaresma tornou-se um tempo demorado porque o nosso coração nem sempre está acordado. Precisamos de um longo despertar para a nossa vida transformar. Por isso, necessitamos de um prolongado caminho de purificação porque ainda estamos muito distantes de Deus e do nosso irmão.

 

  1. Nos primeiros tempos, a celebração da Páscoa não precisava de um grande período de preparação porque toda a vida cristã era acolhida como uma contínua via de purificação. Nessa altura, a Páscoa era antecedida apenas de dois dias de jejum. Tratava-se, porém, de um jejum absoluto. Nada se comia, nada se bebia.

No século III, começou a observar-se o jejum — embora de um modo menos rigoroso — também nos restantes dias da semana anterior à Páscoa. Até Quinta-Feira Santa, podia comer-se pão e beber-se alguma água. Na Sexta-Feira Santa e no Sábado Santo, o jejum era total.

 

B. Jejum frequente e penitência constante

 

3. Como sabemos, este era um tempo em que o jejum era frequente e a penitência era constante. Estávamos numa época em que os cristãos viviam tão entranhadamente a fé que não havia necessidade de criar um tempo especial para fomentar a conversão. Nem o martírio os demovia. Nem a iminência da morte amortecia a eminência da fé.

Foi após a Paz de Constantino, no século IV, que as perseguições terminaram e que parece ter afrouxado um pouco a radicalidade na vivência do Evangelho. Então, a Igreja resolveu introduzir um tempo para ajudar os cristãos a tomarem maior consciência das implicações do Baptismo.

 

  1. A primeira referência a um período de 40 dias de preparação para a Páscoa aparece no Concílio de Niceia (325). No final do século IV, tal costume já se tinha difundido amplamente, tanto no Oriente como no Ocidente. Este tempo de 40 dias de jejum e oração procura ser uma reprodução do tempo — igualmente de 40 dias — que Jesus fez de jejum antes de começar a Sua vida pública (cf. Mt 4, 2).

No Ocidente, a Quaresma durava seis semanas, o que dava um total de 42 dias. Acontece que, aos domingos, os cristãos estavam isentos de jejuar. Como havia seis domingos antes da Páscoa, restavam, assim, 36 dias de penitência.

 

C. Quantos dias de Quaresma, afinal?

 

5. Foi no século VII que se acrescentaram mais quatro dias. A Quaresma começou a ter o seu início na quarta-feira anterior ao primeiro Domingo. Terá sido o Papa Urbano II que, em 1099, determinou que essa quarta-feira recebesse o nome de «Quarta-Feira de Cinzas».

É por isso que, se repararmos bem, entre a Quarta-Feira de Cinzas e o Domingo da Páscoa da Ressurreição, contamos 46 dias. Descontando os seis domingos, ficamos com 40. Uma vez que os domingos não eram dias de jejum, havia até quem usasse de um preciosismo extremo ao dizer «domingos “na” Quaresma» e não «domingos “da” Quaresma». Actualmente, a Quaresma termina na Quinta-Feira Santa. Com a Missa Vespertina da Ceia do Senhor, na tarde dessa mesma Quinta-Feira, inicia-se o denominado «Tríduo Pascal», que termina com as Vésperas do Domingo da Páscoa.

 

  1. As regras do jejum foram redefinidas no século V. Em cada um dos dias da Quaresma, só era permitida uma refeição, ao final da tarde. A carne nunca era permitida, nem sequer aos domingos. Também o peixe e — em muitos lugares — os ovos e os produtos lácteos eram absolutamente proibidos.

Entretanto, as normas foram mudando. O peixe passou a ser aceite e a abstinência de carne circunscreveu-se apenas à Quarta-Feira de Cinzas e às sextas-feiras. Do mesmo modo, os produtos lácteos começaram a ser permitidos. Actualmente, o jejum e a abstinência estão preceituados somente para a Quarta-Feira de Cinzas e para a Sexta-Feira Santa. A abstinência deve ser observada em todas as sextas-feiras.

 

C. Porquê 40 dias?

 

7. O número 40 tem uma força simbólica muito grande. Na verdade, 40 foram os dias e as noites do dilúvio (cf. Gén 7, 4-12); 40 foram os dias de jejum de Moisés no Sinai (cf. Ex. 34, 28); 40 foram os anos de peregrinação do povo eleito pelo deserto (cf. Ex 16. 35); 40 foram os dias de jejum de Elias (cf. 1Rs 19, 8); e, como sabemos, 40 foram os dias de jejum de Jesus no deserto (cf. Mt 4, 2).

Santo Agostinho viu no número 40 um símbolo do tempo deste mundo. Trata-se, essencialmente, de um tempo de preparação para algo novo. Nem Jesus Se privou de um tempo de preparação para a Sua pregação e ministério. Daí que o mesmo Santo Agostinho tenha estabelecido um paralelismo entre os 40 dias antes da Páscoa e os 50 dias depois da Páscoa, que simbolizam a novidade da ressurreição. É para esta vida nova que nos preparamos antes: pela oração, pela penitência e pela partilha.

 

  1. Tendo em conta o alerta do Papa Francisco — «o Cristianismo ou é concreto ou não é Cristianismo» —, gostaria de deixar aqui algumas propostas muito concretas para a vivência deste tempo santo. Diria que são os «5 mais» e os «5 menos» para esta Quaresma.

Assim, propunha que, a partir de hoje, procurássemos mais interioridade, mais participação na Eucaristia, mais Confissão, mais despojamento e mais atenção aos outros. Ao mesmo tempo, era bom que começasse a haver menos distracção, menos murmuração, menos poluição, menos consumo e menos velocidade.

 

E. Propostas muito concretas

 

9. Permiti que acrescente mais cinco sugestões muito simples: cinco minutos por dia para visitar o Santíssimo Sacramento; cinco minutos por dia de meditação; leitura de cinco versículos por dia da Bíblia; participação na Via-Sacra e visita aos doentes, idosos e abandonados.

Permiti que insista particularmente no Sacramento da Reconciliação. O objectivo é precisamente para que nos voltemos a conciliar com a vida nova recebida no Baptismo. Se o pecado é grande, a graça que vence o pecado é muito maior. Se o assédio do pecado é contínuo, a presença da graça é ainda mais constante. A Confissão é — para usar uma expressão da Liturgia — uma «segunda tábua de salvação depois do Baptismo». Com muita propriedade, os escritores cristãos antigos chamavam-lhe «Baptismo laborioso». A Confissão devolve a graça que o Baptismo nos oferece e que o nosso pecado obscurece.

 

  1. Vivamos, então, a Quaresma com seriedade, o que muito nos ajudará a celebrar a Páscoa com alegria. Despojemo-nos da carne e do peixe caro, levando um pouco de pão a quem nada tem para comer. Façamos também, de vez em quando, jejum do automóvel desanuviando o ambiente. Façamos igualmente jejum do cigarro, contribuindo para a nossa saúde e para a saúde dos nossos semelhantes. E façamos total jejum das intrigas, das insinuações e das calúnias. Façamos total jejum dos juízos precipitados, das acções agressivas e dos sentimentos violentos.

Deixemos que a bondade brilhe, que a paz reluza, que a justiça floresça e que o amor vença. O tempo de Deus chegou. O tempo de Deus chegou. Convertamo-nos à Boa Nova!

publicado por Theosfera às 05:48

Hoje, 10 de Março (Primeiro Domingo da Quaresma), é dia dos Santos Mártires de Sebaste, S. Macário de Jerusalém e Sta. Maria Eugénia Milleret.

Faltam 42 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sábado, 09 de Março de 2019

Hoje, 09 de Março, é dia de S. Domingos Sávio, Sta. Francisca Romana e S. Gregório de Nissa.

Faltam 43 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sexta-feira, 08 de Março de 2019

Hoje, 08 de Março (Abstinência), é dia de S. João de Ávila e S. João de Deus, padroeiro dos doentes e moribundos e protector dos enfermeiros católicos e respectivas associações.

Faltam 44 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quinta-feira, 07 de Março de 2019

Hoje, 07 de Março, é dia de Sta. Perpétua, Sta. Felicidade e S. Paulo, o Simples.

Faltam 45 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quarta-feira, 06 de Março de 2019

Hoje, 06 de Março (Quarta-Feira de Cinzas), é dia de S. Cónon, o Jardineiro, e Sto. Olegário. É o início da Quaresma. É dia de Jejum e Abstinência.

Faltam 46 dias para a Páscoa da Ressurreição.

Um santo e abençoado dia de Quaresma para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Hoje, 05 de Março (Último Dia antes da Quaresma), é dia de S. João José da Cruz, S. Teófilo e Sto. Adriano.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Segunda-feira, 04 de Março de 2019

Hoje, 04 de Março, é dia de S. Lúcio I, S. Casimiro e Sto. Humberto III de Sabóia.

Penúltimo dia antes da Quaresma.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Domingo, 03 de Março de 2019

Tu, Senhor, és vida.

Tu, Senhor, és fonte de vida.

Tu, Senhor, és recomeço de vida.

 

Obrigado, Senhor, por nos tocares.

Por te aproximares de nós com tanto afecto,

com tanto amor.

 

Obrigado por Te fazeres um de nós

e por nos devolveres à vida

mesmo depois de todas as nossas quedas.

 

É tão admirável o Teu procedimento

que, mesmo quando nós não damos conta de Ti,

 

Tu já estás connosco,

Tu já estás em nós.

 

É tão maravilhosa a Tua presença.

É tão intensa a Tua paz.

É tão imenso o Teu amor.

 

Vivemos um tempo de desânimos e desalentos,

de tristezas muitas e angústias mil.

 

Mas Tu, Senhor, não desistes de nós,

mesmo quando algum de nós desiste de Ti.

 

Tu estás sempre a presentear-nos com as Tuas oportunidades.

Tu és vida antes da vida.

Tu és vida depois da vida.

Tu és sempre vida,

vida sem fim.

 

Obrigado, Senhor, por tanto.

Obrigado, Senhor, por tudo.

 

Cura-nos por dentro.

Transforma-nos a partir do fundo.

 

Dá-nos um novo coração,

um coração como o Teu,

JESUS!

publicado por Theosfera às 11:27

A. Quem diz mal dos outros dirá bem de si?



  1. Há quem diga que gosta muito de «debater», mas, no fundo, do mais gostamos é de «bater». Nesta vida, não falta quem «bata» com a verdade (como sucede com a difamação) e — o que é mais grave — não escasseia sequer quem «bata» com a mentira (como acontece na calúnia).

Acresce que quem diz mal dos outros acaba por dizer mal de si. Aliás, já Freud confessava que, «quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais sobre Pedro do que sobre Paulo». De facto, quem fala mal dos outros está, no fundo, a destapar a maldade que só leva a ver mal nos outros.



  1. Diz a experiência que falar mal dos outros é, muitas vezes, uma estratégia para que não se repare no mal que há em nós. Jesus teve, aliás, o cuidado de denunciar esta tendência com a máxima veemência: «Porque olhas o argueiro que o teu irmão tem na vista e não reparas na trave que está na tua? Como podes dizer a teu irmão: “Irmão, deixa que tire o argueiro que tens na vista”, se tu não reparas na trave que está na tua?» (Lc 6, 41-42).

É que o nosso mal pode ser maior que o mal do nosso irmão. É por isso que só Deus está em condições de julgar (cf. Deut 1, 17). Todos nós somos débeis; ninguém está acima de ninguém. Quem se coloca acima dos outros acaba por cair com os outros. Não é por acaso que o povo diz que «quem com ferros mata com ferros morre».


B. Será proibido falar bem da Igreja?



  1. É preciso pôr fim a esta propensão para falar mal do irmão. É imperioso pôr fim a esta tendência para a maledicência e também para a «malescrevência» e a «maleficência». Com efeito, dizer mal dos outros leva a escrever mal dos outros e a fazer mal aos outros.

Aparentemente, parecemos conviver «pacificamente» com isso. Dá a impressão de que aceitamos — sem grandes sobressaltos — que se diga mal de alguém, que se escreva mal sobre alguém e que se faça todo o tipo de mal a alguém. Não espanta, pois, que a nossa comunicação, apesar de ter o nome de «social», esteja a ser uma comunicação cada vez mais associal. É que a nossa comunicação está a socializar-nos cada vez menos uma vez que nos afasta dos outros, incidindo quase sempre sobre o que há de pior sobre eles.



  1. Este problema está, entretanto, a afectar não só a nossa relação com os mais distantes, mas também com os mais próximos. É por isso que, hoje em dia, a «xenofobia» coexiste com uma emergente «oikofobia». Ou seja, como se não bastasse a aversão que muitos têm pelos estranhos, está a despontar uma crescente aversão pelos mais próximos.

Basta ver o que acontece em casa e o que, para nosso pesar, também vai acontecendo na Igreja. Se a violência doméstica não dá sinais de abrandar, a intriga eclesial não pára de nos torturar. Falar mal da Igreja é um «desporto» a que muitos se dedicam sem o menor recato ou o mais leve pudor. Será proibido falar bem da Igreja?


C. Que seria do mundo sem a Igreja?



  1. Será curial silenciar o bem que se pratica na Igreja? Dizem que o positivo não vende e que só o negativo rende: «A boa notícia não é notícia». Como notou Henri de Lubac, a tentação da crítica pela crítica, nos tempos que correm, é muito frequente e bastante apelativa.

Parafraseando o Padre Manuel Antunes, dir-se-ia que «o negativo prevalece sobre o positivo, os defeitos sobre as qualidades e os defeitos das nossas qualidades sobre as qualidades dos nossos defeitos». Com tanta predisposição para publicitar as suas fraquezas, pode acontecer que alguém conclua que na Igreja nada há de positivo.



  1. Esta situação contribui para criar um ambiente eclesiodepressivo e para disseminar uma mentalidade eclesiofóbica. Dir-se-ia que, acerca da Igreja, só o mal — não o bem — cá para fora vem. Porque é que — sem vaidade, mas também sem vergonha — não acendemos as luzes, que excedem em muito as sombras? Será que a única forma de debater a Igreja é bater na Igreja?

É preciso não ter medo de dizer que foi a Igreja que introduziu as bases do sistema universitário e do direito internacional. E que pensar da rede mundial de assistência aos mais pobres que a Igreja continua a assegurar? A moldura da nossa Europa foi desenhada a partir dos mosteiros. Os monges ao fervor espiritual aliaram sempre um forte progresso civilizacional. Foram eles que lançaram centros de ensino, redes de fábricas e até métodos de criação de gado.


D. A Igreja é bela até no reconhecimento das suas fraquezas



  1. Enquanto «tangibilidade histórica da presença de Deus» (Karl Rahner), a Igreja é portadora de um legado muito belo, que nos devia encher de alegria e encharcar de gratidão. As suas falhas são o preço que ela paga por não excluir ninguém. Como bem percebeu Henri de Lubac, a Igreja «não é uma academia de sábios, nem um cenáculo de intelectuais sublimes, nem uma assembleia de super-homens».

Pelo contrário, «os miseráveis de toda a espécie têm cabimento na Igreja». Não são eles os que mais precisam dela? Já São Cipriano notara que os cristãos «não são filósofos nas palavras, mas nos factos; não dizem grandes coisas, mas procuram fazê-las». E não há dúvida de que, entre essas grandes coisas, está o reconhecimento das suas próprias debilidades e fraquezas.



  1. Quem tem uma cultura de arrependimento e de perdão como a Igreja? Quem apela ao exame de consciência como a Igreja? Quem luta contra os erros como a Igreja? Mas, ao mesmo tempo, quem estende a mão aos que erram como a Igreja?

Temos de perceber que a Igreja, Corpo de Cristo, é santa na sua cabeça e pecadora nos seus membros. A santidade vem-lhe de Cristo; o pecado enxerta-se-lhe por cada um de nós. Perguntar-se-á como é que o Corpo de Cristo pode estar forrado com uma «massa tão grosseira» (Henri de Lubac). Sucede que nem o pecado dos seus membros impede que a cabeça faça fluir a santidade. A Igreja posiciona-se, na maneira de ver de Santo Ireneu, como «a câmara de tesouro onde os Apóstolos depositaram a verdade que é Cristo».


E. Nunca desliguemos Cristo da Igreja nem a Igreja de Cristo



  1. O pecado introduz-se na Igreja quando os membros da Igreja seguem mais o mundo do que a Cristo. O pecado é vencido na Igreja quando os membros da Igreja vivem unidos a Cristo, testemunhando-O no mundo. Trata-se, no fundo, de pôr em prática o que Jesus Cristo propõe: «O discípulo deve ser como o seu mestre» (Lc 6, 40).

É próprio do discípulo seguir o mestre, procurando viver como o seu mestre. Sem o nosso Mestre, que Se apresentou como sendo a luz (cf. Jo 8, 12), andamos na cegueira. E se estamos cegos, como é que podemos fazer brilhar a luz? «Pode um cego guiar outro cego?» (Lc 6, 39).



  1. Só na luz que é Cristo Jesus, reencontraremos a luz. Depender de Cristo não é humilhante; pelo contrário, é profundamente revigorante. É isto o que, aliás, ocorre a partir do Baptismo. Dir-se-ia que o cordão umbilical é desligado da nossa mãe para nos religar a Cristo. Se Cristianismo vem de Cristo, que podemos ser além de Cristo? O Cristianismo não é uma redundância; é uma novidade. Ser cristão não é uma mera confirmação da vida; é uma proposta de transformação da existência. Deste modo, não somos cristãos para ser como nos apraz, mas para incorporar a vida que Cristo nos traz. O cristão não é ele; é Cristo nele (cf. Gál 2, 20). Nunca desliguemos Cristo da Igreja e religuemos sempre a Igreja a Cristo.



Tudo isto reclama uma contínua aprendizagem e requer uma permanente conversão. Seremos nós mesmos quando nos centrarmos n’Aquele que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida (cf. Mt 20, 28). Por conseguinte, não falemos mal de ninguém e não façamos mal a ninguém. Façamos como Jesus: aonde virmos crescer o mal levemos uma semente de bem. Nunca esqueçamos isto: o mundo só será melhor com o amor de Jesus Cristo!

publicado por Theosfera às 05:53

Hoje, 03 de Março (Oitavo Domingo do Tempo Comum), é dia de Marino, Sto. Astério, S. Frederico de Hallam, S. Liberto, S. Samuel, S. Miguel Pio e Sta. Catarina Maria Drexel.  É o último Domingo antes da Quaresma.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sábado, 02 de Março de 2019

Hoje, 02 de Março, é dia dos Mártires dos Lombrados, Sta. Inês da Boémia e Sta. Ângela da Cruz Guerrero González.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sexta-feira, 01 de Março de 2019

Hoje, 01 de Março, é dia de S. Rosendo, Sto. Albino e Sta. Eudóxia.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

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