Hoje, 31 de Janeiro, é dia de S. João Bosco, S. Pedro Nolasco e Sta. Marcela.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 31 de Janeiro, é dia de S. João Bosco, S. Pedro Nolasco e Sta. Marcela.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 30 de Janeiro, é dia de Sta. Jacinta Mariscotti, Sta. Bertilda e Sta. Martinha.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 29 de Janeiro, é dia de S. Julião, Sta. Bassilissa, S. Constâncio, S. Gildas o Sábio, S. Sulpício Severo, Sta. Arcângela Girlani, Sto. Aquilino e Sta. Boleslava Lament.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 28 de Janeiro, é dia de S. Tomás de Aquino e S. Valério.
Um santo e abençoado dia para todos!
Obrigado, Senhor,
pelo Teu sorriso desta manhã,
pela Tua esperança deste Domingo.
Tu és o profeta esperado,
o Salvador querido,
o amor realizado.
Tu vences o mal
sem Te deixares contaminar pelo mal.
Tu és o sorriso que emoldura as nossas lágrimas
e suaviza, com torrentes de bondade, a nossa dor.
A Tua fama Se espalha.
Todos ficam admirados com a Tua autoridade,
uma autoridade que vem do amor,
uma autoridade humilde que nunca humilha.
Também nós, hoje, ficamos assombrados
e admirados com a Tua presença.
Tu és o supremo milagre
e o permanente sorriso de Deus.
Obrigado, Senhor, pelas maravilhas do Teu amor,
pelo eco da Tua paz.
Obrigado por seres a alavanca do nosso existir.
Obrigado, Senhor.
Obrigado, JESUS!
A. As ausências presentes e as presenças ausentes
Depois de Jesus ter feito a leitura de um texto de Isaías, os olhos dos que se encontravam na sinagoga de Nazaré estavam postos n’Ele (cf. Lc 4, 20). Eis o que importa, eis o importante: ter os olhos postos em Jesus. Mas eis também o que falha. Nem sempre os nossos olhos estão postos em Jesus. Nem sempre os nossos olhos estão postos no Jesus que fala, no Jesus que alimenta. Nem sempre os nossos olhos estão postos no Jesus-Palavra e no Jesus-Pão. Porque Lhe fechamos, então, o nosso coração?
Na verdade, dá que pensar quando, estando numa celebração, os olhos de muitos, em vez de estarem voltados para a frente, se passeiam pelo alto ou pelos lados. Além da ausência, as nossas celebrações estão cheias de ausências presentes e de presenças ausentes.
B. Urge recentrar a nossa vida em Jesus
3. É fundamental que nos habituemos a centrar tudo em Jesus: o nosso olhar, o nosso sentir, o nosso agir e o nosso viver. É preciso abrir os nossos olhos, os nossos ouvidos, o nosso coração; enfim, é preciso abrir toda a nossa vida. Jesus abriu o livro para nós. É urgente que nós abramos a nossa vida para Jesus.
O Espírito que está sobre Ele também está sobre nós através d’Ele. Foi o Espírito que ungiu Jesus. Foi o Espírito que O tornou Messias e Cristo. Recorde-se que «Messias» vem do hebraico «Massiah» e Cristo procede do grego «Christós». Ambos os termos significam «ungido». Como sabemos, ungido é o que está untado com os óleos consagrados. Ungido é o que está marcado — diria tatuado — por Deus, com vista a uma missão.
Deste modo, ter os olhos postos em Jesus significa ter os olhos postos no Evangelho. Ver Jesus é o primeiro — e decisivo — passo para escutar Jesus e para acolher o Evangelho que é Jesus.
C. É preciso dar testemunho e ser testemunha
5. Não esqueçamos que, como refere São Lucas, nós chegamos ao conhecimento de Jesus através das «testemunhas» que se tornaram «servidores da palavra do Evangelho» (Lc 1, 2). Se tivermos os nossos olhos postos em Jesus, também nos tornaremos Suas testemunhas e servidores do Seu Evangelho. Evangelizar é dar testemunho e ser testemunha. Evangelizar é dar testemunho do Jesus do Evangelho e ser testemunha do Evangelho de Jesus. Mas como dar testemunho daquilo que não sabemos e d’Aquele que não conhecemos?
É necessário fazer como Lucas. É necessário ir ao encontro de Jesus para dar testemunho de Jesus. Lucas dá um belíssimo testemunho por escrito (cf. Lc 1, 3). Deposita-o em cada um de nós, representados nesta personalidade — chamada Teófilo — a quem dedica o texto que escreveu.
É bom ter presente que «amigo» também vem de «amor». Amigo é, pois, o que ama. Amigo de Deus é o que ama a Deus. Amigo de Deus é o que se deixa amar por Deus. Daí que Teófilo, além de um belo nome para os pais darem aos filhos, seja um luminoso programa de vida.
D. Ser Teófilo é ser Teóforo e (por isso) Cristóforo
7. Ser Teófilo é, no fundo, ser Teóforo, como Santo Inácio de Antioquia gostava de se apresentar. Teóforo é aquele que transporta Deus, é que aquele que mostra Deus. E uma vez que Deus nos é revelado por Seu Filho Jesus Cristo, então temos de ser Cristóforos, ou seja, portadores de Cristo.
Ser Teófilo passa por ser Cristóforo. Ser amigo de Deus passa por levar Jesus Cristo a toda a parte e a toda a gente. Ser amigo de Deus passa por contribuir para propagar a Sua fama (cf. Lc 4, 14).
Assim sendo, a tarefa que nos é pedida é muito concreta e está descrita com enorme precisão. Há que levar a Boa Nova aos pobres. Há que proclamar a libertação aos cativos. Há que devolver a vista aos cegos e a liberdade aos oprimidos. Há, enfim, que anunciar um «ano favorável do Senhor» (Lc 4, 19). Isto é, há que anunciar a chegada de um tempo novo, de um mundo novo, de uma vida totalmente nova.
E. O que sai dos nossos lábios e o que sobressai na nossa vida
9. A homilia de Jesus é muito breve e muito simples. Em pouco, Ele diz tudo: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir» (Lc 4, 21). Nesta afirmação, Jesus diz tudo sobre Ele e diz tudo para nós. Jesus apresenta-Se como o cumprimento do que estava prometido. Jesus é Aquele que cumpre.
O «hoje» que Lucas usa por oito vezes no seu Evangelho (2,11; 4,21; 5,26; 19,5; 19,9; 22,34; 22,61; 23,53), tornou-se um clássico nos sermões de muitos Padres da Igreja. Trata-se de um «hoje» que tem como horizonte a nossa vida e a nossa história. É na vida de cada um e na história da humanidade que se cumpre a Palavra de Deus. Jesus é o hoje de Deus para cada hoje do homem. Ele não vem para trazer algo novo, mas para cumprir o que Deus promete desde sempre. Jesus não vem para inovar a maneira de falar. Jesus vem para renovar a nossa maneira de viver.
Olhemos, então, para Jesus. Nunca deixemos de olhar para Jesus. E procuremos fazer como Jesus, que fez sempre a vontade do Pai. Que na Sua santa vontade reencontremos a nossa felicidade!
Hoje, 27 de Janeiro (Terceiro Domingo do Tempo Comum), é dia de Sta. Ângela Merici, S. Feliciano, Sto. Henrique de Ossó y Cervelló e S. Jorge Matulaitis-Matusewic.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 26 de Janeiro, é dia de S. Timóteo, S. Tito, S. Roberto, Sto. Alberico, Sto. Estêvão (abade) e S. Miguel Kosal.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 25 de Janeiro (oitavo e derradeiro dia do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos), é dia da Conversão de S. Paulo, S. Projecto, S. Marinho e Sta. Maria Gabriela Saggedu. Faltam 11 meses para o Natal do Senhor.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 24 de Janeiro (7º dia do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos), é dia de S. Francisco de Sales, S. Macedónio e S. Tiago Giaccardo.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 22 de Janeiro (5º dia do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos), é dia de S. Vicente, S. Gualter de Bruges, S. Vicente Palloti, S. José Nascimbeni e Sta. Laura Vicunha.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 21 de Janeiro (4º dia do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos), é dia de Sta. Inês e S. Pátroclo.
Um santo e abençoado dia para todos!
Neste momento de louvor,
nós Te bendizemos, Senhor,
por esta tocante celebração
que, mais uma vez, presencializa a Tua presença no mundo,
que, mais uma vez, actualiza a Tua entrega na história
e que, mais uma vez, sinaliza o Teu imenso amor no coração de cada homem.
Mas não queremos, Senhor,
que a Eucaristia seja um momento com princípio e fim.
Queremos, sim, que a Eucaristia envolva toda a nossa vida:
do princípio até ao fim.
Queremos que a Missa gere Missão,
modelando todas as fibras do nosso interior
e lubrificando todas as vértebras da nossa alma.
Por conseguinte, que à Eucaristia sacramental suceda sempre a Eucaristia existencial,
para que nada no nosso ser fique à margem desta grande celebração.
Neste dia, o nosso coração entoa um canto de louvor a Ti, Pai,
que, pelo Teu Filho e pelo Teu Espírito,
nos tocas permanentemente
como se fossem as Tuas mãos delicadas a afagar-nos com carícias etéreas.
Agradecemos-Te o formidável testemunho de São Sebastião,
padroeiro principal desta diocese
e coluna deste edifício que constróis em cada um de nós.
Faz de nós testemunhas do Evangelho,
com a mesma intrepidez,
com igual disponibilidade
e sobretudo com idêntica generosidade.
Que nos disponhamos a ser pão
que os outros possam comer.
Que o «ide em paz» ressoe, para nós,
não como uma despedida,
mas como um incessante envio.
Que, pelo nosso testemunho e pela nossa humildade,
todos tenham acesso ao Pão da Vida,
ao Pão do Amor,
ao Pão da Solidariedade,
ao Pão da Paz e da Esperança,
ao Pão que és Tu, Senhor,
e que, através de nós,
quer saciar o mundo inteiro!
A. Um dia especial depois do Tempo de Natal
O seu percurso de vida não é muito conhecido, mas o seu culto está bastante difundido. Praticamente não há terra onde não se encontre uma capela, ermida ou nicho com a sua imagem. E quem não se lembra de, em tempos idos, ouvir invocar São Sebastião para nos livrar da fome, da guerra e da peste?
Por alturas das pestes do século XVI, a sua fama, que já era grande, globalizou-se completamente. As cidades de Milão (em 1575) e de Lisboa (em 1569), acometidas por este flagelo, dele se livraram após repetidos actos de súplica a este grande mártir.
B. Ao serviço do imperador e — ainda mais — de Cristo Senhor
Entretanto, já antes (em 1527), um braço de São Sebastião, chegou ao nosso país. Este braço, conforme refere a Crónica do Padre Amador Rebelo, terá sido furtado em Itália. Foi, depois oferecido, pelo imperador Carlos V, a D. João II, que o mandou depositar no Mosteiro de São Vicente de Fora.
A prudência e a coragem do jovem militar impressionaram de tal modo o Imperador que o nomeou comandante da sua guarda pessoal. Nesta posição, Sebastião viria a tornar-se o grande defensor dos cristãos detidos em Roma naquele tempo. Visitava com frequência as vítimas do ódio anticristão, e, com palavras de ânimo, consolava os candidatos ao martírio. Secretamente, conseguiu converter muitas pessoas. Até o governador de Roma, Cromácio, e o seu filho Tibúrcio foram convertidos.
C. Não foi fácil matá-lo
O Imperador, enfurecido com os argumentos, terá ordenado aos seus soldados que o matassem a golpes de flecha. Tal ordem foi imediatamente executada. Num descampado, os soldados despiram-no, amarraram-no a um tronco de árvore e despejaram sobre ele uma chuva de flechas. Depois, tê-lo-ão abandonado para que sangrasse até à morte.
Passado algum tempo, já restabelecido, São Sebastião fez questão de retomar a sua missão evangelizadora. Em vez de se esconder, apresentou-se de novo ao Imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos. Diocleciano ignorou olimpicamente as advertências de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos e determinou que fosse espancado até a morte.
D. Invocado contra as pestes
Naquela época, uma terrível peste devastava Roma, vitimando muitas pessoas. Desapareceu completamente a partir do momento da transladação dos restos mortais deste mártir. Foi assim que ele passou a ser invocado contra a peste, a fome e a guerra.
É esta a nossa prioridade, é este o nosso desígnio, é esta a nossa missão. É isso o que faz São João, que nos apresenta a primeira maravilha realizada por Jesus. Não esqueçamos que milagre é o que nos faz maravilhar. O milagre é, todo ele, um acto de maravilhamento. Tal como os discípulos daquele tempo, também nós, discípulos deste tempo, ficamos maravilhados com os gestos de Jesus, com as palavras de Jesus, com a pessoa de Jesus. Será lícito armazenar toda esta maravilha só em nós?
E. Façamos sempre isto: entreguemos a vida por Cristo
Somos igualmente informados de que este episódio se verificou «ao terceiro dia» (Jo 2, 1). Trata-se do «terceiro dia» após o chamamento de Filipe, descrito em Jo 1, 43. Aliás, toda esta semana é paradigmática. Sendo uma semana que precede a primeira Páscoa vivida por Jesus na Sua missão pública (cf. Jo 2, 13), culmina no sinal das bodas, que antecipam a glória da Ressurreição (cf. Jo 2, 11). Com efeito, a Ressurreição também acontece «ao terceiro dia» como o próprio Jesus vaticina (cf. Jo 2, 19). Estas bodas são um sinal das bodas que, em Cristo, Deus realiza com toda a humanidade. O casamento desponta como uma imagem da relação de amor que Deus estabelece com o ser humano.
Já em Caná, a presença de Maria é uma presença de intercessão e uma presença de anunciação. Junto de Jesus, Ela intercede: «Não têm vinho» (Jo 2, 3). Isto é, falta o essencial, falta o importante, falta Jesus. É por isso que junto de nós Ela anuncia: «Fazei o que Ele [Jesus] vos disser» (Jo 2, 5). É isto o que importa, é isto o que basta. Só fazendo o que Jesus diz é que a nossa vida será feliz. Não esqueçamos esta (grande) lição que nos vem (também) de São Sebastião. Como ele, façamos sempre isto: entreguemos a nossa vida por Jesus Cristo!
Hoje, 20 de Janeiro (2º Domingo do Tempo Comum e 3º dia do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos), é dia de S. Fabião, S. Sebastião (padroeiro principal da Diocese de Lamego), Sto. Eustóquio Calafato e S. José Freinademetz.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 19 de Janeiro (2º dia do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos), é dia de S. Germânico, S. Canuto, S. Mário, S. Tiago Sales e seus Companheiros e S. Marcelo Spínola Maestre.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 18 de Janeiro (1º dia do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos), é dia de Sta. Margarida da Hungria, S. Liberto ou Leobardo, Sta. Prisca ou Priscilla e S. Jaime Cosán.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 17 de Janeiro, é dia de Sto. Antão e Sta. Rosalina de Villeneuve.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 16 de Janeiro, é dia de S. Berardo e seus Companheiros, S. Marcelo e S. José Vaz.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 15 de Janeiro, é dia de Sto. Amaro, S. Plácido, S. Luís Variara, Sto. Arnaldo Jansen, S. Paulo Eremita, S. Remígio e S. Macário o antigo.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 14 de Janeiro (início do Tempo Comum), é dia de S. Félix de Nola, Sta. Macrina a Antiga e S. Pedro Donders.
Um santo e abençoado dia para todos!
Senhor Deus,
que nos enviaste o Filho e o Espírito,
torna-nos solícitos ao Teu envio permanente e ao Teu convite constante.
Enche-nos coma Tua força
e preenche-nos sobretudo com o Teu amor.
A Maria, nossa Mãe,
espelho e exemplo da Igreja,
pedimos a coragem da persistência
e a serenidade da determinação.
Que Ela nos ensine a escutar
e a fazer tudo o que Seu Filho nos diz.
Que Nossa Senhora dos Remédios
nos ajude a conjugar, como ela,
o verbo «dar», o verbo «servir», o verbo «amar».
Senhor Deus,
Tu que és Pai, Tu que és Pão, Tu que és Paz,
dá-nos a intensidade dos começos,
faz de nós apóstolos da Tua presença.
Que esta missão nunca termine
E que nunca deixemos de escutar a Tua voz que nos manda partir,
sabendo que estás sempre ao nosso lado
e sentindo que nunca deixas de estar dentro de nós!
Obrigado, Senhor,
por, também hoje, Te apresentares no meio de nós,
por, também hoje, nos ajudares a vencer as nossas perturbações.
Obrigado, Senhor, pela paz que nos dás,
pela paz que és Tu,
pela paz que chega ao mundo inteiro.
A. Tempo comum para viver um mistério (sempre) incomum
É por isso que, no Tempo Comum, celebramos um Mistério sempre Incomum: o mistério de Deus que Se fez homem em Jesus Cristo para nos salvar. O incomum torna-se comum, não no sentido de vulgar, mas no sentido de constante. O Tempo Comum é também um tempo comunitário, ou seja, um tempo para, em comunidade, celebrar e testemunhar o Evangelho de Jesus.
Não foi em vão que Johannes Moller considerava a Igreja como «a Encarnação permanente». Na verdade, o Filho de Deus continua a encarnar no Seu novo corpo que é a Igreja, à qual pertencemos a partir do Baptismo.
B. Uma síntese e uma abertura
3. Acresce que o Tempo Comum é o tempo mais longo. É composto por 33 ou 34 semanas, distribuídas em duas etapas: a primeira decorre entre a Festa do Baptismo do Senhor e o início da Quaresma e a segunda vai da segunda-feira após o Pentecostes até ao começo do Advento.
É no Tempo Comum que acompanhamos a maior parte da missão de Jesus. No Tempo Comum, não celebramos nenhum aspecto particular do mistério de Cristo, mas o mistério de Cristo na sua globalidade. No Tempo Comum, acompanhamos a vida pública de Cristo: desde o Seu Baptismo até à Sua Paixão, Morte e Ressurreição.
No Natal, vemo-Lo ao colo da Mãe; no Baptismo, acompanhamo-Lo a ouvir a voz do Pai. É por isso que, já no século V, São Máximo de Turim considerava que «não é sem razão que celebramos esta festa pouco depois do dia do Natal» e que «também ela deve chamar-se festa de Natal». É que se, «no Natal, Cristo nasceu da Virgem, hoje é gerado pelos sinais do Céu». No Natal, «Maria, Mãe de Jesus, acaricia-O no Seu colo; agora, ao ser gerado entre os sinais celestes, Deus, Seu Pai, envolve-O com a Sua voz, dizendo: “Este é o Meu Filho amado, no qual Eu pus todo o Meu enlevo. Escutai-O” (Mt 17,5). A Mãe apresenta-O aos magos para que O adorem, o Pai apresenta-O às nações para que O reverenciem».
C. Uma teofania e uma antropofania
5. O Baptismo de Jesus constitui uma Teofania e uma Antropofania. Jesus é o Filho de Deus (cf. Mc 1, 11) em forma humana. Ele é a revelação definitiva de Deus e é a revelação suprema do homem. O Concílio Vaticano II proclama que Jesus «revela o homem ao homem». O serviço é a chave desta dupla revelação. O Filho de Deus é já delineado por Isaías como o Servo (cf. Is 42, 1): Servo de Deus e Servidor para os homens.
No Baptismo, Deus ungiu Jesus com «Espírito Santo e fortaleza» (Act 10, 38) para a Sua missão que consiste em levar «a justiça às nações», em «abrir os olhos aos cegos», em «tirar da prisão os cativos e da cadeia os que habitam nas trevas» (Is 42, 1-4.6-7). Jesus apresenta-Se, assim, inteiramente divino e inteiramente humano: consubstancial ao Pai na divindade e consubstancial a nós na humanidade.
Está, assim, apontada a nossa identidade e traçado o nosso itinerário. Ser cristão é seguir Cristo, é ser baptizado em Cristo. Por tal motivo, terminamos o Tempo de Natal com o Baptismo de Cristo e iniciamos o Tempo Comum com a determinação de vivermos sempre o nosso Baptismo em Cristo.
D. Baptizar significa mergulhar
7. O Baptismo não pode ser remetido ao estatuto de um episódio da nossa infância. O Baptismo imprime carácter, afecta todo o nosso ser. É por tal motivo que se trata de um sacramento que não é reiterado: recebido uma vez, recebido para sempre. As consequências do Baptismo não podem ser reduzidas a uma festa, aos filmes e às fotos. A grande consequência do Baptismo é a vida de Cristo em nós.
Etimologicamente, «baptizar» significa «mergulhar». Pelo que baptizar significa mergulhar em Cristo e, por Cristo, no Pai na força do Espírito Santo. Por outras palavras, baptizar significa mergulhar na vida divina, na vida da Santíssima Trindade. Foi uma das incumbências que o Ressuscitado deixou à Igreja: baptizar «em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo» (Mt 28, 19).
As águas do Baptismo representam — isto é, tornam presente — o mistério pascal de Jesus. Foi na Páscoa — na Paixão, na Morte e na Ressurreição — que Jesus nos salvou do pecado e nos garantiu a dignidade de filhos de Deus. No Baptismo, descemos com Cristo à morte e com Cristo subimos à vida. Por isso, a celebração do Baptismo, durante muitos anos, era sempre na Vigília Pascal. Santo Agostinho, por exemplo, conta-nos a sua experiência baptismal da noite de 24 para 25 de Abril do ano 387.
E. Um sacramento que tem princípio, mas não tem fim
9. Não sendo obrigatório que o Baptismo seja na Páscoa anual, é muito recomendável que ele ocorra na Páscoa semanal, ou seja, ao Domingo. Uma vez que é ao Domingo que a Igreja se reúne para celebrar a Ressurreição do Senhor, faz todo o sentido que seja nesse dia que se acolham os novos membros da mesma Igreja. Importa ter presente que o Baptismo tem, a par da sua dimensão cristológica, uma irrenunciável dimensão eclesiológica. Sendo a Igreja o novo Corpo de Cristo, pertencer a Cristo equivale a pertencer à Igreja. É por isso que o Baptismo não deveria ser nunca uma festa apenas da família da criança, mas a festa de toda a família cristã.
Os padrinhos são os representantes da comunidade cristã para ajudar os pais na educação cristã. Eles não são aqueles que dão presentes; são aqueles que tornam presente a vida cristã. É por isso que os padrinhos devem ser cristãos com maturidade, já com o sacramento do Crisma e da Eucaristia e com uma vida consentânea com a fé e a missão que vão desempenhar. Se os padrinhos não são cristãos praticantes, como poderão ajudar a criança baptizada na prática da fé cristã?
Cada dia de um baptizado deve ser um dia baptismal, marcado pela presença de Cristo em nós e de nós em Cristo. Cristo vive sempre de frente para nós. Não queiramos viver de costas para Cristo. Cristo permanece sempre em nós. Procuremos permanecer nós também em Cristo. Assim sendo, no Tempo Comum, havemos de ter uma vida incomum, uma vida fora do comum, enfim uma vida bela e luminosa.
Hoje, 13 de Janeiro (Festa do Baptismo do Senhor e Fim do Tempo de Natal), é dia de Sto. Hilário de Poitiers (eminente Triadólogo e invocado contra as serpentes), S. Gumersindo e S. Serdieu.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 12 de Janeiro, é dia de S. Modesto, S. João de Ravena, S. Bento Biscop, Sto. António Maria Pucci e Sta. Margarida de Bourgeoys.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 11 de Janeiro, é dia de Sto. Higino e S. Vital.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 10 de Janeiro, é dia de S. Gonçalo de Amarante, S. Guilherme de Bourges, Sto. Agatão, Sta. Irmã Francisca de Sales Aviat e S. Gregório de Nissa.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 08 de Janeiro, é dia de S. Pedro Tomás e S. Severino.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 07 de Janeiro, é dia de S. Luciano, S. Raimundo de Penhaforte e Sta. Maria Teresa Haze.
Um santo e abençoado dia para todos.
Ainda criança já todos Te procuram.
Até os grandes se ajoelham diante de Ti.
Porque sabem que, na Tua simplicidade,
és rei, rei de amor e de paz.
Como os magos, também nós aqui estamos
e diante de Ti nos prostramos.
Não trazemos ouro, incenso ou mirra.
Transportamos a pobreza da nossa vida,
a simplicidade dos nossos gestos,
a ternura do nosso amor
e a vontade de estarmos conTigo.
Aceita, pois, Jesus Menino,
os nossos presentes,
o presente da nossa presença.
Tu vieste para nós.
Nós nunca queremos afastar-nos de Ti,
de Ti, que és a luz e a paz.
Tu manifestas-Te a todos.
Vieste à Terra
para seres o salvador e irmão de todos os homens.
Em cada um de nós, Tu encontras uma habitação.
Que nós nunca Te esqueçamos.
Fica sempre connosco.
Nós queremos ficar sempre conTigo,
JESUS!
A. Quem não precisa de uma «estrelinha»?
A estrela é o próprio Jesus. É Jesus quem nos conduz. É Jesus quem nos indica como O havemos de procurar e onde O podemos encontrar. Como os magos, ponhamo-nos a caminho pois a estrela não deixa ninguém sozinho. Só quem — como Herodes — se recusa a ver é que esta estrela poderá perder.
Como bem notou São Paulo, todos, em Cristo Jesus, «pertencem ao mesmo Corpo e beneficiam da mesma Promessa» (Ef 3, 6). Caem por isso os muros, só ficam as pontes. Todos estamos ligados a todos através do Pontífice, isto é, d’Aquele que faz as pontes: Jesus.
B. Número, nome e condição dos magos
Cedo, porém, a tradição entrou em campo. Quanto ao número, foi fácil chegar a três por causa dos presentes que levaram: ouro, incenso e mirra (cf. Mt 2, 11). Ouro porque aquele Menino era Rei, incenso porque aquele Menino era Deus e mirra porque aquele Menino iria ser Mártir. Remontará a esta oferta o costume de dar presentes nesta época natalícia. No que respeita à identidade dos magos, há um evangelho apócrifo arménio, datado do século VI, que refere o nome, a condição e a proveniência. Assim, Baltasar seria rei da Arábia, Gaspar seria rei da Índia e Melchior seria rei da Pérsia. Tal escrito também diz que seriam irmãos e que a viagem que fizeram teria demorado nove meses, chegando a Belém na altura do nascimento de Jesus.
De acordo com uma tradição medieval, os magos ter-se-iam reencontrado quase 50 anos depois de terem estado com Jesus, em Sewa, na Turquia, onde viriam a falecer. Mais tarde, os seus corpos teriam sido levados para Milão. Aí permaneceram até ao século XII, quando o imperador alemão Frederico terá trasladado os seus restos mortais para Colónia.
C. Um mistério de mostração
Esta estrela pode ser vista como um símbolo messiânico insinuado já no livro dos Números, quando Balaão diz que «um astro procedente de Jacob se tornará chefe» (Núm 24,17). Também Isaías garante que «o povo que andava nas trevas viu uma grande luz, uma luz raiou para os que habitavam uma terra sombria» (Is 9, 1).
A Epifania é, toda ela, uma festa de luz, de uma luz que ilumina toda a terra. Em Jesus, Deus manifesta-Se a todos, dá-Se a conhecer a todos. A Epifania não é, portanto, um mistério de demonstração, mas de mostração. E Deus mostra-Se de uma forma despojada e encantadoramente humilde.
D. Uma festa que chegou a englobar o Natal
Insatisfeito de novo, perguntou aos sacerdotes pelo «deus dos humilhados e dos oprimidos». Resposta dos sacerdotes: «Desse deus nada sabemos». Então Baltasar subiu ao terraço e «viu a carne do sofrimento, o rosto da humilhação». Deus estava ali, o Deus que os sacerdotes desconheciam.
São Clemente de Alexandria indica que uns celebravam o Natal a 28 de Março, outros a 19 ou 20 de Abril, outros a 20 de Maio ou, então, na festa da Epifania.
E. Um misto de aceitação, rejeição e indiferença
De toda esta evolução resultou a actual estrutura do tempo natalício: Natal a 25 de Dezembro, Epifania a 6 de Janeiro e Baptismo do Senhor no Domingo depois da Epifania. No fundo, entre o Natal e a Epifania há um intercâmbio de significado. Celebra-se o mesmo em ambos os casos: a manifestação de Deus aos homens. No Natal e na Epifania, celebramos portanto a mesma Teofania.
Não basta, com efeito, conhecer Jesus, é fundamental ir ao encontro d’Ele para O anunciar. Ele vem para mudar os nossos passos. É por isso que os magos regressam à sua terra por outro caminho (cf. Mt 2, 12). Quando nos encontramos com Jesus, que é o caminho (cf. Jo 14, 6), os nossos caminhos são outros. Transformemos, então, a nossa vida. Convertamo-nos Àquele que Se converteu a nós, Àquele que Se fez um de nós. Façamos sempre como os magos: sigamos a estrela; nunca paremos de vê-la. Deus deixar-Se-á encontrar. E a felicidade em nós há-de brilhar!
Hoje, 06 de Janeiro (Solenidade da Epifania do Senhor e Dia da Infância Missionária), é dia de Sto. André Bessette e Sta. Rafaela Maria.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 05 de Janeiro, é dia de S. Simeão Estilita, S. Telésfero, S. João Neponucemo, Sta. Maria Repetto e S. Pedro Bonilli.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 04 de Janeiro, é dia de Sta. Isabel Ana Seton e Sta. Ângela de Foligno.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje, 03 de Janeiro, é dia do Santíssimo Nome de Jesus, S. Fulgêncio de Ruspas, Sta. Genoveva de Paris, Sto. Antero e S. Ciríaco Elias Chavara.
Um santo e abençoado dia para todos
Hoje, 02 de Janeiro, é dia de S. Basílio Magno e S. Gregório Nazianzeno.
Um santo e abençoado dia para todos!
Senhora do Ano Novo,
olha por este Teu povo.
Acompanha-nos a cada instante,
com o Teu amor fiel, constante.
Senhor do Ano Bom,
enche os nossos ouvidos com o eco do Teu som,
com o eco do Teu sim,
com o Teu amor sem fim.
Senhora de cada dia,
acende em nós a alegria.
Transforma-nos por inteiro
desde o início de Janeiro.
Todo o ano será diferente
na vida de toda a gente
se nos guiarmos pelo brilho
da luz que é Teu Filho.
Senhora da vida nova,
o nosso coração renova.
Que nunca de Te louvar nos cansemos
e que a Tua bondade imitemos.
Do corpo de Teu Filho
cada um de nós é membro.
Que o Seu Evangelho nos guie
dia a dia, até Dezembro.
Senhora do silêncio,
que tudo guardas no coração.
Ensina-nos a vencer o mal
e a crescer na mansidão.
Senhora que nos assistes
nas horas alegres e nos momentos tristes,
afaga-nos com a Tua mão,
sê para todos amparo e consolação.
Pedimos-Te não só saúde,
conforto e prosperidade.
Rogamos que a nossa vida mude
e que prospere sobretudo em santidade.
Senhora da compaixão,
Mãe do amor e do perdão,
aconchega os que estão sós,
os que, de tanto soluçar, ficam sem voz.
Senhora silenciosa,
ouve a nossa prece dolorosa:
que acabe de vez a guerra,
que venha a paz para toda a terra!
A. Não comecemos a desistir e nunca desistamos de começar
Após os desejos habituais, eis que nos preparamos para as amargas desilusões de sempre. À primeira vista, já nenhum ano parece ser novo. A própria palavra «novo» é bem antiga.
O início de um ano sinaliza que a vida é um recomeço constante. Há 12 meses, também estávamos a começar um ano. Há 24 e há 36 meses, estávamos igualmente a começar outros anos. O que jamais podemos é desistir: não comecemos a desistir e nunca desistamos de começar.
B. Um dia para Jesus, um dia com Maria
3. Começamos cada ano com os ouvidos a captar os ecos do Natal. Aliás, hoje ainda estamos no Dia de Natal. O Natal, como a Páscoa, é um dia com 192 horas. É um dia que se estende por oito dias, até hoje, 1 de Janeiro. A este dia com oito dias chama-se Oitava. É por isso que nunca deveríamos perguntar, como certamente perguntamos nos últimos dias, «Como foi o teu Natal?» ou «Como foi esse Natal?». É que, de facto, o Natal não «foi», o Natal «é», o Natal nunca deixa de ser. O Natal é uma manhã sem ocaso, é um começo sem fim.
Como acabamos de escutar, foi na Oitava do Natal — ou seja, oito dias após o Seu nascimento — que o Menino recebeu o nome de Jesus (cf. Lc 2, 21). Daí que, durante muitos anos, este fosse também o dia da festa do Santíssimo Nome de Jesus. Entretanto, o Tempo Litúrgico do Natal não acaba nesta Oitava. Ele só termina com a festa do Baptismo do Senhor. Mas, no fundo, é sempre tempo de Natal. O Natal está no tempo para que possa estar na vida, para que possa estar na nossa vida no tempo.
Hoje ocorre a solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. Sendo Mãe de Cristo e sendo Cristo o Filho de Deus, os cristãos cedo perceberam que Maria era Mãe de Deus. Não era só Mãe do homem Jesus, mas Mãe do Filho de Deus que encarnou em Jesus. O Concílio de Éfeso oficializou esta doutrina em 431. São Cirilo de Alexandria já tinha tornado tudo muito claro: «Se Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus e se a Virgem Santa O deu à luz, então Ela tornou-Se a Mãe de Deus».
D. A paz tem um nome: Jesus
5. Foi por Maria que Jesus veio até nós. Será sempre com Maria que nós iremos até Jesus. Aquela que nos dá Jesus é sempre a melhor condutora para irmos ao encontro de Jesus. Façamos, portanto, como os pastores. Como os pastores, corramos (cf. Lc 2, 16). Procuremos ir depressa, sem demora, ao encontro de Jesus.
Em Jesus, oferecido por Maria, encontramos o que mais procuramos para nós e o que mais desejamos para o mundo: a paz. Jesus não é apenas o portador da paz. Ele próprio é a paz. Aliás, é assim que o Messias é descrito por Miqueias: «Ele será a paz» (Miq 5, 5). Isaías apresenta o Menino «que nos nasceu» como o «príncipe da paz» (Is 9, 6). Por sua vez, os salmos apontam os tempos messiânicos como sendo marcados por uma grande paz (cf. Sal 72, 7).
É neste sentido que o Concílio Vaticano II recorda que a paz é muito mais do que a mera ausência de guerra. De resto, a ausência de guerra é, muitas vezes, ocupada com a preparação para a guerra. A paz é mais do que «pax», que, segundo os antigos romanos, resultava da negociação entre as partes desavindas. As partes continuavam desavindas, apenas não entravam em conflito. Semelhante é o conceito veiculado pelo grego «eirene». A paz, para os gregos da antiguidade, é uma tentativa de harmonia entre forças contrárias. As forças permanecem contrárias, unicamente não avançam para o combate.
D. Para estar no mundo, a paz tem de estar em cada pessoa
7. O hebraico «shalom» contém muito mais. A paz, aqui, é anterior a qualquer esforço humano. É um dom de Deus que faz o homem sentir-se completo, integral. É por isso que a paz só estará no mundo se estiver em cada pessoa que há no mundo. Antes da negociação, é fundamental pugnar pela conversão à paz. Jesus, no Sermão da Montanha, considera felizes os construtores da paz. Só eles serão «chamados filhos de Deus» (Mt 5, 9).
Importa perceber que o primeiro sinal de Deus é a paz. Quando Deus vem à terra em forma de criança, os enviados celestes entoam um cântico que diz tudo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra» (Lc 2, 14). A paz desponta, assim, como o grande indicador de que Deus já está entre nós.
Para 2019, o Papa Francisco propõe um tema de suma pertinência: «A boa política está ao serviço da paz». Com efeito, quando não está ao serviço da paz, nenhuma política é boa. Para isso, tem de haver confiança e respeito.
E. Antes de mais, importa atingir o zero
9. Ainda temos um longo caminho a percorrer. Ainda há domínios onde nem sequer atingimos o «grau zero» de humanidade. Ainda há domínios onde nos encontramos abaixo de zero. E abaixo de zero, tudo é negativo, tudo é negação. Como pode haver paz no mundo se no mundo não há respeito pela dignidade humana? Temos pois muito que fazer ou — como diria Sebastião da Gama — «temos muito que amar».
Duas são as coisas que têm de acabar já: a guerra e a fome. E duas têm de ser as coisas que temos de assegurar desde já: paz para todos e pão para cada um. Mais duas são também as coisas a que urge pôr fim: egoísmo e violência. E duas são igualmente as coisas que temos de introduzir com urgência: solidariedade e educação.
Que haja, pois, vida nova no ano novo. Não é o ano novo que faz a vida nova. Só uma vida nova fará o ano novo. Só uma vida nova trará o tempo novo, o mundo novo!