O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 31 de Maio de 2018

Neste momento de louvor,

nós Te agradecemos
por esta tocante celebração
que, mais uma vez, presencializa a Tua presença no mundo,
que, mais uma vez, actualiza a Tua entrega na história
e que, mais uma vez, certifica o Teu imenso amor no coração de cada homem.

 

Mas não queremos, Senhor,
que a Eucaristia seja um momento com princípio e fim.
Queremos, sim, que a Eucaristia envolva toda a nossa vida:
do princípio até ao fim.

Queremos que a Missa gere Missão,
modelando todas as fibras do nosso interior
e lubrificando todas as vértebras da nossa alma.

Faz de nós testemunhas do Evangelho,
do Evangelho do Pão e do Paz,

do Evangelho do Pão para todos,

do Evangelho da Paz para todos,

do Evangelho do Corpo de Deus.

 

Que todos se alimentem na mesa da Palavra

e que todos possam vir à mesa da Eucaristia.

Que também hoje a Palavra se transforme em Pão

e que o Pão se transforme em Palavra,

em palavra para mudar a nossa vida.

 

Em muitos lugares,

as pessoas vão acompanhar-Te em procissão.

Mas Tu acompanha-nos sempre na grande peregrinação da nossa vida.

 

Que, ao recebermos o Teu corpo,

mostremos solidariedade e partilha,

afecto e amor.

 

Que saibamos dividir

para podermos multiplicar.

Que saibamos testemunhar lá fora

o que celebramos cá dentro.

 

Tu estás sempre connosco.

Que nós saibamos estar sempre conTigo.

Que, pelo nosso testemunho e pela nossa humildade,
todos tenham acesso ao Pão da Vida,
ao Pão do Amor,
ao Pão da Solidariedade,
ao Pão da Paz e da Esperança,
ao Pão que és Tu, Senhor,
e que, através de nós,
quer saciar o mundo inteiro!…

publicado por Theosfera às 10:33

A. Tantos que desperdiçam tanto

  1. Num tempo em que há dias mundiais para quase tudo, podemos dizer que hoje é uma espécie de Dia Mundial da Eucaristia. Como acontece com os outros dias mundiais, também este pode ser um momento para avaliar o nosso compromisso com a Eucaristia em cada dia. E, consequentemente, há-de ser uma oportunidade para fortalecer a nossa vivência eucarística de todos os dias.

Pela sua natureza, uma festa como esta não deve ser episódica, meramente circunstancial, reduzida a um único dia. Uma festa como esta não pode ser o evento de um dia, mas o grande acontecimento de cada dia. Ela tem de funcionar como um «despertador» para os outros dias.

 

  1. A Eucaristia não é festa só hoje. A Eucaristia é a grande festa em cada hoje. De facto, que maior festa pode haver do que ser visitado por Deus, do que ser abraçado por Deus, do que ser interpelado por Deus, do que alimentado por Deus?

É bom não esquecer que, na Eucaristia, é Deus quem nos visita, é Deus quem nos abraça, é Deus quem nos fala, é Deus quem nos alimenta. É assim que a festa deste dia nos desperta para a riqueza de todos os dias, para a beleza de todos os dias. Como entender, então, que tantos desperdicem tanto?

 

B. Não uma recordação, mas uma presencialização

 

3. Verdadeiramente, a celebração da instituição — ou «invenção» — da Eucaristia ocorre em Quinta-Feira Santa. Com efeito, foi na véspera da Sua morte que Jesus, levando até ao extremo o Seu amor por nós (cf. Jo 13, 1), nos legou o Memorial do Seu sacrifício redentor. Foi na Última Ceia, que se transformaria em Primeira Ceia do tempo novo, que Jesus mandou aos Seus discípulos de todos os tempos que fizessem memória da Sua entrega ao Pai: «Fazei isto em memória de Mim»(1Cor 11, 24).

Trata-se de uma memória que é mais do que uma simples recordação. O memorial da Eucaristia não recorda o que ocorreu; actualiza e presencializa o que aconteceu. É por este «único sacrifício»(Heb 10, 12) de Jesus Cristo que nós Lhe damos graças nesta refeição. É por isso que a celebração eucarística congrega quatro dimensões que devem ser mantidas na sua integridade e unidade. A Eucaristia é memorial; é refeição, com a dupla mesa da Palavra e do Pão; é sacrifício e é acção de graças.

 

  1. Sucede que, apesar da importância singularíssima da Quinta-Feira Santa, a circunstância de ser véspera do dia da morte do Senhor inibe-nos de manifestar todo o nosso contentamento por este dom incomparável. Daí a necessidade de uma festa que, além de nos permitir agradecer as maravilhas da Eucaristia, nos leve a testemunhar publicamente, pelos caminhos das nossas terras, que só Jesus é a força capaz de transformar a humanidade, conduzindo-a para a justiça, a felicidade e a paz.

Consta que, nos primeiros séculos, a Eucaristia era adorada publicamente, mas apenas durante o tempo da Santa Missa. Só se conservava a hóstia consagrada para levar a comunhão aos doentes e ausentes. Foi na Idade Média que se começou a dar um maior relevo à adoração. No século XII, foi introduzido um novo rito na celebração da Missa: a elevação da hóstia consagrada, no momento da consagração. Do desejo primitivo de «ver a Hóstia» passou-se, portanto, para uma festa em honra da presença real de Cristo.

 

C. Da vida para a Eucaristia, da Eucaristia para a vida

 

5. Terá sido em 1247 que se celebrou, pela primeira vez, o Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo.

Foi em Liège e por insistência de uma religiosa: a Irmã Juliana de Mont-Cornillon. Mais tarde, em 1264, na sequência de um milagre eucarístico ocorrido em Bolsena, o Papa Urbano IV estendeu a toda a Igreja esta festa através da bula «Transiturus». Embora, nessa altura, ainda não haja ainda qualquer alusão à procissão com o Santíssimo, é sabido que esta depressa se introduziu nos hábitos eclesiais e na alma crente do povo. A Portugal esta festa terá, provavelmente, chegado em finais do século XIII com a denominação de Festa do Corpo de Deus.

 

  1. Na génese da procissão eucarística está a intensidade da própria celebração eucarística. Como nos diz Xabier Basurko, desde os primeiros tempos, «os fiéis corriam de Igreja para Igreja com a preocupação de verem o maior número possível de vezes a elevação da Hóstia consagrada». A procissão eucarística é, pois, uma sequência — e um transbordamento — da Eucaristia. Nós vamos, pelos caminhos da nossa vida, até à Eucaristia. Hoje é a Eucaristia que, pelos mesmos caminhos da nossa vida, vem até nós.

Foi para facilitar o visionamento do Pão consagrado — informa-nos de novo Xabier Basurko —, que «começaram a utilizar-se aqueles objectos que habitualmente serviam para a exposição das relíquias dos santos. Deste modo, através do vidro transparente, as pessoas podiam fixar os olhos no sacramento do Corpo de Cristo».

 

D. Da Missa à Missão

 

7. Tudo isto mostra como a Eucaristia não se limita à celebração. A Eucaristia é para celebrar e há-de ser também para adorar e para testemunhar. A Eucaristia parte do tempo para o templo e volta do templo para o tempo.

Em boa verdade, nunca deixamos de estar em Eucaristia. À celebração sacramental tem de suceder sempre a celebração existencial da Eucaristia. Quando termina a Missa, há-de começar a Missão. A Missão consiste precisamente no testemunho do que celebramos — e adoramos — na Missa. A Missa é a fonte da Missão. A Missão é o reflexo da Missa. O Pão que nos alimenta na Missa continua a alimentar outros na Missão.

 

  1. É por isso que, na Eucaristia, não há espectadores nem assistentes, mas participantes. Em relação à nossa presença na Eucaristia, não devemos usar o verbo «assistir», mas o verbo «participar». Cada um participa segundo a sua condição e o seu ministério. Toda a forma de participação é importante: a palavra e a escuta da palavra. Ao contrário do que se possa pensar, o silencio também é uma maneira de participar. Na verdade, a Palavra proclamada é para ser escutada e o Pão distribuído é para ser acolhido.

Daí a absoluta necessidade de uma adequada preparação para a Eucaristia. A Eucaristia tem um «durante», mas também tem um «antes» e um «depois». Na Eucaristia não se deve improvisar. Não deve improvisar o que preside à celebração e não devem improvisar os outros participantes da celebração. Na medida do possível, deveríamos todos preparar atempadamente os textos que são proclamados e devíamos prepararmo-nos todos para a vivência deste grande «mistério da fé». Era bom que, na medida do possível, chegássemos um pouco antes e nos recolhêssemos em silêncio de escuta e adoração. A preparação inclui também a purificação do nosso ser. Aliás, a Eucaristia começa praticamente por um acto penitencial. Mas este acto penitencial não exclui, antes requer, a celebração frequente do Sacramento da Penitência.

 

E. O Corpo de Jesus (também) somos todos nós

 

9. No fundo, a Eucaristia é um sacramento de conversão. É pelo pão e pelo vinho, «fruto da terra e do trabalho do homem», que Cristo Se converte a nós. É pelo pão e pelo vinho, «fruto da terra e do trabalho do homem», que nós nos convertemos a Cristo, que nós nos convertemos em Cristo. Se o pão e o vinho se convertem, pelas palavras da consagração, no corpo e no sangue do Senhor, então, na medida em que são fruto do nosso trabalho, somos nós que nos convertemos em Cristo.

Que a realidade do sacramento seja a realidade da nossa vida. É por isso que somos convidados a celebrar, todos os dias, a Eucaristia: para que, todos os dias, nos sintamos convidados a transformar-nos em Cristo. Percebemos, assim, que Sto. Agostinho sugerisse que, quando o sacerdote apresenta o Corpo de Cristo, o comungante também pudesse dizer: «Sou eu». De facto, nós somos Corpo de Cristo, nós fazemos parte do Corpo de Cristo. E é como membros do Corpo de Cristo que nos devemos (com)portar.

 

  1. A esta luz, compreende-se que tenha de haver compostura na Eucaristia, que tenha de haver compostura na maneira de estar na Eucaristia, que tenha de haver compostura na maneira de vestir na Eucaristia; enfim, que tenha de compostura na maneira de viver a Eucaristia.

Nunca voltamos a estar fora da Eucaristia depois de termos estado dentro da Eucaristia. Hoje é dia de agradecermos, ainda mais, este grande — e belo — dom. Que ele não estacione em nós. Levemos este dom aos mais abandonados, aos mais injustiçados. S. João Crisóstomo propunha que fôssemos «do altar da Eucaristia» ao «altar dos pobres». É também junto dos mais humildes que continuaremos a ouvir a voz do mesmo Jesus repetindo: «Este é o Meu Corpo». Afinal, o Corpo de Jesus também sou eu, também és tu. O Corpo de Jesus somos todos nós!

publicado por Theosfera às 05:35

Hoje, 31 de Maio (Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo), é dia da Visitação de Nossa Senhora a Sta. Isabel, Nossa Senhora do Coração de Jesus, Nossa Senhora da Boa Nova e Sta. Petronila.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quarta-feira, 30 de Maio de 2018

Hoje, 30 de Maio, é dia de Sta. Joana d'Arc, S. Fernando e Sta. Baptista Varani.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 29 de Maio de 2018
  1. Hoje em dia, as pessoas não vão ao futebol para ver um jogo; mas para ver uma vitória.

É por isso que o futebol deixou de ser (apenas) desporto. Mais que desporto, o futebol tornou-se essencialmente competição.


  1. Se fosse apenas desporto, o importante seria participar. Como o futebol se transformou em competição, o único objectivo é vencer.

Basta conferir as reacções a que nos fomos acostumando. Ninguém faz festa por participar. Só se faz festa por vencer. É normal. Será saudável?


  1. Se repararmos, o futebol não tem espectadores; tem adeptos.

Em princípio, os espectadores vão a um espectáculo por causa de todos os que nele estão envolvidos. Pelo contrário, os adeptos vão a um jogo só por causa de uma parte dos seus intervenientes.


  1. Por aqui se vê como o futebol transporta, congenitamente, um certo lastro de beligerância.

Se a esta predisposição acrescentarmos um forte investimento financeiro e uma enorme projecção mediática, temos pela frente um sério problema global.


  1. O que está a acontecer é uma consequência da dimensão que o futebol alcançou.

A violência no futebol é grande porque poucos suportam perder o que no futebol há para ganhar. É cada vez maior a dificuldade em aceitar os limites e em lidar com a adversidade.



  1. Como é desmedida a pressão para vencer, a resposta ao insucesso é muito mais difícil de prever.

Acresce que a animosidade dos adeptos não se limita às equipas adversárias, atingindo igualmente os seus próprios clubes.


  1. A irracionalidade e o descontrolo emocional parecem não ter fim.

Preocupante já é a violência que alguns exercem sobre os outros. Como não há-de ser assustadora a violência que tantos descarregam contra os seus?


  1. Sucede que muita desta violência não é espontânea, o que já seria inquietante. Aflitivo é notar que muita desta violência é premeditada, dirigida e organizada.

Mas é deste ambiente que emergem as claques e até alguns dos mais aplaudidos dirigentes.


  1. É inevitável que o futebol seja o retrato da vida e das suas pulsões mais violentas.

Antes do futebol, é a vida que se mostra violenta. Se a vida está cheia de violência, como é que o futebol haveria de escapar à violência? O fundamental é não ceder à violência.


  1. Se não possível impedir que o futebol se apresente como um negócio, não consintamos que ele degenere numa guerra.

Há, pois, um imenso trabalho a fazer. Nos estádios, sem dúvida. Mas, desde logo, em casa. Eis o que falta. Eis o que urge!

publicado por Theosfera às 10:59

Hoje, 29 de Maio, é dia de S. Maximino, Sta. Úrsula de Ledochowska e S. José Gérard.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:01

Segunda-feira, 28 de Maio de 2018

Hoje, 28 de Maio, é dia de S. Justo e S. Germano de Paris.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:56

Domingo, 27 de Maio de 2018

Maravilhoso és Tu, Senhor.

Porque és Deus,

porque és Pai,

porque és Filho,

porque és Espírito Santo,

porque és amor.

 

Maravilhoso és Tu, Senhor.

Porque és único, mas não és um.

Porque és mistério, mas não estás longe.

Porque és poderoso, mas também simples e humilde.

 

Maravilhoso és Tu, Senhor.

Porque és Trindade.

Porque és unidade.

Porque és comunhão.

Porque és vida.

Porque és luz.

Porque és paz.

 

Maravilhoso és Tu, Senhor.

Maravilhoso é o Teu ser.

Maravilhosa é a Tua doação.

Maravilhosa é a Tua presença.

 

Tu, Senhor, estás no Céu.

Tu, Senhor, estás na Terra.

Tu, Senhor, és o Céu na Terra.

Em cada ser humano, Tu armas a Tua tenda

e constróis uma morada, uma habitação.

 

Obrigado, Deus Pai.

Obrigado, Deus Filho.

Obrigado, Deus Espírito Santo.

Obrigado por tanto.

Obrigado por tudo.

 

Que a nossa atmosfera seja sempre uma teosfera.

Que em cada momento haja uma brisa a respirar a Tua bondade.

Que a nossa vida mostre a Tua vida,

a vida que vem de Ti.

 

Que nunca esqueçamos

que somos baptizados no Pai, no Filho e no Espírito Santo.

 

Que tudo em nós seja ressonância

desta presença divina pelas estradas do tempo.

 

Obrigado, Santíssima Trindade,

por estares em cada um de nós.

 

Obrigado porque Um de Vós

Se quis tornar um de nós,

de cada um de nós.

 

Obrigado por estares sempre connosco,

na vida e na Palavra feita carne,

na vida do Teu Filho,

JESUS!

publicado por Theosfera às 10:30

A. Resta-nos o silêncio?

  1. Falar sobre o homem já é difícil. Como é que haveria de ser fácil falar sobre Deus? Como notou Karl Barth, «tudo o que diga sobre Deus é apenas um homem que o diz», pelo que fica infinitamente aquém do que pretende dizer. Nenhuma palavra humana é capaz de dizer Deus, nem a própria palavra «Deus». Como percebeu Karl Rahner, «tal palavra nada diz sobre o que significa».

É claro que, segundo o mesmo Rahner, de todas as palavras, esta será a menos imprópria para indicar Deus: é tão pequena que mal chega à língua, logo desaparece dos lábios. É, pois, uma palavra que cumpre a sua missão: convida mais a escutar do que a conversar, apelando mais à contemplação do que à discussão. Que, pela sua natureza, seria necessariamente interminável.

 

  1. Restar-nos-á então o silêncio? É certo que, sobre Deus, falamos sempre melhor quando nos calamos. Sobre Deus, calar é falar e falar é calar. Só que nem todo o silêncio será santo. O silêncio tanto pode significar disponibilidade para acolher como rejeição ou desinteresse.

É por isso que só nos calamos no fim do esforço de falarmos o mais adequadamente possível daquela realidade para a qual não há nenhuma palavra adequada. Só no fim é que o silêncio será digno e santo.

 

B. Jesus fala de Deus, mostrando-nos o Pai

 

3. Curiosamente, nem Jesus, o revelador de Deus, falou muito sobre Deus. Segundo os Evangelhos, a palavra «Deus» só por duas vezes aparece nos lábios de Jesus e, mesmo assim, para citar o Salmo 22: «Meu Deus, Meu Deus, por que Me abandonaste?»(Sal 22, 1). Sobre Deus, Jesus falou mais com a vida do que com os lábios. Como observou González-Faus, Jesus revela Deus não tanto «falando sobre Ele, mas deixando-O transparecer, praticando-O, pondo-O em acto nas circunstâncias concretas da Sua vida».

Jesus é sobretudo aquele que nos mostra Deus. É Ele quem, como assinala S. João, no-Lo dá a conhecer (cf. Jo 1, 18). Quando fala de Deus, Jesus fala do Pai, fala d’Ele como Filho e fala do Espírito Santo. Dir-se-ia que o Pai é o Silêncio, o Filho é a Palavra e o Espírito Santo é o Encontro. É na escuta do Espírito que encontramos a Palavra de Jesus que nos desvenda o que, para nós, permanece em silêncio. A Trindade não é a soma das pessoas, é o sumo que as sustenta.

 

  1. Para nós, Jesus é o portador da Santíssima Trindade. Percebe-se, pois, que, como alerta S. Gregório de Nazianzo, os cristãos, quando dizem Deus, digam Pai, Filho e Espírito Santo. A palavra «Trindade» não está na Bíblia; foi criada por Tertuliano para expressar o que está na Bíblia, mais propriamente no Novo Testamento. Antes de Tertuliano, Teófilo de Antioquia tinha proposto uma outra palavra semelhante: «trias».

Sobre Deus, o Novo Testamento recorda uma verdade e oferece-nos uma enorme novidade. Deus é único, mas, sendo único, não é um. S. Paulo lembra que «há um só Deus»(Ef 4, 6). Acontece que o único Deus, que é «Pai de todos»(Ef 4, 6), é um com o Filho (cf. Jo 10, 30) e com o Espírito Santo (cf. Jo 14, 26). Não são três deuses, mas três pessoas da única divindade. O Pai, o Filho e o Espírito Santo têm a mesma substância, como confessa o Concílio de Niceia, e como tal são «adorados e glorificados», segundo a formulação do Primeiro Concílio de Constantinopla. Por tal motivo não damos glória ao Pai nem damos mais glória ao Pai. Nós, cristãos, damos igual glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.

 

C. Como dizer a Trindade?

 

5. Como entender tudo isto? Na Santíssima Trindade, como anotou Matias Schebeen, tocamos o mistério estrito («mysterium stricte dictum»). Seria mais fácil, como diz o Menino que apareceu a Sto. Agostinho, transportar toda a água do mar para um pequeno buraco na praia do que decifrar o mistério da Santíssima Trindade.

Apesar disso, os esforços prosseguiram. Apareceram não só os conceitos mais sofisticados, mas também as imagens mais criativas. Até à dança e ao riso se recorreu para explicar a Santíssima Trindade.

 

  1. Com o termo «pericorese», pretende-se indicar a igualdade e a diferença entre as pessoas divinas. Na sua raiz, «pericorese» significa «dança à volta de», designando uma mesma dança interpretada por diferentes pessoas de mãos dadas. Esta imagem serve para ilustrar que, na Santíssima Trindade, as pessoas são simultaneamente iguais e diferentes: iguais na divindade, diferentes como pessoas.

Entretanto, para vincar a eterna unidade na Trindade, o Mestre Eckhart socorre-se da analogia do riso: «O Pai ri para o Filho e o Filho ri para o Pai, e o riso gera prazer, e o prazer gera alegria, e a alegria gera amor».

 

D. Uma «explosão» anterior ao «big bang»

 

7. É, de facto, o amor que identifica Deus. É pelo amor que conseguiremos identificar Deus. Deus é amor no tempo, Deus é amor desde toda a eternidade (cf. 1Jo 4, 8.16). Deste modo, a única forma de conhecer Deus é amá-Lo. É por isso que, para falar de Deus, a razão não basta e as palavras não chegam. Acerca de Deus, só o amor é eloquente. Daí que Santo Agostinho tivesse afirmado que «infeliz é a ciência que não conduz ao amor». E daí também a sua conhecida máxima: «Se vês a caridade, vês a Trindade». Quem vive o amor, vive em Deus. Percebe-se, então, que o mesmo Sto. Agostinho tenha feito do amor a súmula da vida trinitária. Dizia ele que o Pai é o amante, o Filho é o amado e o Espírito Santo é o amor. O Espírito Santo é precisamente o «vínculo do amor» («vinculum amoris») que une o Pai e o Filho.

À luz do amor, percebe-se melhor por que Deus, embora único, não é um. Diria que, se Deus fosse um, seria a solidão; se Deus fosse dois, haveria a separação (um é diferenciado do outro) e a exclusão (um não é o outro); mas Deus é três. O três evita a solidão, supera a separação e ultrapassa a exclusão. A Trindade significa a abertura, o acolhimento, a comunhão. O Mestre Eckhart, já no longínquo medievo, percebeu o essencial: «Amar é deixar ser». Amar não é apenas ser, é deixar o que o outro seja, é nunca capturar a identidade do outro.

 

  1. As diferenças não são factor de exclusão, são reforço da união. Na Santíssima Trindade, conjuga-se a máxima diferença com a máxima unidade. Ninguém é tão diferente como o Pai, o Filho e o Espírito Santo e ninguém é tão unido como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É este amor que está na origem de tudo. Diria que, antes da explosão do «big bang», houve uma outra explosão que deu origem ao mundo: a «explosão» do amor trinitário de Deus.

Em Deus, o amor é tão forte que não cabe em si e, portanto, «explode» na criação. Tal como cada obra tem as marcas do seu autor, o mundo criado por Deus contém sobejas marcas do Criador. A esta luz, o mundo está cheio de «vestígios da Trindade» («vestigia Trinitatis»), a começar pelo homem, verdadeira «imagem da Trindade» («imago Trinitatis»). Sendo o homem imagem e semelhança de Deus (cf. Gén 1, 26) e sendo Deus uma trindade, então o homem é imagem e semelhança da Trindade. É por isso que a realização por excelência da imagem e semelhança de Deus está na família. Hans Urs von Balthasar reconheceu que «a família é a mais expressiva imago Trinitatis inscrita na criatura». A família humana é a grande imagem da família divina. Cada família humana deve procurar viver à imagem da família divina.

 

E. Nem pessoa sem comunidade nem comunidade sem pessoa

 

9. Por aqui se vê como, ao contrário do que dizia Immanuel Kant, não é indiferente que Deus seja um ou que Deus seja três. No fundo, o mistério da Santíssima Trindade é, afinal, um mistério muito concreto, muito prático. Ele instaura um modelo de humanidade onde não há superiores nem inferiores.

A Santíssima Trindade constitui a alternativa mais consistente quer às pulsões individualistas, quer às derivas massificantes. Numa existência à imagem da Trindade, nem a pessoa se fecha à comunidade nem a comunidade se sobrepõe à pessoa. Numa existência à imagem da Trindade, cada pessoa está aberta à comunidade e a comunidade nunca pode deixar de estar aberta a cada pessoa.

 

  1. No mundo, a Igreja é chamada a ser o grande sinal da Trindade. Ela pode ser descrita, segundo Tertuliano, como «o corpo das três pessoas». Como proclama o Vaticano II citando S. Cipriano, a Igreja é o «povo unido pela unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo». Para a Igreja, a Trindade não é um mero termo de comparação, mas uma causa e uma fonte. Jesus já tinha pedido ao Pai: «Que (todos) sejam um, como Nós»(Jo 17, 11; cf. 18.21). Segundo os estudiosos, este «como» não é comparativo, mas causal. Ou seja, porque Deus é unidade, a Igreja de Deus tem de procurar viver em unidade.

É por isso que, seguindo a vontade expressa de Jesus, somos baptizados «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo»(Mt 28, 19). É por isso que começamos — e terminamos — cada Eucaristia «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo». Estamos, assim, tatuados para sempre pela unidade divina. Honremos esta unidade, crescendo na comunhão e fortalecendo a fraternidade. Como Cristo está unido ao Pai e ao Espírito Santo, também os cristãos hão-de estar unidos entre si (cf. Jo 17, 21). Daí que, segundo o chamado Evangelho de Tomé, apenas entraremos no Reino «quando, de dois, fizermos um». Só assim será perfeita a unidade em cada comunidade (cf. Jo 17, 23). Importa ter presente que, como notou subtilmente Nicolas Afanassieff, «um mais um é igual a um». A unidade não diverge da unidade e, em si mesma, a pluralidade converge para a unidade. A melhor maneira de mostrar que somos filhos de Deus é respeitarmo-nos como irmãos!

publicado por Theosfera às 05:36

Hoje, 27 de Maio (Solenidade da Santíssima Trindade), é dia de Sto. Agostinho de Cantuária, Evangelizador dos Ingleses, e S. Júlio, Padroeiro dos que recolhem o lixo.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sábado, 26 de Maio de 2018

Hoje, 26 de Maio, é dia de S. Filipe de Néri e Sta. Maria Ana de Paredes.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 05:39

Sexta-feira, 25 de Maio de 2018

Hoje, 25 de Maio, é dia de Sta. Madalena Sofia Perat, Sta. Vicenta María López de Vicuña, S. Gregório VII, S. Beda Venerável e Sta. Maria Madalena de Pazzi.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quinta-feira, 24 de Maio de 2018

Hoje, 24 de Maio, é dia de Nossa Senhora Auxiliadora, Nossa Senhora da Estrada, S. Rogaciano, S. Donaciano, S. Guilherme de Fenol e S. Luís Zeferino Moreau.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quarta-feira, 23 de Maio de 2018

Hoje, 23 de Maio, é dia de S. João Baptista de Rossi, S. Desidério e Sta. Joana Antide Thouret.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 22 de Maio de 2018

Hoje, 22 de Maio, é dia de Sta. Rita de Cássia, Sta. Júlia, S. João Baptista Machado de Távora, Sta. Joaquina de Vedruna e Sta. Luísa Palazzolo.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Segunda-feira, 21 de Maio de 2018

Hoje, 21 de Maio, é dia de Maria, Mãe da Igreja, Sto. Hospício, Sta. Catarina de Cardona, Sta. Gisela, S. Carlos José Eugénio de Mazovedo e S. Cristóvão de Magallanes.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Domingo, 20 de Maio de 2018

Espírito Santo de Deus,

Espírito do Pai e do Filho,

Espírito da Igreja,

Espírito do mundo,

nós Te louvamos e agradecemos

por tantos dons.

 

Obrigado pelo dom da sabedoria.

Obrigado pelo dom do entendimento.

Obrigado pelo dom da ciência.

 

Obrigado pelo dom do conselho.

Obrigado pelo dom da fortaleza

Obrigado pelo dom da piedade.

Obrigado pelo dom do temor de Deus.

 

Obrigado pela beleza de cada dia.

Obrigado pela bondade de tantos corações.

Obrigado pela verdade de tantas palavras.

 

Obrigado também pelos silêncios.

Obrigado ainda pela esperança.

Obrigado pela oração.

 

Obrigado por cada manhã.

Obrigado por cada encontro.

Obrigado por cada pessoa.

 

Tu que habitaste o seio de Maria,

habita o nosso coração,

transforma-nos por dentro

e muda-nos a partir do fundo.

 

Faz deste mundo um mundo novo.

Vem recriar a nossa humanidade.

Que este mundo seja um povo de amigos,

um povo de irmãos.

 

Que estejamos cada vez mais fortalecidos para a missão.

Que nunca nos esqueçamos de dar testemunho.

 

Dá-nos sempre o Teu Espírito,

a respiração da nossa vida,

o vento da nossa jornada.

 

Que sejamos outros,

que aspiremos e aspiremos paz,

em Teu nome,

JESUS!

publicado por Theosfera às 10:31

A. O começo da Igreja no princípio do mundo

 

  1. Grande — e muito bela — é a festa deste dia. Celebramos hoje o «aniversário» da Igreja: não propriamente o «aniversário» do seu nascimento, mas, por assim dizer, o «aniversário» do seu começo. Teologicamente e como já reconheciam os antigos, a Igreja nasce com Jesus. Mas o início da sua missão ocorre precisamente no dia de Pentecostes, após a vinda do Espírito Santo. Em síntese, a Igreja nasce com Jesus e começa com o Espírito Santo.

Refira-se, a propósito, que o Pentecostes já era um importante dia de festa para os judeus. Situada cinquenta dias após a Páscoa, era uma festa agrícola, em que se agradecia a Deus a colheita da cevada e do trigo. Mais tarde, tornou-se também a festa da aliança, assinalando o dom da Lei no Sinai e a constituição do primeiro Povo de Deus. A partir de agora, o Pentecostes marca o começo da Igreja, novo Povo de Deus.


  1. Como sabemos, a fundação da Igreja não é instantânea, é progressiva; não é formal, é processual. Ou seja, não resulta de um acto formal, mas de um longo processo que remonta ao princípio do mundo. Como reconhece o Concílio Vaticano II, «desde a origem do mundo, a Igreja foi prefigurada e admiravelmente preparada». De resto, já em plena antiguidade, escritores como Hermas notavam que «o mundo foi criado em ordem à Igreja».

Todo o Antigo Testamento é uma longa e contínua preparação para o nascimento da Igreja: «A preparação longínqua da reunião do Povo de Deus começa com a vocação de Abraão, a quem Deus promete que será o pai de um grande povo. A preparação imediata tem o seu início com a eleição de Israel como povo de Deus».

 

B. Da Cruz ao Pentecostes

 

3. A vida e a missão de Cristo constituem o nascimento da Igreja. De que modo? Como observa o Concílio, «o Senhor Jesus deu origem a Sua Igreja pregando a Boa Nova».

A Igreja nasceu «do dom total de Cristo para nossa salvação, antecipado na instituição da Eucaristia e realizado na Cruz». O nascimento da Igreja é significado pelo sangue e pela água que saíram do lado aberto de Jesus crucificado. Retomando uma máxima dos primeiros tempos, o Concílio recorda que «foi do lado de Cristo adormecido na Cruz que nasceu o admirável sacramento de toda a Igreja».


  1. E eis que chegamos ao Pentecostes: «Terminada a obra que o Pai havia confiado ao Filho para cumprir na terra, foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes para santificar continuamente a Igreja». Foi então que «a Igreja se manifestou publicamente diante da multidão e começou a difusão do Evangelho com a pregação».

Concretizando, a Igreja nasce em Jesus e inicia a sua actividade com a vinda do Espírito enviado por Jesus. Não esqueçamos que, antes de morrer, Ele tinha garantido aos discípulos que «o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu nome, vos ensinará todas as coisas, e recordar-vos-á tudo quanto vos tenho dito» (Jo 14, 26).

 

C. O templo e o tempo do Espírito

5. A Igreja é, por conseguinte, o templo e o tempo do Espírito Santo. Como bem disse Santo Ireneu de Lyon, o «Filho e o Espírito são como que “as duas mãos” pelas quais o Pai nos toca». Pelo Filho somos tocados de uma maneira mais visível, pelo Espírito Santo somos tocados de uma maneira mais invisível, o que não quer dizer que seja menos real.

Houve quem, como o célebre Joaquim de Fiori, intentasse estratificar a presença das pessoas divinas no mundo. Segundo ele, o Antigo Testamento era o tempo do Pai, o Novo Testamento era o tempo do Filho e a Igreja seria o tempo do Espírito Santo. Não foi, porém, aceite esta doutrina. Na Igreja, está efectivamente o Espírito Santo e, como não podia deixar de ser, está também o Filho e o Pai. É na unidade do Espírito Santo que, como proclamamos na doxologia que finaliza a Oração Eucarística, chegamos ao Pai através do Filho, Jesus Cristo.


  1. A Igreja não é, portanto, uma mera «continuadora» de Cristo; é a nova presença de Cristo. Note-se, a este propósito, que costumamos falar de «sucessores dos apóstolos», mas não de «sucessores de Cristo». Só há sucessão de quem já não está presente. Os apóstolos têm sucessores porque já não estão presentes. Mas Jesus continua presente. Jesus continua presente no mundo precisamente através da Sua Igreja. Esta, a Igreja, é a nova presença de Cristo, o novo corpo de Cristo, não uma sucessora de Cristo.

É por isso que Santo Agostinho fala do «Cristo total» («Christus totus»), que tem Jesus como cabeça e cada um de nós como membro do Seu corpo. O corpo é único: o corpo de Cristo. Os seus membros são muitos: todos nós, os baptizados.

 

D. O «laço» que nos «entrelaça»

7. Todos os membros deste corpo são diferentes: legítima e desejavelmente diferentes, aliás. A unidade entre eles é assegurada por Deus, por Cristo, pelo Espírito e pelo Baptismo. É São Paulo quem no-lo recorda ao dizer que «há um só Senhor, uma só fé, um só baptismo, um só Deus e Pai» (Ef 4, 5) e «um só Espírito» (1Cor 12, 13). Somos muitos e, sendo muitos, estamos unidos não em função das nossas afinidades, mas em razão da presença do mesmo Deus que nos une.

Isto significa que, quando não estamos unidos, é porque não estamos a ser verdadeiramente fiéis ao nosso Baptismo, ao Espírito que nele recebemos e a Jesus Cristo que nos conduz para a unidade. Com efeito, é Cristo que nos une e é pelo Seu Espírito que nos devemos deixar re+unir cada vez mais.


  1. Não é por acaso que Santo Hilário de Poitiers considera o Espírito Santo como o «laço» que une o Pai e o Filho. É o mesmo Espírito Santo que, unindo-nos ao Pai e ao Filho, nos une uns aos outros. É, pois, o Espírito Santo que nos «enlaça», que nos «entrelaça». No mesmo Espírito, nunca estamos «deslaçados». No mesmo Espírito, estamos todos «entrelaçados» uns nos outros.

É o Espírito que inspira, é o Espírito que nos inspira para a missão, para os múltiplos — e surpreendentes — serviços da missão. Estes serviços são chamados «carismas», uma vez que resultam de dons suscitados pelo Espírito Santo. Apesar de os trabalhos da missão serem muitos, «é o mesmo Deus que realiza tudo em todos» (1Cor 12, 6), com vista «ao bem comum» (1Cor 12, 7). A missão começa sempre na oração porque é na oração que se acolhe o sopro do Espírito. O grande empreendimento missionário de S. Paulo foi desencadeado por uma forte experiência de oração (cf. Act 13, 1-3).

 

E. O «vento» que abana e nunca abala

9. No dia de Pentecostes, os apóstolos estavam seguramente em oração (cf. Act 2, 1). O Espírito vem para animar e fortalecer os apóstolos. Não é em vão, de resto, que Espírito também é entendido, frequentemente, como sinónimo de ânimo, de força. O Espírito desce «por um rumor semelhante a forte rajada de vento» (Act 2, 2). O Espírito é, muitas vezes, apresentado como «ruah», como vento: às vezes, em forma de brisa, desta vez em forma de rajada.

Também hoje, precisamos de fortes rajadas de Espírito. Deixemos que o Espírito, também hoje, deposite em nós «línguas de fogo» (Act 2, 3) pelas quais possamos aquecer e iluminar as vidas de toda a gente. Precisamos, hoje também, de cristãos «cheios do Espírito Santo» (Act 2, 4) que não se cansem de anunciar «as maravilhas de Deus» (Act 2, 11). Precisamos, hoje também, de cristãos que exalem o perfume do Espírito e propaguem o sabor do Espírito. Precisamos, hoje também, de cristãos de escuta, de espera e de esperança, que ofereçam ao mundo as incontáveis surpresas de Deus.


  1. A Igreja não é propriedade nossa. Já Santo Inácio de Antioquia notava que o Espírito Santo é o «bispo invisível» que conduz a Igreja. E é por Ele que o impossível se torna possível. Mais do que competência própria do que precisamos é de fidelidade à iniciativa do Espírito de Deus. É que, como percebeu Atenágoras, «sem o Espírito Santo, Deus fica longe,

Cristo permanece no passado, o Evangelho é letra morta, a Igreja é uma simples organização, a autoridade é um simples poder, a missão transforma-se em propaganda, o culto parece uma velharia e o agir cristão uma coisa de escravos». Pelo contrário, «no Espírito Santo, Cristo torna-Se presente, o Evangelho faz-se poder e vida, a Igreja realiza a comunhão trinitária e a autoridade transforma-se em serviço que liberta».

Para que seja o Espírito a agir em nós, deixemo-nos habitar pelos Seus dons: pelo dom da fortaleza, pelo dom da sabedoria, pelo dom da ciência, pelo dom do conselho, pelo dom do entendimento, pelo dom da piedade e pelo dom do temor de Deus. Não fujamos da realidade do mundo, mas procuremos olhá-la e transformá-la a partir do Espírito Santo. O espiritual não é o que se opõe ao real. O espiritual é o que anima e transforma o real. É o Espírito Santo que nos transforma e nos renova. No Espírito Santo, nunca envelhecemos, mesmo que os anos passem. O Espírito é a novidade que torna tudo novo. O Espírito Santo é este vento que abana e nunca abala. Quem está no Espírito Santo nunca fica no chão mesmo que tenha caído. Escutemos a voz do Espírito. Porque o Espírito está sempre a soprar. O Espírito está sempre a surpreender-nos!

publicado por Theosfera às 04:55

Hoje, 20 de Maio (Solenidade do Pentecostes, fim do Tempo da Páscoa), é dia de S. Bernardino de Sena e S. Teodoro de Pavia.

Um santo e abençoado dia pentecostal para todos.

publicado por Theosfera às 00:45

Sábado, 19 de Maio de 2018

Hoje, 19 de Maio, é dia de S. Celestino V, S. Clemente Ósimo, Sto. Agostinho de Tarano e S. Crsipim de Viterbo.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sexta-feira, 18 de Maio de 2018

Hoje, 18 de Maio, é dia de S. João I, S. Venâncio, S. Guilherme de Toulouse, S. Téodoto, Sta. Tecusa e companheiros mártires, S. Leornardo Murialdo, S. Félix de Cantalício, Sta. Blandina Merten e Sta. Maria Josefa Sancho de Guerra.

Faz 98 anos que nasceu São João Paulo II.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quinta-feira, 17 de Maio de 2018
Hoje, 17 de Maio, é dia de S. Pascoal Bailão, Sta. Restituta e Sta. Antónia Messina.

 

Refira-se que S. Pascoal recebeu o seu nome do facto de ter nascido em dia de Páscoa no ano de 1540.

 

Ele é considerado padroeiro das adorações e dos congressos eucarísticos dada a sua acendrada devoção à Eucaristia.

 

Um santo e abençoado dia pascal para todos!
publicado por Theosfera às 00:00

Quarta-feira, 16 de Maio de 2018

Hoje, 16 de Maio, é dia de S. João Nepomuceno (invocado para proteger as pontes, para fazer uma boa confissão e contra as injúrias e calúnias), Sto. André Bobola, S. Simão Stock, Sto. Alípio e Sta. Gema Galgani.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 15 de Maio de 2018
  1. Na era da conexão, tem sentido insistir na separação?

Se as pessoas estão cada vez mais conectadas, como entender que as instituições onde estão as pessoas sobrevivam separadas?

 

  1. A separação entre a Igreja e o Estado é tida como garantia de respeito pela autonomia de cada um.

Só que, não raramente, também é pretexto para tornar irrelevante o papel dos crentes na sociedade.

 

  1. O Estado é laico quando não interfere na religião. Mas torna-se laicista quando pretende controlar na religião.

A laicidade é isenta pois não tem uma opção religiosa. Já o laicismo não é imparcial porque assume uma posição irreligiosa.

 

  1. Num Estado laico, todas as religiões são acolhidas. Num Estado laicista, nenhuma religião é integrada.

Em Portugal, ninguém se declara laicista. E a Constituição da República nem sequer define o Estado como «laico».

 

  1. Ainda assim, não falta quem, em nome da laicidade, se aproxime do laicismo mais restritivo.

Será que a sobredita separação entre a Igreja e o Estado é incompatível com qualquer cooperação? Será que ela inviabiliza a presença do religioso no espaço público?

 

  1. Há, entretanto, quem comece a questionar este regime de separação.

Foi o que aconteceu numa recente — e corajosa — intervenção do Presidente da República da França. Este, sim, é um país que, na sua Constituição, se identifica como «laico».

 

  1. Não obstante, para Emmanuel Macron é tempo de repensar a separação e de repor os vínculos entre o Estado e a Igreja.

À laicidade não cabe «negar o espiritual em nome do temporal». Não pode promover «uma religião de Estado que substitua a transcendência divina por um credo republicano».

 

  1. Assim sendo, «a República não pede a ninguém que esqueça a sua fé». Pedirá até aos crentes que expressem publicamente o que dimana da sua fé.

Concretamente, aos católicos pede três dons: «o dom da sabedoria, o dom do compromisso e o dom da liberdade». E a primeira liberdade que a Igreja «pode oferecer é a liberdade de importunar».

 

  1. Todos os cidadãos «têm necessidade de uma outra perspectiva sobre o homem, além da perspectiva material. Precisam de matar uma outra sede: a sede de absoluto».

Macron compreendeu que, no fundo, os crentes também são «laicos» no sentido de que também pertencem ao «laos», ou seja, ao povo.

 

  1. No «laos» — isto é, no povo — tem de haver lugar para todos. E se nem todos são religiosos, todos estamos religados.

Quem não se sente religado a Deus não deixará de se sentir religado aos que crêem em Deus. Acolhê-los é um acto de justiça. E escutá-los será sempre um sinal de maturidade e lucidez!

publicado por Theosfera às 10:12

A maioria tem de ser respeitada. Mas será que as massas têm sempre razão?

Quando escolhem líderes, tendem a escolher quem lhes promete melhorar tudo e depressa.

Mais tarde, porém, percebem que escolhem quem piora tudo e rapidamente.

Cuidado, pois, com os populismos e os impulsos!

publicado por Theosfera às 09:53

Hoje, 15 de Maio, é dia de S. Manços, Sta. Dionísia, S. Paulo e Sto. André (mártires), Sto. Isidro Lavrador e S. Gil de Vouzela.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Segunda-feira, 14 de Maio de 2018

Hoje, 14 de Maio, é dia de S. Matias (padroeiro dos carpinteiros, dos alfaiates, dos alcoólicos arrependidos e invocado para as dores de bexiga), S. Frei Gil de Santarém e S. Miguel de Garicoits.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Domingo, 13 de Maio de 2018

Há 101 anos,

o Céu veio até à Terra,

o Céu veio até à nossa terra.

 

Veio através da Mãe,

veio por Maria,

veio a Portugal,

veio ao mundo inteiro.

 

Veio a Fátima,

veio a três crianças,

a três pastorinhos

e, por elas, convidou o mundo à mudança,

à conversão, à santidade, ao amor..

 

Em Fátima, Maria mostrou o coração de Deus,

um coração onde cabe a humanidade inteira,

um coração de paz, um coração que irradia luz.

 

Jesus tinha dito

que nunca nos deixaria órfãos, abandonados.

 

Ele enviou-nos do Pai o Defensor,

o Espírito da verdade,

o Espírito da esperança,

da justiça e do amor.

 

Obrigado, Maria,

Afinal, 13 de Maio também é dia da Mãe!

Qual é o dia que não é dia da Mãe?

 

Limpa, Maria, as nossas lágrimas.

Enxuga, Senhora, o nosso pranto.

 

Recebe as nossas preces

e dá-nos sempre o Teu Filho,

o Teu querido Filho,

JESUS!

publicado por Theosfera às 10:30

A. O Filho que ascende ao Céu e a Mãe que desce do Céu

 

  1. Ascensão e Descensão. Celebramos hoje a Ascensão de Jesus. E assinalamos hoje a Descensão da Mãe de Jesus. Há dois mil anos, o Filho ascendeu ao Céu. E, há 101 anos, a Mãe desceu do Céu. Jesus sobe ao Céu para nos preparar um lugar no Céu (cf. o 14, 2). Maria desce do Céu para que nos preparemos para habitar nesse lugar do Céu.

Entre a Ascensão de Cristo e esta Descensão de Maria flui o mesmo — e único — mistério pascal. Maria vem para que todos possam entrar pelas portas que Jesus abriu. As portas que Jesus abriu são as portas da salvação. Nelas podemos entrar pelos caminhos da conversão. Nas nossas vidas incertas, é bom sentir que estas portas estão sempre abertas. Mas, ao mesmo tempo, é importante que não esqueçamos isto: o único salvador é Jesus Cristo. Só fazendo o que Ele diz (cf. Jo 2, 5), a nossa vida será feliz.

 

  1. A Ascensão de Jesus não é uma despedida, mas uma presença nova. Jesus não deixou o Pai quando veio até ao mundo e, agora, não deixa o mundo quando volta até ao Pai. Ele, que nos mostrou o Pai, (e)leva-nos para o Pai. É também a nossa humanidade redimida, salva e transfigurada que vai com Ele. Nós (já) estamos com Ele na eternidade; Ele (ainda) está connosco no tempo.

Enfim, o Céu continua na Terra e a Terra como que já está no Céu. Em Jesus Cristo, a eternidade e o tempo entrelaçam-se: não subsistem um sem o outro. No tempo que vivemos na Terra, já somos verdadeiramente «cidadãos do Céu» (Fil 3, 20), habitantes da «Casa do Senhor» (Sal 122, 1).


 

B. Jesus continua connosco

 

  1. Jesus continua presente no mundo, acompanhando os Seus discípulos em missão. São Marcos diz-nos que o Senhor consolida a palavra dos Seus enviados (cf. Mc 16, 20). E São Mateus anota a Sua promessa de que Ele estará sempre connosco, até ao fim dos tempos (cf. Mt 28, 20).

É, aliás, sobre a missão dos discípulos que incide o encontro de Jesus narrado pelo Livro dos Actos dos Apóstolos. Nele, Jesus pede aos discípulos que não se afastem até que venha o Prometido do Pai (cf. Act 1, 4). O Prometido do Pai é o Espírito Santo (cf. Act 1, 5). É o Espírito Santo que vai dar aos discípulos uma força suave — e uma suavidade forte — para que sejam testemunhas de Cristo «até aos confins da Terra» (Act 1, 8).

 

  1. Segundo o referido Livro dos Actos dos Apóstolos, foi após estas palavras que Jesus Se elevou (cf. Act 1, 9). Os discípulos deixaram de ver aquele que tinham visto e que voltarão a ver quando voltar (cf. Act 1, 11). A partir de agora, podemos ver — e fazer ver — Jesus através do testemunho. Este ainda não é, pois, o momento de «olhar para o Céu» (cf. Act 1, 11). Este é o momento de «pisar a Terra». E este é também o nosso tempo, o tempo da Igreja, o novo Corpo de Jesus (cf 1Cor 12).

Que resta, então, do rasto de Jesus? O que resta do rasto de Jesus chama-se precisamente Igreja. É pela Igreja que Jesus assegura a continuidade da Sua presença. E é pela Igreja que se mantém a Sua mensagem: não apenas o Evangelho escrito, mas sobretudo o Evangelho inscrito; não apenas o Evangelho que encontramos no livro, mas acima de tudo o Evangelho que reencontramos na vida.


 

C. Maria desperta-nos para seguirmos Jesus

 

  1. A Descensão de Maria é como que o eco da Ascensão de Jesus. A «Hora de Fátima» é, pois, a «Hora de Jesus» e tem de ser também a nossa «Hora com Jesus». Faz precisamente hoje — 13 de Maio — 101 anos que, «na Cova da Iria, apareceu (brilhando) a Virgem Maria». A Mãe veio despertar-nos para o Evangelho de Seu Filho.

É por isso que só honra Maria quem segue Jesus. É por isso que o maior tributo a Maria é participar na Eucaristia. É belo saber que temos Mãe. Mas não será triste ignorar o Filho desta Mãe? Não basta que os caminhos de Fátima estejam cheios. É urgente que os caminhos da Eucaristia nunca fiquem vazios. Fátima faz descer o Céu à Terra para que, em cada lugar da Terra, percebamos que é a Eucaristia que nos (e)leva da Terra ao Céu.

 

  1. Na alegria ou na aflição, para Fátima costumamos ir em peregrinação. A alma do nosso país é naquele lugar que se sente feliz. Mas não somos só nós. Todo o mundo em Fátima faz ouvir a sua voz. Quem não recorda o brado que, há um ano atrás, se fez ouvir naquele lugar de paz?

Do dia do centenário, dia bendito, ressoou um triplo — e sentido — grito: «Temos Mãe! Temos Mãe! Temos Mãe!» Foi o Santo Padre quem o disse. Houve alguém que não o ouvisse?


 

D. Sejamos cristãos em Maio, mas não aceitemos ser só «cristãos de Maio»

 

  1. De facto, «temos Mãe!» Eis o que, aparentemente, todos sabemos. Mas eis o que, pelos vistos, também esquecemos. «Temos Mãe!» Às vezes, parece que só temos Mãe para pedir. E é verdade que «temos Mãe» para pedir. Mas também «temos Mãe» para nos conduzir. «Temos Mãe» à nossa beira, ao longo da vida inteira. «Temos Mãe» que nos segura enquanto a nossa vida dura.

E, quando o nosso fim chegar, «temos Mãe» para, na porta do Céu, nos esperar. «Temos Mãe» quando d’Ela nos lembramos. E «temos Mãe» até quando do Seu Filho nos separamos. «Temos Mãe» para que ao Seu Filho voltemos sempre que d’Ele nos afastemos.

 

  1. Sejamos cristãos em Maio, mas não aceitemos ser só «cristãos de Maio». Temos de ser «cristãos cada dia» unindo sempre a devoção a Maria à Eucaristia. Não é Maria que nos afasta de Jesus. Como poderia afastar-nos de Jesus quem está sempre a dar-nos Jesus? Quem procura Maria inevitavelmente encontra Jesus. Se alguém não encontra Jesus é porque, verdadeiramente, não procurou Maria.

Por conseguinte, não deixemos que Maio acabe em Maio. E, mesmo em Maio, é vital perceber que o maior louvor a Maria é a Eucaristia. Acertemos sempre a nossa romaria pela hora da Eucaristia. O Terço do Rosário é uma excelente ambientação para a celebração. E pode igualmente servir de encaminhamento para a missão.


 

E. Não deixemos Fátima em Fátima

 

  1. Efectivamente, quem o Terço recita a vida de Jesus medita. Maria é a grande condutora para a contemplação da obra redentora. Ela não quer adorada. Ela só quer ensinar-nos a adorar. A Sua maior alegria é que sigamos Jesus em cada dia (cf. Jo 2, 5). Só fazendo o que Jesus diz é que deixaremos Maria feliz.

Assim sendo, não deixemos Fátima em Fátima. Procuremos trazer Fátima ao sair de Fátima. Há muitos sinais de vida até Fátima; deixemos que haja sinais de Fátima na nossa vida. «Vestimo-nos» com a nossa vida para chegar a Fátima. «Revistamo-nos» de Fátima ao retomar a nossa vida.

 

  1. Fátima não pode ser apenas uma experiência diferente no meio de uma vida indiferente. Como bem notou São João Paulo II, Fátima é o Evangelho de sempre para os tempos de hoje. Fátima sabe a Evangelho. Como o Evangelho, Fátima é oração, penitência e conversão. É esta a «medicação» que há-de curar o nosso coração.

Nós, que tanto amamos Maria, não Lhe neguemos esta alegria. Sigamos os passos de Jesus. É para Ele que Ela nos conduz. «Temos Mãe», nunca o esqueçamos. E que os passos de Seu Filho sempre sigamos. Ouçamos sempre a nossa Mãe. Ela, que tudo guardava dentro de Si, continua connosco, hoje e aqui. «Temos Mãe», nunca A deixemos. Com a nossa Mãe, muito mais felizes seremos!

publicado por Theosfera às 05:15

Hoje, 13 de Maio (Solenidade da Ascensão, Dia Mundial dos Meios de Comunicação Social e inauguração da Semana da Vida), é dia de Nossa Senhora de Fátima e de Sto. André Hubert Fournet. Faz 101 anos que Nossa Senhora apareceu pela primeira vez aos pastorinhos.

Um santo e abençoado dia pascal para todos.

 

publicado por Theosfera às 00:00

Sábado, 12 de Maio de 2018

Hoje, 12 de Maio, é dia da Bem-Aventurada Joana Princesa, S. Nereu, Sto. Aquileu, S. Pancrácio, Sto. Epifânio de Salamina e Sta. Lúcia Filippini.

Um santo e abençoado dia pascal ara todos!

publicado por Theosfera às 00:27

Sexta-feira, 11 de Maio de 2018

Hoje, 11 de Maio, é dia de S. Mamerto, Sto. Hugo de Cluny, Sto. Odo, Sto. Odilo, S. Pedro, o Venerável, e Sto. Inácio Laconi.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quinta-feira, 10 de Maio de 2018

Hoje, 10 de Maio, é dia de S. João de Ávila, Sto. Antonino de Florença e S. Damião de Veuster.Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:44

Quarta-feira, 09 de Maio de 2018

Hoje, 09 de Maio, é dia de Sta. Catarina de Bolonha, Sta. Maria Domingas Mazarello, Sta. Maria Teresa de Jesus, S. Pacómio e S. Jorge Preca.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 08 de Maio de 2018
  1. Uma fractura quebra, divide, fere e, nessa medida, faz doer.

Assim sendo, as fracturas são para evitar ou — não podendo ser evitadas — para curar. Nunca para provocar.


  1. Apesar de globalizado, o nosso mundo está cada vez mais fracturado.

Estamos perto de quase todos e, não obstante, sentimo-nos separados em quase tudo.


  1. É por isso que precisamos não de «causas fracturantes», mas de «causas unificantes».

Haverá causa mais unificante do que a vida? Haverá causa mais unificante do que a protecção da vida e do que a dignidade da vida?


  1. É claro que as discussões são possíveis e as discordâncias podem ser saudáveis. Miguel de Unamuno entendia até que «nada nos une tanto como as nossas discordâncias».

Podemos estar unidos quando discordamos. Mas será aceitável discordar daquilo que nos deveria unir? Se a defesa da vida não nos une, o que nos unirá?


  1. Há projectos que pretendem dar forma de lei à possibilidade de decidir o final da vida.

O critério é o primado da decisão pessoal. Mas será que a autoridade admite sempre tal primado? Permite que um cidadão decida os impostos que paga ou a velocidade a que circula?


  1. A sociedade nem sempre sufraga o que dimana da vontade de cada um.

Uma decisão não é considerada justa só porque é tomada por cada um; uma decisão só deve ser tomada por cada um quando for considerada justa.


  1. Além de relativa, a liberdade é relacional e a autonomia coexiste com a heteronomia. Ou seja, tem em conta normas e princípios que transcendem o arbítrio pessoal.

Tais normas e princípios não são determinados sincronicamente. São estabelecidos diacronicamente, alicerçando concepções e comportamentos.


  1. Não são os valores que devem ser conformados à vontade individual; a vontade individual é que deve conformar-se aos valores.

Acresce que, mesmo no tocante à autonomia, o caso do pequeno Alfie Evans expôs uma flagrante incoerência.


  1. Por um lado, preconiza-se a autonomia da pessoa. Mas, por outro lado, não se respeita tal autonomia quando ela dissente do consenso conjunturalmente dominante.

Afinal, a quem compete definir o «superior interesse de uma criança»? Aos pais ou ao Estado e ao Hospital?


  1. A vida humana merece os maiores cuidados desde o primeiro momento até ao último instante. Tais cuidados, para ser efectivos, também hão-de ser afectivos.

Muitas vezes, quando se pede a morte, o que se pede é o fim do pior sofrimento, que é a solidão e o abandono. Mas, nesse caso, o caminho é aliviar o sofrimento, não eliminar o sofredor!

publicado por Theosfera às 10:36

Hoje, 08 de Maio, é dia de Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, S. Bonifácio IV, S. Bento II, Sta. Francisca Ulrica Nish, Sta. Maria Catarina de Sto. Agostinho, Sta. Madalena de Canossa, S. Jeremias de Valáquia e S. Luís de Rábata.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Segunda-feira, 07 de Maio de 2018

Hoje, 07 de Maio, é dia de Sta. Flávia Domitila e Sta. Gisela.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Domingo, 06 de Maio de 2018

Como não agradecer-te, mãe,
se é tanto o que és,
o que ofereces
e o que semeias no meu ser?

Mas como agradecer-te, mãe,
se é tão pouco o que tenho
para dizer, para te bendizer?

O que o coração sente
os lábios não são capazes de balbuciar.
Trémulos, hesitam e gaguejam,
incapazes de soltar uma palavra
ou de articular um som.

Mas será que existe alguma palavra
que consiga dizer o que o coração sente?

Dizer «obrigado» é pouco,
mas dizer-te «obrigado» é tudo o que resta
quando tudo já tiver sido dito.

Obrigado, mãe,
pela vida que nunca recusaste dar-me.

Obrigado pelo amor
que nunca hesitaste oferecer-me.

Obrigado pelo sacrifício
a que nunca te furtaste.

Obrigado pela fé
com que sempre me inundaste.

Obrigado
por seres sempre berço a que volto
e fonte a que regresso.

Obrigado
pelo testemunho e pela fidelidade.

Obrigado
me teres dado a vida
e por seres vida para mim.

Obrigado
por não me eliminares quando habitei teu ventre.

Obrigado
por me amares desde o primeiro instante.

Obrigado
por nunca seres túmulo
e por sempre seres regaço.

Obrigado
por nunca pensares em ti
e por sempre pensares em mim.

Eu não mereço.
Eu não te mereço.
Mas agradeço.

Porque sei
que amar assim,
como tu amas,
é algo que só está ao alcance de ti, mãe!

Na pobreza dos gestos
e na fragilidade das palavras,
nada mais me ocorre
que este «obrigado».

Entrego-o no colo da Mãe das mães,
Maria-Mãe de Jesus.

Que Ela te abençoe
e proteja.

Que Ela te conforte
e compense por tudo quanto fazes,
por tudo quanto és,
MÃE!

publicado por Theosfera às 10:29

A. Até Deus quis ter mãe

  1. Qual terá sido a maior invenção de sempre? Segundo Michel Quoist, a maior invenção de Deus foi «a Sua Mãe». E a verdade é que, como notou Tolentino de Mendonça, «a coisa mais parecida com os olhos de Deus são os olhos de uma mãe. São um raio-X infalível. Não ficam apenas a olhar as aparências, antes penetram naquele fundo secreto e silencioso da vida […], respeitando, contudo, e com que delicadeza, o seu segredo».

São olhos — os olhos da Mãe — que sabem a canseiras, a doação, a ternura e a perdão. São olhos — os olhos da Mãe — que vêem e deixam ver. São olhos — os olhos da Mãe — que amam, mas amam a valer. São olhos — os olhos da Mãe — que, mesmo quando já não enxergam, continuam a ver. Os olhos da Mãe vêem tudo, vêem antes, vêem sempre. Vêem o que mais ninguém consegue ver. Porque vêem com amor, só com amor, sempre com amor!

 

2. Assim, sendo, quem não concordará com Almeida Garrett quando afirma que «a mais bela obra de Deus é a mãe»? Tanto assim que até Deus quis ter uma, até Deus quis ter mãe. Deus, que é Pai, quis que, na terra, o Seu Filho também tivesse Mãe.

Foi, pois, pela Mãe que Deus mais nos mostrou a Sua paternidade. Fica, então, claro que a paternidade divina não é masculina nem feminina. Mas no mundo a paternidade de Deus torna-se presente pelo pai e pela mãe. Era por isso que o teólogo Jürgen Moltmann nos falava da «paternidade maternal de Deus». E foi por isso que, para espanto de muitos, o saudoso Papa João Paulo I, a 10 de Setembro de 1978, não hesitou em dizer que «Deus é Pai e, ainda mais, Mãe»!

 

B. Há tanto de Deus no amor de Mãe

 

3. Deus é Pai, é o Pai que nos ama com um amor de Mãe. Ao Pai agradeçamos sempre o dom da nossa Mãe. Não foi, aliás, a nossa Mãe a primeira a falar-nos de Deus Pai? Olhemos para a nossa Mãe e vejamos como é imenso o amor de Deus Pai. O amor materno é um amor divino, é um amor que vem de Deus.

Almeida Garrett assim o notou quando escreveu: «O mais puro do fogo dos céus» ateia na Mãe «essa chama de luz cristalina:/ é a luz divina/Que nunca mudou,/É luz... é a Beleza/Em toda a pureza/Que Deus criou».Há, na verdade, tanto de Deus no amor da Mãe. Como bem percebeu Carlos Drummond de Andrade, «Mãe não tem limite,/é tempo sem hora,/luz que não apaga/quando sopra o vento/e a chuva desaba,/veludo escondido/na pele enrugada».

 

 

  1. Se não há nada mais belo do que ser mãe, não há coisa mais gratificante do que ter mãe. Nem todos podem ser mãe, mas todos deveriam saber o que significa ter mãe. É por tal motivo que o mais triste é perder a mãe. Só que a mãe nunca se perde. Nem a morte faz perder a mãe. Aqui, no tempo, ou além, na eternidade, mãe nunca deixa de ser mãe!

Mãe é amor que nunca passa, mesmo depois de tudo passar. É ao amor da Mãe que se regressa quando todas as promessas de amor cessam. O amor de Mãe é o amor da vida, é o amor para a vida. Razão tem quem escreveu aquele epitáfio que se encontra, em forma de verso, no cemitério da minha terra natal: «Minha Mãe era uma santa/por quem sempre rezarei/pois amor igual ao dela/ nunca mais encontrarei»! Mãe! Não estraguemos obra tão bela e, até ao fim, mostremos o nosso amor por ela!


 

C. Há quem não saiba ser mãe e há quem não saiba ter mãe

 

  1. Infelizmente, há quem não saiba ser mãe e há quem não saiba ter mãe. Como é possível que, como aconteceu no passado dia 9 de Abril, uma mãe tenha matado — à facada — o seu filho logo após o nascimento? Merecerá esta mulher o nome de mãe? E como é admissível, como sucedeu no pretérito dia 22 (também) de Abril, que um filho tenha assassinado — à pancada — a sua idosa mãe? Merecerá este indivíduo o nome de filho?

Poderá haver muitas explicações, mas jamais encontraremos uma única justificação. Só numa sociedade superlativamente doentia é que uma mãe mata o filho e um filho mata a mãe. Só uma sociedade que esqueceu Deus — e o Seu amor — é capaz de assistir a actos tão tresloucados. Não estraguemos o que há de mais belo na vida: o amor da mãe pelo seu filho e o amor do filho pela sua mãe.

 

  1. Aprendamos com Deus o amor pelos filhos e amor pelos pais. Neste mês de Maio — que rima com Mãe —, aprendamos, com Maria e com Jesus, a encher as nossas famílias com raios de luz.

Muitos se lembrarão, neste dia, de que têm mãe. Mas quantos não esquecem, nos outros dias, a sua mãe? Uma mãe é capaz de cuidar de muitos filhos e, por vezes, muitos filhos não cuidam de uma mãe. Uma mãe pode não ter muitos lugares em casa, mas tem sempre imensos lugares no seu coração.


 

D. O maior depósito do amor de Deus no mundo

 

  1. No Dia da Mãe — que é também Dia do Pai —, é importante que todos aprendamos a ser filhos. Este não é um dia para ser comprimido em 24 horas. O Dia da Mãe é um dia esticado, uma manhã dilatada, uma primavera estendida. Este é um dia em que o sol nunca se põe. Este é o dia que nunca anoitece. Mãe nunca adormece. Mesmo a dormir, ela dorme como mãe. Daí que os gestos de gratidão sejam sempre um mínimo diante do máximo: diante do máximo de doação, do máximo de amor.

Mãe é a mão que nos livra da queda. Mãe é o colo que nos ampara na fraqueza. Mãe é a luz que nos indica o caminho e nos acompanha na estrada. Mãe é como um eco de Deus no mundo. Dizer «obrigado» é dizer pouco para lhe agradecer tanto. Mas talvez seja tudo o que nos resta para lhe dizer. Não lho digamos, contudo, só com os lábios. Digamos «obrigado» à nossa Mãe com a nossa vida, com a nossa presença, com o nosso auxílio, com o nosso reconhecimento, com a nossa oração.

 

  1. Que melhor exegese do que a Mãe para compreender o que nos é dito no Evangelho deste Sexto Domingo da Páscoa? Mãe é escola de amor, de um amor que «vem de Deus», como nos testemunha São João (1Jo 4, 7). Que encontramos nós na Mãe senão amor? Este amor é um espelho de Deus que «é amor» (1Jo 4, 8). Deus, além de enviar ao mundo o Seu Filho (cf. 1Jo 4, 9), enviou ao mundo as mães para os Seus filhos.

As mães são o primeiro — e seguramente o maior — depósito do amor de Deus no mundo. As mães amam com um amor que não pode ser delas. O amor de Mãe só pode vir de Deus. É nas mães que mais vemos realizada a afirmação de Jesus: «Não há maior prova de amor do que dar a vida» (Jo 15, 13). Se amarmos como as mães costumam amar, estaremos certamente a aprender a amar como Cristo nos amou (cf. Jo 15, 12).

 

 

E. As mães são um «Evangelho vivo»

 

  1. Só o amor aproxima de Deus. Deus é amor e, por tal motivo, o amor é divino. É por isso que, na pauta para o juízo final, Jesus propõe, como critério supremo, não o amor da ciência, mas a ciência do amor (cf. Mt 25).

Os cristãos da primeira hora eram conhecidos pelo empenho que punham na vivência do «mandamento novo do amor». Que os cristãos desta nossa hora não esqueçam o mandamento que nunca deixa de ser novo. Anunciemos a todos o Deus do amor. E depositemos em cada pessoa um pouco do incomensurável amor de Deus.

 

  1. Um pouco de amor nunca é pouco. Um pouco de amor é sempre muito. Em Deus, o amor é tudo e para sempre. É assim, aliás, que as mães se comportam para com os filhos. As mães são as «profissionais do amor». Mesmo quando não se sentem amadas, elas nunca deixam de amar. Nem a ingratidão apaga o amor no seu coração.

É por isso que as mães são um «Evangelho vivo». Não deixemos, então, de ler — e meditar — o «Evangelho segundo as mães». Vivamos o Evangelho olhando para as mães, a começar por Maria, modelo de todas as mães. Foi na Sua carne que Jesus Cristo Se fez carne. Que na nossa vida deixemos que Jesus Se faça vida. Hoje. Amanhã. E sempre!

publicado por Theosfera às 05:11

Hoje, 06 de Maio (Sexto Domingo da Páscoa e Dia da Mãe), é dia de S. Pedro Aumaitre, S. Mariano, S. Domingos Sávio e Sta. Catarina Troiani.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sábado, 05 de Maio de 2018

Hoje, 05 de Maio, é dia de S. Máximo de Jerusalém, Sto. Ângelo, Sto. Hilário de Arles e S. Núncio Suplizio.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sexta-feira, 04 de Maio de 2018

Hoje, 04 de Maio, é dia de S. Gregório, o Iluminador, S. Jorge Haydock e seus Companheiros Mártires e S. João, Roberto e Sto. Agostinho (da Cartuxa).

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quinta-feira, 03 de Maio de 2018

Hoje, 03 de Maio, é dia de S. Filipe, S. Tiago Menor, S. Rupert Mayer, Sta. Maria Leónia Paradis e. S. Eduardo José Rosaz.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quarta-feira, 02 de Maio de 2018

Hoje, 02 de Maio, é dia de Sto. Atanásio e S. José Maria Rúbio.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 01 de Maio de 2018

 

  1. A Escritura informa que Jesus chorou.

Mas, por muito que nos espantemos, nunca refere que Jesus tenha rido ou sequer sorrido.

 

  1. Jesus chorou sobre Jerusalém (cf. Lc 19, 41). Chorou quando Lázaro morreu (cf. Jo 11, 35). E chorou perante a proximidade da Sua própria morte (cf. Heb 5, 7).

Sucede que, além de chorar, Jesus ousou proclamar felizes os que choram (cf. Mt 5, 4).

 

  1. Trata-se, sem dúvida, de uma provocação.

É que, como observa o Papa Francisco, o mundo coloca a felicidade «no entretenimento, no prazer, na distracção, no divertimento».

 

  1. E o certo é que não faltam iniciativas nem espectáculos para «fazer rir».

Quem gastaria dinheiro para ir a uma sessão que pretendesse «fazer chorar»? Dir-se-á que, para chorar, já basta a vida.

 

  1. Que felicidade poderá haver para quem chora (cf. Mt 5, 4)?

Tudo parte, porém, do padrão de felicidade. Enquanto o mundo encontra a felicidade no «receber», para Jesus a felicidade está sobretudo no «dar» (cf. Act 20, 35)

 

  1. Como bem explica o Papa Francisco, chorar é frequente em quem se dá, em quem «tem a coragem de compartilhar o sofrimento alheio».

Chorando com os que choram (cf. Rom 12, 15), a pessoa descobre que a vida só tem sentido socorrendo — e aliviando — os outros. Haverá maior fonte de alegria?

 

  1. É claro que rir não é mal e sorrir é mesmo muito bom. Designadamente quando não nos rimos dos outros e sabemos sorrir para os outros.

Há, no entanto, que ir mais longe. Estando a felicidade associada aos que (sor)riem, Jesus adverte para que não a distanciemos dos que choram.

 

  1. É igualmente para os que choram que Ele faz um decidido convite à alegria: «Alegrai-vos e exultai» (Mt 5, 12).

O (sor)riso não detém o exclusivo da alegria. Já não foram vertidas pela nossa face tantas «lágrimas de alegria»?

 

  1. Acresce que a Bíblia não ignora que Jesus também teve momentos de alegria.

Foi o que aconteceu quando agradeceu ao Pai por ter ocultado as verdades eternas aos sábios revelando-as aos pequeninos. Nessa altura — sublinha o texto sagrado — Jesus «estremeceu de alegria» (Lc 10, 21).

 

  1. Isto significa, desde logo, que pode haver alegria para lá do (sor)riso. Rindo ou chorando, o que importa é perceber que a verdadeira alegria está em Deus.

Ao trazer-nos Deus, Jesus traz-nos também a Sua alegria. E só n’Ele a nossa alegria será completa, total (cf. Jo 15, 11).

publicado por Theosfera às 10:44

Hoje, 01 de Maio (Dia do Trabalhador), é dia de S. José Operário, Sta. Comba do Alentejo, S. Jeremias e S. Ricardo Pampuri.

Um santo e abençoado dia pascal para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

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