A vida, na sua moldura superlativamente paradoxal, é tecida de oportunidades e bloqueios.
Por norma, gostamos de criticar os que não agem, esquecendo-nos de reparar nos bloqueios que lhes erguemos para os impedir de agir.
Colocamos bloqueios à acção para, depois, cominarmos responsabilidades pela superveniente inacção.
Como esperar frutos se não cuidamos da semente?
Anatole France verbalizou o que, no fundo, todos sentimos: «É acreditando nas rosas que as fazemos florir».
Se não acreditamos nas pessoas, se espezinhamos as pessoas, que autoridade temos para lhes exigir o que quer que seja?
Não cortemos asas a ninguém. Abramos caminhos para todos!