O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Domingo, 02 de Julho de 2017

Tu, Senhor, és vida.

Tu, Senhor, és fonte de vida.

Tu, Senhor, és recomeço de vida.

 

Obrigado, Senhor, por nos tocares.

Por te aproximares de nós com tanto afecto,

com tanto amor.

 

Obrigado por Te fazeres um de nós

e por nos devolveres à vida

mesmo depois de todas as nossas quedas.

 

É tão admirável o Teu procedimento

que, mesmo quando nós não damos conta de Ti,

Tu já estás connosco,

Tu já estás em nós.

 

É tão maravilhosa a Tua presença.

É tão intensa a Tua paz.

É tão imenso o Teu amor.

 

Vivemos um tempo de desânimos e desalentos,

de tristezas muitas e angústias mil.

 

Mas Tu, Senhor, não desistes de nós,

mesmo quando algum de nós desiste de Ti.

 

Tu estás sempre a presentear-nos com as Tuas oportunidades.

Tu és vida antes da vida.

Tu és vida depois da vida.

Tu és sempre vida,

vida sem fim.

 

Obrigado, Senhor, por tanto.

Obrigado, Senhor, por tudo.

 

Cura-nos por dentro.

Transforma-nos a partir do fundo.

Dá-nos um novo coração,

um coração como o Teu,

JESUS!

 
 
publicado por Theosfera às 10:58

Parcializar nunca é caminho. O melhor é integrar.

Há quem ache que há um tempo para aprender e um outro tempo para praticar o que se aprende.

Jean-Jacques Rousseau considerava que «a juventude é a época de se estudar a sabedoria; e a velhice é a época de a praticar».

Acontece que a melhor forma de aprender a sabedoria é praticá-la.

É por isso que estamos sempre a aprender. E é por isso que devemos estar sempre a praticar o que se aprende!

publicado por Theosfera às 08:16

A. Ser cristão é uma questão de viver, não de dizer

  1. Afinal, em que lugar está Jesus Cristo na nossa vida? Por vezes, entre o dizer e o viver pode subsistir uma grande distância. É um facto que nos dizemos «cristãos». Mas será que procuramos viver como cristãos? Nunca esqueçamos que ser cristão não é uma questão de dizer, mas de viver. Ser cristão, com efeito, não se diz apenas com os lábios. Ser cristão só se diz com a vida.

Seremos nós «cristãos de vida»? Ou seremos apenas «cristãos de língua»? Que estamos dispostos a fazer por Cristo? Que estamos dispostos a deixar por Cristo? Que estamos dispostos a dar por Cristo?

 

  1. Nada — nem ninguém — pode estar acima de Cristo, sob pena de não termos autoridade para nos considerarmos «cristão». Quem se diz «cristão» diz-se «de Cristo». Tenhamos sempre presente que, para um cristão, viver é sempre «cristoviver». Um cristão só vive na medida em que vive em Cristo, com Cristo e para Cristo.

É por isso que, embora pareça radical, Jesus acaba por ser elementar, coerente. No fundo, não é o discurso de Jesus que é radical. O nosso percurso é que, muitas vezes, é insonso e insosso, incolor e inodoro: sem chama, sem garra e sem alma.

 

B. Não há cristão sem Cruz

 

3. Ser cristão implica amar Jesus Cristo acima de tudo e até ao limite. «Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim não é digno de Mim. E quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim não é digno de Mim» (Mt 10, 37). E tendo em conta que não há Cristo sem Cruz, também não pode haver cristão sem Cruz: «Quem não toma a sua cruz, para Me seguir, não é digno de Mim» (Mt 10, 38).

Ser cristão é agir cristão e o agir cristão tem de ser uma reprodução do agir de Cristo. Uma vez que a Cruz está presente na vida de Cristo, como é poderia estar ausente da vida do cristão? Aliás, nem é preciso fazer um grande esforço para a procurar. A Cruz está sempre a vir ao nosso encontro. Mesmo que tentemos fugir da Cruz, é mais do que evidente que a Cruz nunca foge de nós.

 

  1. Tomar a Cruz é arriscar a vida; é aceitar perder a vida. Para Jesus, só ganha a vida quem dá a vida, quem se dá na vida. Daí o Seu (veemente) apelo: «Quem conservar a vida para si, há-de perdê-la; e quem perder a vida por Minha causa há-de encontrá-la» (Mt 10, 39). O que se perde é a nossa vida própria. O que se ganha é a própria vida de Cristo. Não foi Ele que Se apresentou como sendo a vida? «Eu sou a vida», diz Jesus (Jo 14, 6).

A nossa opção é, pois, muito clara. Ou queremos uma vida própria, enquistada em nós mesmos, rebolada no nosso egoísmo pessoal, ideológico e terreno. Ou abrimo-nos a uma vida maior, centrada em Deus e disponível para todos. É certo que a escolha não é fácil. A pulsão individualista é muito forte. Mas o «Eu» de Cristo em nós fará maravilhas inauditas. A felicidade nunca é tão grande como quando nos damos a Deus e aos irmãos.

 

C. Porque Deus não desiste de nós, não desistamos nós de Deus

 

5. Tomar a Cruz não tem nada de depressivo. Tomar a Cruz tem tudo de expressivo. No fundo, a Cruz expressa a realidade do nosso Baptismo. Como ouvimos na Segunda Leitura, «nós, que somos baptizados em Jesus Cristo, somos baptizados na Sua morte» (Rom 6, 3). É que, só estando com Cristo na morte, conseguiremos estar com Cristo na Sua vitória sobre a morte.

São Paulo avisa: «Assim como Cristo ressuscitou dos mortos […], também nós caminharemos numa vida nova. Se morrermos com Cristo, acreditamos que também com Ele viveremos» (Rom 6, 4.8). É por isso que a Páscoa não é só a Ressurreição. A Ressurreição é o «terminus ad quem» da Páscoa. Mas o «terminus a quo» da Páscoa é a Morte. A Páscoa começa com a Morte. A Páscoa é a passagem da Morte para a Ressurreição. Só há Ressurreição depois da Morte. É, portanto, preciso morrer para ressuscitar. Nunca percamos de vista. É preciso morrer para o pecado, para o egoísmo, para a mentira, para toda a espécie de mal e de maldade.

 

  1. O Baptismo opera, de modo sacramental, esta morte para o pecado e esta vida para Deus. No Baptismo, identificamo-nos com Cristo na Morte e identificamo-nos com Cristo na Ressurreição. A Morte, que já não tem domínio sobre Cristo (cf. Rom 6, 9), também nenhum domínio terá sobre quem está em Cristo. No Baptismo, começamos a viver para Deus (cf. Rom 6, 10).

Estaremos, então, dispostos a esta morte para termos acesso a esta vida? Estaremos dispostos a morrer para o pecado, para o mal e para a maldade? Estaremos dispostos a permanecer vivos para Deus em Cristo Jesus (cf. Rom 6, 11)? Nem sempre o que se celebra no Sacramento se torna visível na vida. Há que fazer convergir o plano sacramental com o plano existencial. Quando cairmos, não hesitemos em voltar a levantar-nos. Deus não desiste de nós. Não desistamos nós de Deus.

 

D. Cristo vai com quem parte

 

7. Jesus identifica-Se totalmente com os Seus discípulos. Ele vai com quem parte. Foi essa a Sua última promessa: «Eu estarei sempre convosco, até ao fim dos tempos» (Mt 28, 20). É por isso que quem ouve o discípulo, ouve o próprio Mestre: «Quem vos ouve, a Mim ouve» (Lc 10, 16). Quem acolhe os enviados de Jesus, acolhe Jesus e o próprio Pai: «Quem vos acolhe, acolhe-Me a Mim e quem Me acolhe, acolhe Aquele que Me enviou» (Mt 10, 40).

Nada é esquecido por Jesus. Até um copo de água fresca, dado aos Seus discípulos, terá a devida recompensa (cf. Mt 10, 42). E se é tão grande a recompensa — a vida do próprio Deus —, porque é que resistimos tanto a dar?

 

  1. A Primeira Leitura descreve um gesto de hospitalidade para com um enviado de Deus e a recompensa de Deus por tal gesto. Esta mulher não se limita a oferecer a Eliseu uma refeição. Ela manda também construir, para o profeta, um quarto no terraço da sua casa.

O gesto da mulher não vale apenas pela importância da hospitalidade. Ele sinaliza também o reconhecimento de que Eliseu é um homem de Deus, através do qual Deus age no mundo. No fundo, ao ajudar Eliseu, a mulher está a colaborar com Deus.

 

E. Nunca nos enclausuremos em nós

 

9. Em resposta à generosidade da mulher, Eliseu anuncia-lhe o nascimento de um filho. A promessa tem um valor especial, dada a dificuldade de ter filhos que pesa sobre o casal, devido à avançada idade do marido.

Este episódio ensina-nos que colaborar com Deus é fonte de vida e de bênção. Deus não deixa de recompensar quantos com Ele se dispõem a colaborar.

 

  1. Por conseguinte, não sejamos cristãos de «meias-tintas» ou a «meio-gás». Cristãos temos de ser sempre por inteiro, em completo «full time». É verdade que há muitas adversidades por fora e bastantes obstáculos por dentro. Mas, se tivermos vontade, a presença de Cristo tudo removerá. Nada — nem ninguém — é tão forte como a força de Cristo.

Abramos, pois, a portas do nosso coração. Não aceitemos ficar enclausurados em nós. Cantemos sempre a divina bondade. E procuremos «semeá-la» por toda a humanidade!

publicado por Theosfera às 05:49

Hoje, 02 de Julho (13º Domingo do Tempo Comum), é dia de S. Bernardino Realino, S. João Francis Régis, S. Francisco de Jerónimo, S. Julião de Maunoir e Sto. António Baldinucci.

Existe a particularidade de serem todos sacerdotes e todos membros da Companhia de Jesus.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

mais sobre mim
pesquisar
 
Julho 2017
D
S
T
Q
Q
S
S

1

2
3
4
5
6
7
8

9





Últ. comentários
Sublimes palavras Dr. João Teixeira. Maravilhosa h...
E como iremos sentir a sua falta... Alguém tão bom...
Profundo e belo!
Simplesmente sublime!
Só o bem faz bem! Concordo.
Sem o que fomos não somos nem seremos.
Nunca nos renovaremos interiormente,sem aperfeiçoa...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
hora
Relogio com Javascript

blogs SAPO


Universidade de Aveiro