O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 13 de Junho de 2017

 

Preocupante é a tendência para desligar o amor e a exigência.

Perdem os dois e perdemos todos.

Não entendemos que o amor exige e que a exigência pode amorizar.

Tirar a exigência do amor banaliza o amor. Tirar o amor da exigência torna insuportável a exigência.

O caminho é, pois, unir o amor e a exigência.

Como notou São João Paulo II, o próprio Jesus é «um amigo exigente»: amigo porque exigente e exigente porque amigo.

Razão tinha, por isso, o Padre Henri Caffarel quando escreveu: «O teu amor sem exigência reduz-me, a tua exigência sem amor revolta-me, o teu amor exigente engrandece-me».

Por conseguinte, amemos sempre com exigência e exijamos sempre com amor!

 

publicado por Theosfera às 10:55

 

  1. Fátima não acontece apenas em Fátima. Fátima vai muito para lá de Fátima.

Fátima irrompe em múltiplos lugares e floresce em praticamente todas as vidas.

 

  1. Fátima é local e global. É lugar e presença. É apelo e vivência.

Fátima é terra com sabor a Céu. Fátima é Céu na terra. É um enclave da eternidade neste nosso tempo.

 

  1. Fátima atravessa territórios e invade corações.

Não cabe num espaço nem sequer é limitável ao mundo. Fátima é visceralmente planetária. É interestelar, soltando um infindável aroma celestial.

 

  1. É por isso que não podemos deixar Fátima em Fátima. Não podemos deixar Fátima ao sair de Fátima.

Mesmo que os nossos (trémulos) lábios cantem «Ó Fátima, adeus», é fundamental que a nossa vida nunca diga «adeus» a Fátima.

 

  1. A «hora de Fátima» não se esgota em Fátima.

Em toda a parte — e em cada tempo —, a «hora de Fátima» tem de ser a «hora de Maria», a «hora de Cristo», a «hora de Deus».

 

  1. A missão de Maria não consiste em completar Jesus, mas em atrair para Jesus.

Neste sentido, Fátima não é um acrescento do Evangelho. A sua função — como adverte o Catecismo — é «ajudar a vivê-lo mais plenamente».

 

  1. O Evangelho não carece de complemento, mas de cumprimento.

Como a Igreja tem notado, o actual de Fátima corresponde ao perene do Evangelho.

 

  1. O núcleo de Fátima é um decalque do âmago do Evangelho.

O eixo de ambos gira em torno da conversão, da partilha e da oração. Ou seja, tudo está centrado no compromisso com Deus e na consequente abertura aos irmãos.

 

  1. Se não há compromisso com Deus, não há adesão ao Evangelho. Em tal caso, como pode haver aceitação de Fátima?

O concreto de Fátima faz ressoar o perene do Evangelho. A Peregrinação, a Eucaristia e a Recitação do Terço (centrada na contemplação da vida de Jesus Cristo) ajudam a descentrar-nos do eu. E contribuem para nos recentrar em Deus e nos homens, amados por Deus.

 

  1. É por isso que Fátima não pode acontecer só quando se chega nem somente quando se está. Fátima também tem de acontecer quando se parte.

Os «cristãos de Fátima» terão de ser sempre «cristãos do Evangelho», «cristãos do Domingo», «cristãos da Páscoa». Enfim, «cristãos da vida». De toda a vida!

publicado por Theosfera às 10:00

Tudo foi breve em Santo António: a vida (não terá chegado aos 40 anos) e a canonização.

Morreu a 13 de Junho de 1231 e foi canonizado a 30 de Maio de 1232.

Ou seja, 11 meses e 17 dias após a morte já estava canonizado.

Parece que o próprio «Guiness Book» regista Santo António como o recordista da canonização mais rápida de sempre.

Acontece que houve um santo canonizado ainda mais rapidamente: São Pedro de Verona.

Com efeito, este santo morreu a 6 de Abril de 1252 e subiu aos altares a 9 de Março do ano seguinte.

Tinham-se passado, portanto, apenas 11 meses e três dias após a sua morte.

O importante, porém, não é a rapidez da canonização. O importante é a santidade da vida.

E, quanto a isso, Santo António, São Pedro de Verona e todos os santos foram luminosamente exemplares!

publicado por Theosfera às 09:35

Hoje, 13 de Junho, é dia de Sto. António e S. Fândila. Refira-se que Sto. António, que nasceu Fernando, é conhecido como sendo de Lisboa (onde viu a luz do dia) e de Pádua (onde viria a consumar a sua itinerância terrena).

Começou por ser Cónego Regrante de Sto. Agostinho vindo a aderir à Ordem Franciscana. Notabilizou-se como pregador e taumaturgo.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

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