As palavras são portadoras de uma ambivalência paradoxal.
Elas parecem leves quando saem dos lábios, mas tornam-se, quase sempre, pesadas quando chegam aos ouvidos.
Daí que já Victor Hugo tenha notado: «As palavras têm a leveza do vento e a violência das tempestades».
Cuidado, pois, com o que se diz.
Há que pensar nas feridas que muitas palavras podem provocar.
Se algo sair dos nossos lábios que não seja para magoar. Mas apenas (e sempre) para sarar!