Fico contente ao saber que os hotéis vão estar cheios na passagem de ano.
Mas confesso que ficava mais feliz se cheios estivessem, nessa noite, os oratórios, os mosteiros e as igrejas.
Virá o tempo em que compreenderemos que a espiritualidade é a nossa grande carência e, nessa medida, a nossa maior urgência.
Um dia perceberemos que a simplicidade do encontro com Deus é o que mais nos faz reencontrar os outros.
O melhor abraço é aquele com que Deus nos enlaça.
Acredito que, em breve, haveremos de celebrar estes momentos não tanto como consumidores, mas sobretudo como crentes.
Não há maior felicidade do que o sorriso que nos vem da eternidade!