O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 06 de Dezembro de 2016

 

As voltas que o mundo dá! Quem diria que um fiel seguidor de Jesus viria a converter-se — ainda que involuntariamente — no maior rival do Menino Jesus?

Com efeito, é em São Nicolau que supostamente se inspira o Pai Natal. Em muitos lugares, esta figura sobrepõe-se ao Menino Jesus como símbolo principal da quadra natalícia.

São Nicolau, que viveu entre 270 e 342, foi Bispo de Mira, na Turquia. Sob o domínio de Diocleciano, chegou a ser detido por se recusar a negar a sua fé. Após a subida ao poder de Constantino, Nicolau voltou a enfrentar oposição, desta vez interna.

Dizem que, durante uma discussão no Concílio de Niceia, deu umas bofetadas em Ario, que negava a plena divindade de Cristo. O Concílio começou por destitui-lo, mas reintegrou-o depois de alguns bispos terem tido uma visão em que Jesus entregou a Nicolau o Evangelho e Nossa Senhora o cobriu com o Seu manto. 

Entretanto, o que o tornou mais conhecido foi a sua dedicação aos pobres e a sua predilecção pelas crianças. Devido à sua generosidade e aos milagres que lhe foram atribuídos, foi canonizado pela Igreja. Conta-se que uma família não tinha meios para custear o dote do casamento das suas filhas. São Nicolau, pela calada da noite, atirou um saco de moedas para pagar o referido dote.

Mesmo depois da morte, a fama da sua beneficência não se apagou. Existem notícias de uma aparição de São Nicolau na Espanha em 1583, distribuindo pão pelos pobres. Estes, ao serem abordados sobre quem lhes dera o alimento, teriam dito que foi «um senhor de feições muito serenas e mãos firmes».

Por tudo isto, não admira que a sua imagem tenha sido associada — sobretudo a partir do século XIX — ao Pai Natal. Este costuma ser apresentado como um velhinho de barba branca, trazendo nas costas um saco cheio de prendas. Nos Estados Unidos, no Canadá e na maior parte dos países anglófonos, é também conhecido como «Santa Claus» ou «Father Christmas».

O imaginário ligado ao Pai Natal descreve-o como um ancião simpático, que conduz um trenó puxado por renas, voando com afã para distribuir presentes pelos mais pequenos. Entra, pela chaminé, em casa das crianças bem comportadas, depositando as ofertas na árvore de Natal ou nas meias colocadas à lareira.

Toda esta iconografia teve origem num poema de Clement Clark More, intitulado «Um relato da visita de São Nicolau». Foi publicado no jornal «Troy Sentinel», de Nova Iorque, em 1823.

Há quem diga que os primeiros fatos do Pai Natal eram verdes, entremeados com cores castanhas, prateadas e brancas. Foi Thomas Nast, um desenhador norte-americano, quem representou pela primeira vez o Pai Natal com uma indumentária próxima da actual.

Os seus desenhos apareceram em 1863 na revista «Harper’s Weekly». Em vez de desenhar um homem alto e magro vestido de verde, como era hábito, concebeu um Pai Natal corpulento num fato vermelho e branco.

Quem, entretanto, deu o impulso decisivo para a popularidade do Pai Natal foi a Coca-Cola. A empresa recorreu a ele para promover a sua bebida nos anúncios de Inverno. É que o vermelho e branco encaixavam bem na marca por serem as suas cores.

Foi em 1920 que o Pai Natal apareceu num anúncio da Coca-Cola publicado no «The Saturday Evening Post». Mas o Pai Natal como todos o conhecemos surgiu em 1931, por acção do artista Haddon Sundblom. A sua fonte de inspiração terá sido o supracitado poema de Clement Clark Moore.

Deste modo, São Nicolau tornou-se o modelo para a criação de uma personagem afectuosa, acolhedora e solícita que rapidamente conquistou o público. Todos os anos, até 1964, Haddon Sundblom desenhou um Pai Natal para a Coca-Cola. Posteriormente, foram introduzidas algumas peças com base no seu trabalho.

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publicado por Theosfera às 10:36

 

  1. Oito de Dezembro. Grande, belo e luminoso é este dia formoso.

O Natal, festa de alegria, como que começa a despontar na festa deste dia.

 

  1. Antes do presépio de Francisco de Assis foi o seio de Maria que Deus quis.

Maria foi o primeiro presépio, um presépio desenhado e construído por mão divina.

 

  1. Podemos dizer que Jesus começou a vir quando a Sua Mãe começou a surgir.

A Sua concepção é o início da fase definitiva da nossa salvação. Foi do ventre da Mãe do saboroso amor que chegou até nós o Salvador.

 

  1. Este é um verdadeiro dia da Mãe.

É o dia em que a Mãe começou a existir. É o dia em que o céu se quis abrir e, para todos, sorrir.

 

  1. O primeiro suspiro de Maria acaba por ser o primeiro sopro de vida de Jesus.

A Mãe também teve mãe, também teve pai. Mas Santa Ana e São Joaquim não imaginavam que aquele começo não mais teria fim.

 

  1. Este é, pois, o início antes do começo, o dia anterior ao dia primeiro.

Este é o Natal que prepara o Natal. É o pré-Natal que nos vai conduzir até ao Natal.

 

  1. Qual Pai desvelado, Deus cuidou, desde sempre, da morada para o Seu Filho.

Preparou-Lhe uma Mãe sem mancha, uma Mulher sem mácula. Desde a Sua concepção, Maria foi imaculada.

 

  1. A Imaculada Conceição é a primeira grande visitação de Deus à Mãe de Seu Filho. Foi o primeiro instante de uma presença constante.

É desde o início que Deus nos sustenta. Foi desde o início que Deus sustentou Maria com a Sua presença. Foi desde o início que Maria Se tornou a «cheia de graça»(Lc 1, 28) Desde sempre tatuada por Deus, Maria nunca conheceu o pecado original.

 

  1. Maria é uma presença que a nossa fé não dispensa. É uma lembrança que nos acalenta na esperança.

Ela é a toda pura e é com emoção que olhamos para a Sua figura. Ela é a toda bela e a nossa vida está sempre iluminada por Ela. Ela é toda luz e com suave segurança nos conduz.

 

  1. Ela esteve junto à Cruz e continua a levar-nos até Jesus.

Foi o Seu amor profundo que trouxe o Filho de Deus até ao nosso mundo!

publicado por Theosfera às 10:11

A forma como se fala do que há de positivo no negativo dá a entender que é necessário promover o negativo para colher o positivo.

Às vezes, até parece que as ditaduras são governadas por democratas e que as democracias é que são geridas por ditadores.

Como é óbvio, nem tudo é negativo no negativo. Mas importa perceber que o positivo que há no negativo não basta para converter o negativo em positivo.

O modo como se exaltam os resultados positivos de uma ditadura (designadamente na educação e na saúde) deixa no ar a ideia de que pode ser preciso suspender a democracia para obter tais conquistas.

Saúde-se o que há de bem, mas não se ignore o que subsiste de mal.

A legião de perseguidos, ostracizados e eliminados não nos dirá nada?

publicado por Theosfera às 09:55

Uma sociedade não decai pela escassez de desenvolvimento.

O que verdadeiramente faz definhar uma sociedade é a ausência de justiça.

Razão tinha, pois, Lídia Jorge, quando anotou que «as sociedades que não seguram a justiça criam a desordem».

E, nessa altura, ninguém se segura.

Daí que o melhor seja pugnar pela justiça.

Haja muito ou haja pouco, que nunca falte o essencial para todos!

publicado por Theosfera às 09:37

Hoje, 06 de Dezembro, é dia de S. Nicolau, S. Sabas, Sta. Dionísia e S. Majórico.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

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