O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 08 de Novembro de 2016
  1. Jesus deixou-nos um coração humilde (cf. Mt 11, 29). E, ao mesmo tempo, legou-nos um plano ambicioso (cf. Mt 28, 19-20).

É Sua vontade que a Sua mensagem chegue a todos os sítios (cf. Mc 16, 16) e ressoe em todas as épocas (cf. Mt 28, 20).

 

  1. No fundo, Jesus quer preencher o tempo e o espaço: todo o tempo e todo o espaço.

Foi neste sentido que os cristãos se habituaram a olhar para o Domingo como o dia-modelo e para a Paróquia como o lugar de referência.

 

  1. No resto do tempo e no restante espaço, procuravam vivenciar o que celebravam ao Domingo na Paróquia.

À Eucaristia sacramental sucedia uma autêntica Eucaristia testemunhal.

 

  1. Ao fazer da igreja a sua casa, os cristãos acostumaram-se a fazer da sua casa uma igreja: a «igreja doméstica».

Curiosamente, a palavra «paróquia» — tal como a palavra «diocese» — incorpora a ideia de «casa».

 

  1. A raiz indo-europeia «weik» deu origem ao grego «oikos», que aparece em «diocese» («di-oikesis») e «paróquia» («par-oikía»).

«Diocese» significa «governo da casa» e «paróquia» tanto indica «ao lado da casa» como «casa ao lado».

 

  1. Como é sabido, foi em casas particulares que os cristãos principiaram a celebração do culto.

Mais tarde, as igrejas tornaram-se a casa central para as populações.

 

  1. Estavam, assim, lançados os gérmenes de uma evangelização integradora.

O Evangelho emergia como uma proposta totalizante: para todas as pessoas e para todos os momentos.

 

  1. O mais global (o Evangelho) foi-se consubstanciando no mais local (o ambiente de cada um) e no mais concreto (sobretudo a oração, a catequese e a caridade).

Encontramos, aqui, uma espécie de «anabase» pastoral.

 

  1. A pastoral cresce a partir da base, a partir do contacto com as pessoas.

Tal como Jesus foi ter com as pessoas onde elas estavam (cf. Mc 1, 6), é preciso — em nome de Jesus — ir ter com as pessoas onde elas se encontram.

 

  1. A esta luz, a comunhão diocesana, sem dispensar as estruturas supraparoquiais, ocorre, acima de tudo, na comunhão intraparoquial. E consolida-se através da comunhão interparoquial.

Uma vez que cada paróquia é uma realização da Igreja diocesana, então toda a acção paroquial avulta como um genuíno acontecimento diocesano. É na Paróquia que a Diocese está mais próxima das pessoas!

 

publicado por Theosfera às 10:40

Afinal, o que é viver?

Anotemos a (prodigiosa) resposta de Isabel da Trindade: «Deus em mim e eu n'Ele; eis a minha vida!».

Ela não se limitou a preparar a entrada no Céu. Ela foi encontrando o Céu na Terra.

Como? Ouçamo-la: «Encontrei o Céu na Terra porque o Céu é Deus e Deus está dentro de mim».

A uma pessoa amiga explicou: «Pouco a pouco, a alma habitua-se a viver na doce companhia de Deus, começa a compreender que traz em si um pequeno Céu em que o Deus do amor fixou a Sua morada».

O que foi possível para esta mulher será impossível para nós?

Tentemos. E veremos como é maravilhoso experimentar Deus em nós!

publicado por Theosfera às 09:51

Para desfrutar, admito que não haja nada como o sucesso.

Mas, para aprender, nada se compara ao fracasso.

Bram Stoker assinalou que «é nos fracassos que aprendemos e não no delírio do sucesso».

No deslumbramento do sucesso, há quem não pense na possibilidade de cair ou recuar.

É preciso perceber que quem está lá acima também pode tombar. E

quem está lá em abaixo também se pode reerguer!

publicado por Theosfera às 09:36

Hoje, 08 de Novembro, é dia de S. Carpo, S. Papilo, Sta. Agatónica, S. Severo, S. Severiano, S. Carpóforo, S. Vitorino, Sta. Isabel da Trindade e S. João Duns Escoto.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

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