O sonho não é tudo, mas pode estar no começo ou no fim de tudo.
É por isso que o sonho funciona como um estímulo, como um bálsamo ou, pelo menos, como um alívio.
Cervantes dizia que «o sonho é o alívio das misérias dos que as têm acordados».
A maior miséria é a injustiça reiteradamente sofrida.
Enquanto ela não vai, o sonho de que ela vá sempre é um alívio.
Não altera nada, mas ajuda alguma coisa. E pode ser que deste «intercâmbio» entre a injustiça e o sonho de que ela termine, ela venha mesmo a terminar.
De preferência, em breve!