- Não imaginamos a importância que têm as mãos.
As mãos servem para unir, para agregar, para juntar, para vencer.
- As vitórias não existem apenas para quem chega em primeiro. As vitórias vão sempre ao encontro de quem se esforça mais.
O esforço é importante. A paciência é fundamental. E a persistência é decisiva.
- Se repararmos, as nossas mãos são muito rotineiras. Repetem, praticamente todos os dias, os mesmos gestos.
E é isso que faz a diferença.
- Quem tem alguma experiência sabe bem o valor que têm as mãos. Sabe que as suas mãos não nada sem as mãos dos outros.
Dando as mãos consegue-se muito. Passando a bola de mão para mão, o caminho para o sucesso fica mais aberto e a vitória apresenta-se mais próxima.
- As mãos sinalizam a coexistência, a convivência, a cooperação.
As nossas mãos também precisam das mãos dos outros. As mãos dos outros tornam melhores as nossas próprias mãos.
- O trabalho de equipa eleva cada um dos seus membros a um nível mais elevado. O conjunto aproxima a perfeição. Em conjunto, superamo-nos e transcendemo-nos.
É imperioso que apareçam «mãos» para abrir «portas» que se mantêm fechadas.
- Segundo a Bíblia, Deus também tem «mãos».
As «mãos» de Deus invocam o Seu poder (cf. Deut 4, 34), mas evocam acima de tudo o Seu amor para com o justo (cf. Sal 89, 22; Jb 5, 18; Sab 3, 1).
- Conta-nos São Lucas (23, 46) que o Filho de Deus, antes de exalar o último suspiro, entregou-Se completamente nas Suas «mãos»: «Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito».
Daí que até Antero de Quental tenha recorrido a esta imagem para se dirigir aos céus: «Na “mão de Deus”, na Sua mão direita, repousa, afinal, meu coração».
- Não é só o andebol que se joga com as mãos.
A vida também se decide com as mãos.
- Que o futuro nunca separe o que as «mãos» têm conseguido unir!