É uma ideia criativa, mas talvez um sonho inconcretizável.
Foi avançada, há cerca de um ano, pelo poeta (que também é padre) Tolentino de Mendonça.
Para ele, o silêncio «deveria ser declarado património imaterial da humanidade».
Motivo? O silêncio é «uma forma de expressão em que se experimenta uma proximidade que nenhuma palavra é capaz de dizer».
Parece um paradoxo e até um contraste pois um poeta (e também padre) vive da palavra.
Só que a própria palavra é gerada no silêncio. É o silêncio que dá vida (e sentido) às palavras!