Um dos focos de perturbação do nosso tempo decorre do facto de não vivermos de frente, mas de costas.
Só que de costas ninguém vê, ninguém olha, ninguém repara.
É por isso que estamos perto, mas não nos sentimos necessariamente próximos.
No fundo, não nos conhecemos: não conhecemos os outros e, talvez, nem sequer nos conheçamos a nós.
Habituemo-nos a viver de frente. De frente para os outros, de frente para a vida, de frente para Deus!