O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 27 de Outubro de 2015

Há um país que escolheu um humorista para presidente.

Faz sentido.

Já que uns não conseguem dispor bem as coisas, que venham outros dispor bem as pessoas.

Se as coisas nem sempre são bem dispostas, que, ao menos, as pessoas não continuem tão mal...dispostas!

publicado por Theosfera às 20:31

É o tabaco, são as radiações, é a exposição ao sol, é a carne processada.

Toda a gente sabe que tudo isto pode provocar cancro. Não é preciso criar ondas de alarme.

É que, por este andar, ainda alguém acaba por dizer que a vida é, ela própria uma doença mortal.

Sim, porque se não vivêssemos, não morreríamos.

A morte vem sempre mais cedo do que pensamos e chega sempre mais depressa do que desejamos.

Há que tomar cautelas, sem dúvida. Mas sem criar um clima de ansiedade e perturbação!

publicado por Theosfera às 20:02

 

  1. Difícil já é conseguir palavras para dizer a vida. Como haveria de ser fácil encontrar palavras para dizer a morte?

Como dizer aquilo que não se diz? E, apesar disso, tanto se diz sobre a morte, tanto se escreve sobre a morte.

 

  1. Até se entende que assim seja. A morte, sendo o mais distante, acaba por ser também o mais próximo.

Nada é mais contrário à vida do que a morte. E, não obstante, nada está tão perto da vida como a morte. Ela entra em nossa casa, senta-se à nossa beira, caminha ao nosso lado até que, um dia, nos abocanha e nos leva com ela.

 

  1. A bem dizer, começamos a morrer no momento de nascer.

Benjamin Franklin observou, com evidente sarcasmo, que só temos duas coisas certas: a morte e os impostos.

 

  1. É verdade que a morte vai coleccionando muitas derrotas na dura batalha que travamos com ela.

Somos capazes de a vencer muitas vezes. Mas, quando ela vence, basta-lhe vencer uma vez. É uma vitória sem remissão, é um triunfo que não admite desforra.

 

  1. Quem não treme diante da morte? Quem não estremece perante a recordação dos mortos?

Até Jesus chorou quando morreu (cf. Heb 5, 7). Até Jesus chorou quando soube da morte dos Seus amigos (cf. Jo 11, 35-36).

 

  1. A morte deixa-nos atónitos e completamente afónicos. Palavras para quê?

O nosso lugar na morte devia ser o silêncio. Acerca da morte, as palavras morrem nos lábios e os pensamentos como que secam na mente.

 

  1. Os inícios de Novembro, são tempos de nostalgia, tempos de recordação, tempos de muita saudade.

São tempos em que as lágrimas descem à terra: à terra onde repousam muitos que conhecemos, à terra onde jazem tantos que nunca deixamos de lembrar e amar.

 

  1. Por estes dias, é no cemitério que os vivos mais se encontram.

É no cemitério que os vivos se encontram por causa dos mortos.

 

  1. De certa forma, o cemitério é o lugar onde os mortos «pós-vivem» e os vivos «pré-morrem».

Sentimos que onde os mortos já estão nós, um dia, também estaremos.

 

  1. Os vivos começam a partir para a eternidade com os que já morreram.

E os mortos continuam a ficar no tempo com os que ainda vivem.

 

 

publicado por Theosfera às 10:39

Que encontramos na história? A verdade ou a fuga à verdade?

Jean Cocteau pôs o dedo numa grande ferida: «a história é a verdade que se deforma, a lenda é a falsidade que se encarna».

Não devia ser, mas muitas vezes é.

Só que, regra geral, é muito tarde que se descobre a deformação da verdade e a «encarnação» da falsidade.

Por isso, façamos tudo para que a verdade se forme e para que nunca mais se deforme!

publicado por Theosfera às 09:48

A actual situação do país levou muitos de nós a olhar para um texto praticamente desconhecido de muitos: a Constituição.

É ela a lei fundamental.

Compreende-se que, pela sua natureza, seja um texto complexo. Mas esperava-se que, pela sua importância, fosse também um texto minimamente claro.

É, de facto, espantoso que o mesmo texto dê para fundamentar as posições mais opostas.

E, o que é ainda mais assombroso, todas elas parecem ter fundamento!

publicado por Theosfera às 09:42

Não basta demonstrar o erro. Acima de tudo, é fundamental mostrar a verdade.

John Locke assim pensava, assim sentia: «Uma coisa é mostrar a um homem que ele está errado e outra coisa é instruí-lo com a verdade».

É certo que há muitos que fogem da verdade. Mas é importante que não contribuamos para que a verdade fuja deles!

publicado por Theosfera às 09:32

Hoje, 27 de Outubro, é dia de Nossa Senhora das Vitórias, S. Gonçalo de Lagos, S, Vicente, Sta. Sabina e Sta. Cristeta.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

mais sobre mim
pesquisar
 
Outubro 2015
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3

4
5
6
7
8
9





Últ. comentários
Sublimes palavras Dr. João Teixeira. Maravilhosa h...
E como iremos sentir a sua falta... Alguém tão bom...
Profundo e belo!
Simplesmente sublime!
Só o bem faz bem! Concordo.
Sem o que fomos não somos nem seremos.
Nunca nos renovaremos interiormente,sem aperfeiçoa...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...

blogs SAPO


Universidade de Aveiro