O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 22 de Outubro de 2015

Na conjuntura que estamos a viver, há argumentos consistentes de parte a parte.

Sendo argumentos tão diferentes (e, algumas vezes, opostos), reconheço que fazem sentido e têm legitimidade. O problema é que não se cruzam, desaguando num impasse.

Não será possível dar um passo em frente? Ou seja, além de insistir na razão de cada um, não será possível estar aberto às razões dos outros?

Em síntese, não será possível fundir em vez de continuar a confundir?

A experiência diz que o diálogo funde, enquanto o impasse só confunde.

Não terá chegado a hora de tentar alguma fusão? Já basta de com...fusão!

publicado por Theosfera às 22:00

Já que há dias mundiais para tudo, tinha de haver um dia também para os gagos.

Esse dia chegou. Hoje é o Dia Internacional de Consciencialização para a Gaguez.

Em Portugal, parece que somos 100 mil os gagos. Pela minha modesta parte, não tenho orgulho, mas também não me sinto diminuído por ser gago.

Ser gago deixou de ser um problema. É uma identidade: é uma maneira de ser.

Foi assim, «gagamente», que me habituei a ser. E, graças a Deus, não me tenho sentido mal!

publicado por Theosfera às 20:48

 

  1. Um dos valores matriciais da convivência é o respeito.

Deste respeito não hão-de fica fora o espaço sagrado e os actos sagrados. Nem será preciso invocar normas. Bastará seguir o bom senso.

 

  1. Todos sabem que a experiência religiosa é, por excelência, uma experiência de escuta.

Daí que o ambiente no espaço sagrado deva primar pelo silêncio.

 

  1. Quem tem fé compreenderá com facilidade. E quem não tem fé também perceberá sem dificuldade.

É por isso que se pede que, antes das celebrações e como forma de ambientação, haja silêncio na igreja, na sacristia e até à volta do templo.

 

  1. Sei que não é por mal, mas, nos últimos tempos, chega-se a uma igreja e o que avulta é o ruído.

A vontade de conversar sobrepõe-se ao direito de meditar. Parece que se pode falar com todos menos com Deus. Parece que se ouve toda a gente, menos a voz de Deus.

 

  1. Como se isto não bastasse, já se vêem pessoas a entrar com bonés e chapéus, com fatos de praia, a beber, a comer (sobretudo gelados), a mastigar (rebuçados ou pastilhas elásticas), a atender o telemóvel ou a consultar a net.

Isto colide frontalmente com a natureza do lugar e das celebrações que nele decorrem.

 

  1. Sobra, ainda, um problema para quem tem a missão de conduzir o povo de Deus.

Se intervém, arrisca-se a ser incompreendido e até maltratado. Se não intervém, acaba por consentir o que não pode aprovar. Ou seja, é uma situação sempre delicada.

 

  1. Acresce que, à medida que o tempo passa, há uma tendência para transformar a excepção em regra.

Já se agenda quase todo o tipo de actividades para as igrejas.

 

  1. Não raramente, prevalece a impressão de que a igreja é para tudo, excepto para aquilo que ela existe: rezar. Até parece que o incorrecto tem mais espaço que o correcto. E que o errado encontra maior acolhimento que o certo.

Aliás, quem é apontado como estando errado acaba por ser quem tenta corrigir o erro.

 

  1. A Igreja é para todos, mas não é para tudo.

Só que é complicado gerir as situações concretas e os factos que muitos dão como consumados.

 

  1. Apesar de tudo, creio não ser impossível restituir a dignidade aos lugares e a beleza às celebrações.

Para glória de Deus. E bem-estar de todos!

publicado por Theosfera às 10:21

Dói muito partir e ver partir. Mas conforta ainda mais chegar e ver chegar.

Charles Dickens até achava que «a dor de partir não é nada em comparação com a alegria do reencontro».

Há certos desencontros que tornam ainda mais saborosos os reencontros!

publicado por Theosfera às 10:19

Em todos os campos da vida, este parece ser o tempo dos ambiciosos.

Gostava que esta fosse sobretudo a hora dos lúcidos.

Só que, pelo que mostra a experiência, raramente a ambição e a lucidez coexistem nos mesmos espíritos.

Os caminhos da lucidez parecem tapados A ambição costuma cegar. E não gosta de dar tréguas!

publicado por Theosfera às 10:14

Todos temos uma missão na vida. Mas nem sempre somos nós que a escolhemos.

Já na antiguidade, Epicteto notara: «A tua tarefa é a de representares correctamente a personagem que te foi confiada; quanto a escolhê-la, depende de outro».

Afinal, nem só os toxicodependentes são dependentes. Dependentes somos todos. E já é bom quando nos apercebemos dessa dependência estrutural.

Há, porém, uma dependência que não oprime: a dependência de Deus.

A dependência de Deus é sempre libertadora. E sumamente felicitante!

publicado por Theosfera às 10:05

Nem sempre as comparações funcionam.

Como alertou Santo Hilário de Poitiers, em cada comparação há uma semelhança e uma dissemelhança.

E pensemos no que Jean Cocteau nos ensina: «Uma garrafa meio vazia é também uma garrafa meio cheia, mas uma meia mentira nunca será uma meia verdade».

Meia mentira continua a ser mentira. A verdade nunca inclui a mentira.

O importante é que, ao darmos conta da mentira (na totalidade ou na parcialidade), nos disponhamos a aderir à verdade.

A verdade pode doer algum tempo. Mas a mentira dói sempre, por todo o tempo!

publicado por Theosfera às 09:57

Hoje, 22 de Outubro, é dia de Sta. Josefina Léroux e suas Companheiras mártires, Sto. Abércio, Sta. Salomé, Sta. Nunilona e Sta. Alódia, S. Tiago Giaccardi e S. João Paulo II.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

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