O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 06 de Outubro de 2015

 

  1. A superação da situação que o país atravessa reclama o contributo de todos.

 

  1. Assim sendo, é preciso ir mais além da mera legitimidade.

Creio ser indispensável apostar em novas possibilidades.


  1. O povo elegeu 230 deputados (faltam apurar quatro) não apenas para alternar, mas também para cooperar.
  2. Ser alternativa não impede a cooperação.

Procurar a cooperação não impede a alternativa.


  1. Não podemos estacionar eternamente (e porventura esterilmente) na dialéctica.

 

  1. Porque é que não se pode dar lugar à coexistência?

Porque é que, em vez de se insistir em muros, não se constroem pontes?


  1. Porque é que, em vez da lógica de uma maioria, não se aposta numa lógica de totalidade?
  2. Porque é que o governo não há-de ter representantes de todos os partidos?

Ou porque é que, pelo menos, não há-de resultar da negociação entre todos os partidos?


  1. Impossível?

Recordo que, na Grécia, na Alemanha e noutros países, existe uma coligação entre um partido de esquerda e um partido de direita. E faço notar que na Suécia há uma coligação entre seis partidos.

  1. No caso da Suécia, o acordo até foi firmado por duas legislaturas.

Isto significa que quem está na oposição sabe que, se for escolhido para chefiar o governo, pode contar com a cooperação de quem agora governa.


  1. O que se faz de melhor lá fora não poderá ser reproduzido cá dentro?

Não será hora de pensar mais no país do que nos partidos?


  1. Afinal, os partidos existem por causa do país.

E todos não são demais para fazer o que deve ser feito!

 

publicado por Theosfera às 20:01

  1. Será que, como alerta Armando Matteo, «a nova geração está a aprender a viver sem Deus e sem a Igreja»?

De facto, o problema hoje não está na contestação, mas na indiferença.

 

  1. Muitas pessoas já não se afirmam contra Deus ou contra a Igreja. Optam, simplesmente, por se posicionar sem Deus e sem a Igreja.

Não se perderam as referências ao divino. Parece tão-somente que deixou de haver disponibilidade para Deus.

 

  1. As prioridades passaram a ser outras. Como notou Armando Matteo, dá a impressão de que já não temos «antenas para Deus».

Isto não acontece apenas lá fora. Até em Igreja corremos o risco de viver longe de Deus.

 

  1. É certo que as grandes concentrações conseguem reacender algum alento.

Só que tais concentrações costumam ter muito impacto, mas pouco efeito. Definitivamente, não são as multidões que fidelizam os corações.

 

  1. Há quem não falte aos eventos de determinados dias, mas pareça faltar à vivência contínua de cada dia.

É, portanto, pertinente interpelar as pessoas. Mas temos de questionar também o nosso trabalho com as pessoas.

 

  1. Como estamos a enfrentar a «debandada» de que fala o Papa Francisco? Já nos apercebemos de que nem sempre o Cristianismo sabe a Cristo?

Às vezes, há mesmo um Cristianismo em que praticamente não se fala de Cristo.

 

  1. Assim sendo, será que as pessoas se afastam de Cristo? Ou não estarão, antes, a afastar-se de um Cristianismo com pouco Cristo?

A proposta de Cristo convence. O que nem sempre convence é a nossa proposta sobre Cristo.

 

  1. É por isso que não basta «cristianizar». É necessário — e cada vez mais urgente — «cristificar».

Não chega pertencer ao Cristianismo. É imperioso, antes de mais e acima de tudo, querer pertencer a Cristo.

 

  1. O «cristão» tem de ser «crístico». Tem de respirar Cristo. Tem de estar inteiramente «tatuado» por Jesus Cristo.

Resta-nos, pois, um caminho: voltar a Cristo, à Sua pessoa, à Sua mensagem, a toda a Sua vida.

 

  1. Não hesitemos em pôr as pessoas em contacto com Cristo. Não tenhamos medo de lhes oferecer mais «cristificação»: mais oração, mais reconciliação e mais missão.

É indispensável sair para que ninguém saia. Só uma «Igreja em saída» evitará a saída da Igreja!

publicado por Theosfera às 10:49

Hoje, 06 de Outubro, é dia de S. Bruno, Sta. Maria Francisca das Cinco Chagas, S. Diogo de San Vítores, Sta. Maria Ana Mógas de Funtcuberta, Sta. Fé e S. Francisco Gárate.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:12

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