O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 29 de Setembro de 2015

 

  1. O dinheiro está presente em quase tudo e é exigido a quase todos. É um «ditador», um «ditador» global.

Ele nasceu para ser servo. Mas, com o tempo, foi-se transformando em senhor, em poderoso senhor.

 

  1. Em vez de serem as pessoas a estar à frente do dinheiro, acaba por ser o dinheiro a estar à frente das pessoas.

Ele tiraniza quem o não tem. E domina completamente quem o possui.

 

  1. Quem não tem dinheiro não descansa porque precisa dele. Quem tem muito dinheiro não consegue repousar porque nunca se satisfaz com ele.

Não sobrevivemos sem dinheiro. Mas consta que também não vivemos muito bem só com dinheiro. Quem mais o possui, mais possuído é por ele.

 

  1. O «glamour» do dinheiro parece grande, mas os pesadelos provocados pelo dinheiro são muito maiores.

O dinheiro não tem rosto e não tem coração — oh! se tivesse coração! —, mas tem poder, muito poder. Trata-se de um poder arbitrário e, ainda por cima, não-eleito.

 

  1. Como enfrentar esta «ditadura» global»? É imperioso que as democracias acordem e que os cidadãos se mobilizem.

Há que alterar a relação com o dinheiro. E há que ir encontrando alternativas ao dinheiro.

 

  1. É necessário que diminua o poder do dinheiro sobre as pessoas. E que aumente o poder das pessoas sobre o dinheiro.

É urgente que o uso do dinheiro seja menos «centripetado» e mais «centrifugado». Ele tem de estacionar menos em alguns para que circule mais entre todos.

 

  1. Concretizando, porque é que, além do «salário mínimo», não se pensa na criação de um «salário máximo»?

O supérfluo de alguns é tão obsceno que chega a ser ofensivo para tantos.

 

  1. Estamos numa época em que sabemos o preço de tudo e o valor de nada. Será impossível construir um mundo onde dar valor seja mais importante que pôr um preço?

Pela gratuidade também há-de passar o futuro da humanidade. Habituemo-nos, pois, a fazer sem estar sempre à espera de receber.

 

  1. Para que tudo possa mudar, o nosso voto não contará muito. Mesmo assim, cumpramos o nosso dever.

Se cada um de nós fizer aquilo que deve, estaremos todos em (melhores) condições para reclamar que outros façam aquilo que podem. O dever também é poder!

publicado por Theosfera às 11:01

Muitos são os lusos problemas. Mas, por estes dias, muitas parecem ser as lusas soluções.

Com tanta fartura de propostas, por onde ir?

Já Francisco Manuel de Melo perguntava: «Qual destes caminhos leva a gente ao povoado?»

A nossa hora, a hora de decidirmos, aproxima-se!

publicado por Theosfera às 09:36

Hoje, 29 de Setembro, é dia de S. Miguel, S. Gabriel, S. Rafael e Nicolau de Forca Palena.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:06

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