O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 24 de Setembro de 2015

Somos muitos ao mesmo tempo ou com pouco tempo de diferença.

Fernando Pessoa teve a sagacidade de perceber a multiplicidade de «eus» que habitam na mesma pessoa.

Pela nossa parte, achamos que somos inteiros, mesmo quando nos mostramos partidos.

Somos uns pela manhã, outros pelo cair da noite ou à entrada da madrugada. Somos capazes do maior aprumo e dos maiores dislates.

Conseguimos gestos de grande dignidade e atitudes de assustadora torpeza.

Tanto damos as mãos ao nosso próximo em sinal de solidariedade como mandamos rastejar o nosso semelhante em nome de supostas praxes.

Acontece que, em tempos, sabíamos distinguir o bem do mal. Agora parece-nos tudo igual, tudo normal.

É por isso que nos abeiramos mais do psicólogo que do sacerdote.

No primeiro procuramos ajuda porque nem sempre obtemos o que queremos.

Do segundo esperamos auxílio quando notamos que não fazemos o que devemos.

Mas, para isso, é preciso ver, é fundamental saber ver!

publicado por Theosfera às 21:33

As pessoas, hoje em dia, vivem muito voltadas sobre si: sobre o seu presente, sobre o seu futuro.

O pêndulo da existência oscila, muito facilmente, entre as ilusões e as depressões.

Deseja-se muito e consegue-se pouco. O ser humano não está bem.

Na procura de uma cura para tantas feridas acumuladas, batem a todas as portas.

Um psiquiatra de renome entende que muitas questões de saúde mental são sobretudo profundas questões existenciais.

Afinal, as pessoas precisam mais de apoio espiritual do que de terapias psíquicas.

Pedro Afonso acha que «muitos pedidos de ajuda que são dirigidos ao psiquiatra seriam mais bem direccionados a um sacerdote».

No fundo, as pessoas precisam de quem as oiça.

E, de uma maneira ou de outra, andam afanosamente à procura d'Aquele que já mora dentro delas!

publicado por Theosfera às 10:32

Nascer é começar não só a viver, mas também a morrer.

É uma trivialidade, mas é também uma verdade: o maior requisito para morrer é nascer.

É aí que se inicia um caminho que conduz à morte. I

sto não nos deve deprimir, porém. Deve-nos, sim, alertar e mobilizar.

Kafka sentia-se «não apenas condenado a morrer, mas também condenado a lutar até morrer».

Eu diria que somos chamados a viver até morrer. E, à luz da fé, estamos convidados a viver até para lá da morte.

No fundo, esta viagem é curta e muito rápida. Ao contrário das outras viagens, não somos nós que vamos ao encontro da meta; é a meta que vem ao nosso encontro.

É ao nascer que começamos a morrer. É ao morrer que acabamos (definitivamente) de nascer. Para a vida que não tem fim!

publicado por Theosfera às 10:12

Hoje, 24 de Setembro, é dia de Nossa Senhora das Mercês, S. Constâncio, Sto. Andóquio, Sto. Tirso, S. Félix, Sta. Colomba Joana Gabriel e S. Vicente Maria Strambi.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

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